Associação, memória e luta das quebradeiras de coco no Maranhão: o povoado de Petrolina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Raimundo Lima dos
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Métis (Caxias do Sul. Online)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/725
Resumo: Este texto trata da luta de um grupo de quebradeiras de coco babaçu do povoado de Petrolina, no Maranhão. A luta desse grupo origina-se por ser ele contra a devastação dos babaçuais para o fabrico do carvão comercial, direcionado às empresas de ferro gusa na região. Pelas vantagens econômicas, muitas famílias da comunidade estão abandonando a prática tradicional do extrativismo, quebrando uma cadeia econômica de aproveitamento integral do coco; uma cadeia social, do trabalho comunitário; e uma cadeia cultural, dos valores, hábitos e práticas que envolvem o babaçu. Em contraposição a isso, esse grupo de mulheres fundou a Associação de Quebradeiras de Coco com o propósito de contrapor esse novo arquétipo, propondo alternativas econômicas, sociais e culturais, tendo por base a memória dos primeiros tempos de existência do povoado.
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