A Reinvenção do Rural no Rio de Janeiro: A Experiência do Café na Roça no Bairro Campo Grande / Rural's Reinvention in Rio de Janeiro: Café na Roça Experience in Campo Grande Neighborhood

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Maria Amalia Silva Alves de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pena, Ingrid Almeida de Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8841
Resumo: RESUMOO processo de integração socioeconômico, político e cultural da região denominada como Zona Oeste, na cidade do Rio de Janeiro [Brasil], foi construído em torno da concepção de vocação agrícola. O recorte espacial do trabalho é o Rio da Prata, um subbairro de Campo Grande, na referida Zona.  A orientação metodológica se dá pelo referencial teórico da Memória Social, tendo sido empregados métodos de gabinete e de campo. É apresentada uma contextualização da região em perspectiva histórica, buscando-se dialogar de forma interdisciplinar com questões inerentes às representações acerca do urbano-rural sob uma ótica reorientada para o viés ambiental, e também sobre as noções de ‘turismo’ e ‘lazer’. Tem-se como hipótese que o aumento de visitação em áreas naturais, aliado à tendência de turistificação do modo de vida de comunidades rurais têm transformado o fluxo de pessoas do bairro e produzido bens simbólicos. O trabalho discorre sobre as nuances apresentadas no processo de turistificação e destaca que é a memória do que ficou na representação social como rural. que compõe a atratividade local.PALAVRAS-CHAVETurismo Rural; Urbano-Rural; Turistificação; Rio da Prata de Campo Grande, Rio de Janeiro, Brasil. ABSTRACTThe socioeconomic, political and cultural integration process of the region known as Zona Oeste [West Zone], in the city of Rio de Janeiro [Brazil], was built on agricultural vocation conceiving. The spatial analysis of this work is Rio da Prata, a neighborhood of Campo Grande, in the West Zone. Using desk and field methods, the methodological orientation is given by the theoretical framework of Social Memory. A contextualization of the region is presented in a historical perspective, seeking to dialogue in an interdisciplinary way with issues inherent to representations about the urban-rural from a perspective reoriented towards to the environmental bias, and also about the notions of 'tourism' and 'leisure'. It is hypothesized that the increase of visitation in natural areas, allied to the tendency of turistification of rural communities’ life style changed the people flow in the neighborhood and produced symbolic goods. This work discusses the nuances presented in the turistification process and highlights that it is the memory of what remained in the social representation as rural that draws up the local attractiveness.KEYWORDSRural Tourism; Urban-Rural; Touristification; Rio da Prata, Campo Grande, Rio de Janeiro, Brazil. AUTORIAMaria Amalia Silva Alves de Oliveira – Doutora. Professora na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6526337310731511 E-mail: m_amali@hotmail.comIngrid Almeida de Barros Pena – Mestra. Doutoranda em Geografia e Meio Ambiente, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2600359724661812 E-mail: tutoratma.ingrid@gmail.com REFERÊNCIASIsayama, H. F., Araújo, M., & Silva, M. C. (2008). O lazer nos cursos de graduação em turismo de Belo Horizonte: visão dos coordenadores de curso. Caderno Virtual do Turismo, 8(3), 104-118. LinkAraújo, M & Isayama, H. F. (2009). As fronteiras entre lazer e turismo. In: Isayama, H. F., Oliveira, L. M. F., Souza, T. R., & Silva, S. R. (orgs.). Coletânea do X Seminário O Lazer em Debate. Belo Horizonte: Ufmg/Def/Celar.Camargo, L. O. de L. (1989). O que é Lazer. São Paulo: Brasiliense.Brasil. (2007). Decreto nº 6.040. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, 7 de fevereiro de 2007. LinkCarneiro, M. J. (2008). ‘Rural’ como categoria de pensamento. Ruris - Revista do Centro de Estudos Rurais, 2(1), 9-38. LinkDumazedier, J. (1976). Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva.Fernandez, A. C. F. (2009). Do Sertão Carioca ao Parque Estadual da Pedra Branca: a construção social de uma unidade de conservação à luz das políticas ambientais fluminenses e da evolução urbana do Rio de Janeiro. Tese, Doutorado em Sociologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. LinkFernandez, A. C. F. (2016). O sertão virou parque: natureza, cultura e processos de patrimonialização. Revista Estudos Históricos, 29(57), 129-148. LinkGomes, C. L. (2004). Lazer-Concepções. In: C. L. Gomes (org.). Dicionário crítico do lazer. pp. 19-125. Belo Horizonte: Autêntica.Gonçalves, J. R.  S. (1995). Em busca da autenticidade: ideologias culturais e concepções de nação no Brasil. In: G. Villas Bôas & M. A. O. Gonçalves (org.). Brasil na virada do século: o debate dos cientistas sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará.Graziano S. J., Del Grossi, M., & Campanhola, C. (2002). O que há de realmente novo no rural brasileiro (pp. 107-112). Anais... Congresso Internacional de Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável, 3. Santa Maria, RS: Edunisc. LinkLeal, P. F. (2010). Construção do agricultor ‘orgânico’: os sitiantes do Rio da Prata, Município do Rio de Janeiro (RJ). Revista Raízes, 30(2), 68-83. LinkMarcelino, N. C. (1983). Lazer e Humanização. Campinas-SP: Papirus.Mota, M. S., & Peixoto, F. C. (2006). O continuum rural-urbano na formação da zona oeste do município do Rio de Janeiro. Anais... IX Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. São Paulo. Brasil. LinkOliveira, M. A. S. A., & Mancebo, E. (2014). Lazer e turismo: reflexões conceituais a partir do caso do parque arqueológico e ambiental de São João Marcos (RJ). In: C. M. Gomes, M. R. G. Herrera, & R. M. S. Teles. (Org.). Latino-americanos em Turismo: planejamento, cidades, economia e cultural. pp. 71-98. São Paulo: Inmod.Oliveira, M. A. S. A. (2016). Zona Oeste Revisitada: memória, patrimônio e turismo. Rio de Janeiro: Lamparina.Oliveira, M. A. S. A. (2017). Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro: entre o rural e o urbano. Iluminuras, 18(45), 325-349. LinkOliveira, M. A. S. A. (2018). Memória e identidade em processos de turistificação de lugares: o caso do Cais do Valongo (RJ - Brasil). Patrimônio e Memória, 14(2), 49-74. LinkPenna-Firme, R., & Brondízio, E. (2017). Quilombolas como ‘coletividades verdes’: contestando e incorporando o ambientalismo na Mata Atlântica, Brasil. Ambiente & Sociedade, 20(2), 139-158. LinkRio de Janeiro. (2010). Decreto no 42.483 de 27 de maio. Estabelece Diretrizes para o uso público nos parques estaduais administrados pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA. Rio de Janeiro: ICMBIO. LinkSantos, L. S., & Ribeiro, J. L. F. (2007). O que querer vender quer dizer: urbanização e conflitos de terra através dos classificados imobiliários do Sertão Carioca (1927-1964). Revista IDeAS - Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, 1(1), 78-94. LinkSantos, T. N. A., & Gomes, C. L. (2016). Interfaces Lazer-Turismo: um estado do conhecimento. Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, 8(4), 419-434. LinkSilva. J. P. P. & Gamarski. E. A. (2010). Campo Grande: algumas considerações sobre seu desenvolvimento. Anais... XVI do Encontro Nacional dos Geógrafos. Porto Alegre, Brasil.Taschner, G. B. (2000). Lazer, cultura e consumo. RAE - Revista de Administração de Empresas, 40(4), 38-4. LinkTaveira, M., & Gonçalves, S. (2012). Lazer e turismo: análise teórico-conceitual (pp. 1-23). In: Anais...  5º Congresso Latino-Americano de Investigação Turística, São Paulo, Brasil.Zaoual, H. (2008). Do turismo de massa ao turismo situado: quais as transições?. Caderno Virtual de Turismo, 8(2), 1-14. LinkZimmermann, A. (1998). Planejamento e organização do turismo rural no Brasil. In J. A. Almeida, M. Riedl & J. M. Froehlich. Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável. pp 127-142. Santa Maria-RS: Ufsm. PROCESSO EDITORIALRecebido: 21 JUN 20 Aceito: 28 JAN 21 
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É apresentada uma contextualização da região em perspectiva histórica, buscando-se dialogar de forma interdisciplinar com questões inerentes às representações acerca do urbano-rural sob uma ótica reorientada para o viés ambiental, e também sobre as noções de ‘turismo’ e ‘lazer’. Tem-se como hipótese que o aumento de visitação em áreas naturais, aliado à tendência de turistificação do modo de vida de comunidades rurais têm transformado o fluxo de pessoas do bairro e produzido bens simbólicos. O trabalho discorre sobre as nuances apresentadas no processo de turistificação e destaca que é a memória do que ficou na representação social como rural. que compõe a atratividade local.PALAVRAS-CHAVETurismo Rural; Urbano-Rural; Turistificação; Rio da Prata de Campo Grande, Rio de Janeiro, Brasil. ABSTRACTThe socioeconomic, political and cultural integration process of the region known as Zona Oeste [West Zone], in the city of Rio de Janeiro [Brazil], was built on agricultural vocation conceiving. The spatial analysis of this work is Rio da Prata, a neighborhood of Campo Grande, in the West Zone. Using desk and field methods, the methodological orientation is given by the theoretical framework of Social Memory. A contextualization of the region is presented in a historical perspective, seeking to dialogue in an interdisciplinary way with issues inherent to representations about the urban-rural from a perspective reoriented towards to the environmental bias, and also about the notions of 'tourism' and 'leisure'. It is hypothesized that the increase of visitation in natural areas, allied to the tendency of turistification of rural communities’ life style changed the people flow in the neighborhood and produced symbolic goods. This work discusses the nuances presented in the turistification process and highlights that it is the memory of what remained in the social representation as rural that draws up the local attractiveness.KEYWORDSRural Tourism; Urban-Rural; Touristification; Rio da Prata, Campo Grande, Rio de Janeiro, Brazil. AUTORIAMaria Amalia Silva Alves de Oliveira – Doutora. Professora na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6526337310731511 E-mail: m_amali@hotmail.comIngrid Almeida de Barros Pena – Mestra. Doutoranda em Geografia e Meio Ambiente, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2600359724661812 E-mail: tutoratma.ingrid@gmail.com REFERÊNCIASIsayama, H. F., Araújo, M., & Silva, M. C. (2008). O lazer nos cursos de graduação em turismo de Belo Horizonte: visão dos coordenadores de curso. Caderno Virtual do Turismo, 8(3), 104-118. LinkAraújo, M & Isayama, H. F. (2009). As fronteiras entre lazer e turismo. In: Isayama, H. F., Oliveira, L. M. F., Souza, T. R., & Silva, S. R. (orgs.). Coletânea do X Seminário O Lazer em Debate. Belo Horizonte: Ufmg/Def/Celar.Camargo, L. O. de L. (1989). O que é Lazer. São Paulo: Brasiliense.Brasil. (2007). Decreto nº 6.040. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, 7 de fevereiro de 2007. LinkCarneiro, M. J. (2008). ‘Rural’ como categoria de pensamento. Ruris - Revista do Centro de Estudos Rurais, 2(1), 9-38. LinkDumazedier, J. (1976). Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva.Fernandez, A. C. F. (2009). Do Sertão Carioca ao Parque Estadual da Pedra Branca: a construção social de uma unidade de conservação à luz das políticas ambientais fluminenses e da evolução urbana do Rio de Janeiro. Tese, Doutorado em Sociologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. LinkFernandez, A. C. F. (2016). O sertão virou parque: natureza, cultura e processos de patrimonialização. Revista Estudos Históricos, 29(57), 129-148. LinkGomes, C. L. (2004). Lazer-Concepções. In: C. L. Gomes (org.). Dicionário crítico do lazer. pp. 19-125. Belo Horizonte: Autêntica.Gonçalves, J. R.  S. (1995). Em busca da autenticidade: ideologias culturais e concepções de nação no Brasil. In: G. Villas Bôas & M. A. O. Gonçalves (org.). Brasil na virada do século: o debate dos cientistas sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará.Graziano S. J., Del Grossi, M., & Campanhola, C. (2002). O que há de realmente novo no rural brasileiro (pp. 107-112). Anais... Congresso Internacional de Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável, 3. Santa Maria, RS: Edunisc. LinkLeal, P. F. (2010). Construção do agricultor ‘orgânico’: os sitiantes do Rio da Prata, Município do Rio de Janeiro (RJ). Revista Raízes, 30(2), 68-83. LinkMarcelino, N. C. (1983). Lazer e Humanização. Campinas-SP: Papirus.Mota, M. S., & Peixoto, F. C. (2006). O continuum rural-urbano na formação da zona oeste do município do Rio de Janeiro. Anais... IX Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. São Paulo. Brasil. LinkOliveira, M. A. S. A., & Mancebo, E. (2014). Lazer e turismo: reflexões conceituais a partir do caso do parque arqueológico e ambiental de São João Marcos (RJ). In: C. M. Gomes, M. R. G. Herrera, & R. M. S. Teles. (Org.). Latino-americanos em Turismo: planejamento, cidades, economia e cultural. pp. 71-98. São Paulo: Inmod.Oliveira, M. A. S. A. (2016). Zona Oeste Revisitada: memória, patrimônio e turismo. Rio de Janeiro: Lamparina.Oliveira, M. A. S. A. (2017). Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro: entre o rural e o urbano. Iluminuras, 18(45), 325-349. LinkOliveira, M. A. S. A. (2018). Memória e identidade em processos de turistificação de lugares: o caso do Cais do Valongo (RJ - Brasil). Patrimônio e Memória, 14(2), 49-74. LinkPenna-Firme, R., & Brondízio, E. (2017). Quilombolas como ‘coletividades verdes’: contestando e incorporando o ambientalismo na Mata Atlântica, Brasil. Ambiente & Sociedade, 20(2), 139-158. LinkRio de Janeiro. (2010). Decreto no 42.483 de 27 de maio. Estabelece Diretrizes para o uso público nos parques estaduais administrados pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA. Rio de Janeiro: ICMBIO. LinkSantos, L. S., & Ribeiro, J. L. F. (2007). O que querer vender quer dizer: urbanização e conflitos de terra através dos classificados imobiliários do Sertão Carioca (1927-1964). Revista IDeAS - Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, 1(1), 78-94. LinkSantos, T. N. A., & Gomes, C. L. (2016). Interfaces Lazer-Turismo: um estado do conhecimento. Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, 8(4), 419-434. LinkSilva. J. P. P. & Gamarski. E. A. (2010). Campo Grande: algumas considerações sobre seu desenvolvimento. Anais... XVI do Encontro Nacional dos Geógrafos. Porto Alegre, Brasil.Taschner, G. B. (2000). Lazer, cultura e consumo. RAE - Revista de Administração de Empresas, 40(4), 38-4. LinkTaveira, M., & Gonçalves, S. (2012). Lazer e turismo: análise teórico-conceitual (pp. 1-23). In: Anais...  5º Congresso Latino-Americano de Investigação Turística, São Paulo, Brasil.Zaoual, H. (2008). Do turismo de massa ao turismo situado: quais as transições?. Caderno Virtual de Turismo, 8(2), 1-14. LinkZimmermann, A. (1998). Planejamento e organização do turismo rural no Brasil. In J. A. Almeida, M. Riedl & J. M. Froehlich. Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável. pp 127-142. Santa Maria-RS: Ufsm. PROCESSO EDITORIALRecebido: 21 JUN 20 Aceito: 28 JAN 21 ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadeFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) eOliveira, Maria Amalia Silva Alves dePena, Ingrid Almeida de Barros2021-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8841ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 13, n. 2 (2021): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/8841/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/8841/3138Direitos autorais 2021 Maria Amalia Silva Alves de Oliveira, Ingrid Almeida de Barros Penainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-05-04T21:09:23Zoai:vkali30.ucs.br:article/8841Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2021-05-04T21:09:23Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
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O trabalho discorre sobre as nuances apresentadas no processo de turistificação e destaca que é a memória do que ficou na representação social como rural. que compõe a atratividade local.PALAVRAS-CHAVETurismo Rural; Urbano-Rural; Turistificação; Rio da Prata de Campo Grande, Rio de Janeiro, Brasil. ABSTRACTThe socioeconomic, political and cultural integration process of the region known as Zona Oeste [West Zone], in the city of Rio de Janeiro [Brazil], was built on agricultural vocation conceiving. The spatial analysis of this work is Rio da Prata, a neighborhood of Campo Grande, in the West Zone. Using desk and field methods, the methodological orientation is given by the theoretical framework of Social Memory. A contextualization of the region is presented in a historical perspective, seeking to dialogue in an interdisciplinary way with issues inherent to representations about the urban-rural from a perspective reoriented towards to the environmental bias, and also about the notions of 'tourism' and 'leisure'. It is hypothesized that the increase of visitation in natural areas, allied to the tendency of turistification of rural communities’ life style changed the people flow in the neighborhood and produced symbolic goods. This work discusses the nuances presented in the turistification process and highlights that it is the memory of what remained in the social representation as rural that draws up the local attractiveness.KEYWORDSRural Tourism; Urban-Rural; Touristification; Rio da Prata, Campo Grande, Rio de Janeiro, Brazil. AUTORIAMaria Amalia Silva Alves de Oliveira – Doutora. Professora na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/6526337310731511 E-mail: m_amali@hotmail.comIngrid Almeida de Barros Pena – Mestra. Doutoranda em Geografia e Meio Ambiente, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2600359724661812 E-mail: tutoratma.ingrid@gmail.com REFERÊNCIASIsayama, H. F., Araújo, M., & Silva, M. C. (2008). O lazer nos cursos de graduação em turismo de Belo Horizonte: visão dos coordenadores de curso. Caderno Virtual do Turismo, 8(3), 104-118. LinkAraújo, M & Isayama, H. F. (2009). As fronteiras entre lazer e turismo. In: Isayama, H. F., Oliveira, L. M. F., Souza, T. R., & Silva, S. R. (orgs.). Coletânea do X Seminário O Lazer em Debate. Belo Horizonte: Ufmg/Def/Celar.Camargo, L. O. de L. (1989). O que é Lazer. São Paulo: Brasiliense.Brasil. (2007). Decreto nº 6.040. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, 7 de fevereiro de 2007. LinkCarneiro, M. J. (2008). ‘Rural’ como categoria de pensamento. Ruris - Revista do Centro de Estudos Rurais, 2(1), 9-38. LinkDumazedier, J. (1976). Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva.Fernandez, A. C. F. (2009). Do Sertão Carioca ao Parque Estadual da Pedra Branca: a construção social de uma unidade de conservação à luz das políticas ambientais fluminenses e da evolução urbana do Rio de Janeiro. Tese, Doutorado em Sociologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. LinkFernandez, A. C. F. (2016). O sertão virou parque: natureza, cultura e processos de patrimonialização. Revista Estudos Históricos, 29(57), 129-148. LinkGomes, C. L. (2004). Lazer-Concepções. In: C. L. Gomes (org.). Dicionário crítico do lazer. pp. 19-125. Belo Horizonte: Autêntica.Gonçalves, J. R.  S. (1995). Em busca da autenticidade: ideologias culturais e concepções de nação no Brasil. In: G. Villas Bôas & M. A. O. Gonçalves (org.). Brasil na virada do século: o debate dos cientistas sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará.Graziano S. J., Del Grossi, M., & Campanhola, C. (2002). O que há de realmente novo no rural brasileiro (pp. 107-112). Anais... Congresso Internacional de Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável, 3. Santa Maria, RS: Edunisc. LinkLeal, P. F. (2010). Construção do agricultor ‘orgânico’: os sitiantes do Rio da Prata, Município do Rio de Janeiro (RJ). Revista Raízes, 30(2), 68-83. LinkMarcelino, N. C. (1983). Lazer e Humanização. Campinas-SP: Papirus.Mota, M. S., & Peixoto, F. C. (2006). O continuum rural-urbano na formação da zona oeste do município do Rio de Janeiro. Anais... IX Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. São Paulo. Brasil. LinkOliveira, M. A. S. A., & Mancebo, E. (2014). Lazer e turismo: reflexões conceituais a partir do caso do parque arqueológico e ambiental de São João Marcos (RJ). In: C. M. Gomes, M. R. G. Herrera, & R. M. S. Teles. (Org.). Latino-americanos em Turismo: planejamento, cidades, economia e cultural. pp. 71-98. São Paulo: Inmod.Oliveira, M. A. S. A. (2016). Zona Oeste Revisitada: memória, patrimônio e turismo. Rio de Janeiro: Lamparina.Oliveira, M. A. S. A. (2017). Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro: entre o rural e o urbano. Iluminuras, 18(45), 325-349. LinkOliveira, M. A. S. A. (2018). Memória e identidade em processos de turistificação de lugares: o caso do Cais do Valongo (RJ - Brasil). Patrimônio e Memória, 14(2), 49-74. LinkPenna-Firme, R., & Brondízio, E. (2017). Quilombolas como ‘coletividades verdes’: contestando e incorporando o ambientalismo na Mata Atlântica, Brasil. Ambiente & Sociedade, 20(2), 139-158. LinkRio de Janeiro. (2010). Decreto no 42.483 de 27 de maio. Estabelece Diretrizes para o uso público nos parques estaduais administrados pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA. Rio de Janeiro: ICMBIO. LinkSantos, L. S., & Ribeiro, J. L. F. (2007). 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