Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eidt, Paulino
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Métis (Caxias do Sul. Online)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224
Resumo: Este artigo teve como propósito  analisar a teia de relações culturais, econômicas e sociais que teceu a vida dos alemães do projeto “Porto Novo” (atualmente os municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis), fundado pela Companhia de Jesus, em 1926, no Extremo Oeste de Santa Catarina. A demarcação de um território cativo de 583 quilômetros quadrados, em meio ao espaço natural, objetivou a formação de cristãos perfeitos para a vida econômica, social e cultural. O projeto religioso, organizado com base na vida comunitária, além dos aspectos subjetivos apresentou soluções para problemas coletivos, entre os quais a saúde, educação e trabalho. A presente escritura, produzida a partir de uma base teórica e da pesquisa documental, mostra que o caráter coletivo e comunitário do projeto “Porto Novo” foi a opção encontrada pelos seus idealizadores para a reprodução da família camponesa. Nesse entendimento, reconhecemos que algumas propostas coletivistas produziram (e produzem) violência e intolerância com a diferença e a alteridade, culminando na produção de regimes totalitários e governos tirânicos, como bem retratados por Haesbaert (2014), Bauman (2003), Agamben (2006) e Touraine (1997). Enfim, trataremos o projeto “Porto Novo” no sentido de pertencimento cultural e enraizamento sócio-histórico.
id UCS-7_3ac5c62db8cd5fbd1d77e2367e20331a
oai_identifier_str oai:vkali30.ucs.br:article/4224
network_acronym_str UCS-7
network_name_str Métis (Caxias do Sul. Online)
repository_id_str
spelling Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa CatarinaPorto Novo. Identidade.Este artigo teve como propósito  analisar a teia de relações culturais, econômicas e sociais que teceu a vida dos alemães do projeto “Porto Novo” (atualmente os municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis), fundado pela Companhia de Jesus, em 1926, no Extremo Oeste de Santa Catarina. A demarcação de um território cativo de 583 quilômetros quadrados, em meio ao espaço natural, objetivou a formação de cristãos perfeitos para a vida econômica, social e cultural. O projeto religioso, organizado com base na vida comunitária, além dos aspectos subjetivos apresentou soluções para problemas coletivos, entre os quais a saúde, educação e trabalho. A presente escritura, produzida a partir de uma base teórica e da pesquisa documental, mostra que o caráter coletivo e comunitário do projeto “Porto Novo” foi a opção encontrada pelos seus idealizadores para a reprodução da família camponesa. Nesse entendimento, reconhecemos que algumas propostas coletivistas produziram (e produzem) violência e intolerância com a diferença e a alteridade, culminando na produção de regimes totalitários e governos tirânicos, como bem retratados por Haesbaert (2014), Bauman (2003), Agamben (2006) e Touraine (1997). Enfim, trataremos o projeto “Porto Novo” no sentido de pertencimento cultural e enraizamento sócio-histórico.Universidade de Caxias do SulEidt, Paulino2016-04-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224Métis: história & cultura; v. 14, n. 28 (2015): Religiões e Religiosidades nas Sociedades Contemporâneas2236-27621677-0706reponame:Métis (Caxias do Sul. Online)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224/2438info:eu-repo/semantics/openAccess2016-04-26T14:28:01Zoai:vkali30.ucs.br:article/4224Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/oai||revistametis@ucs.br2236-27621677-0706opendoar:2016-04-26T14:28:01Métis (Caxias do Sul. Online) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.none.fl_str_mv Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
title Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
spellingShingle Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
Eidt, Paulino
Porto Novo. Identidade.
title_short Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
title_full Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
title_fullStr Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
title_full_unstemmed Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
title_sort Porto Novo: a idealização de um reino jesuítico no Oeste de Santa Catarina
author Eidt, Paulino
author_facet Eidt, Paulino
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Eidt, Paulino
dc.subject.none.fl_str_mv
dc.subject.por.fl_str_mv Porto Novo. Identidade.
topic Porto Novo. Identidade.
description Este artigo teve como propósito  analisar a teia de relações culturais, econômicas e sociais que teceu a vida dos alemães do projeto “Porto Novo” (atualmente os municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis), fundado pela Companhia de Jesus, em 1926, no Extremo Oeste de Santa Catarina. A demarcação de um território cativo de 583 quilômetros quadrados, em meio ao espaço natural, objetivou a formação de cristãos perfeitos para a vida econômica, social e cultural. O projeto religioso, organizado com base na vida comunitária, além dos aspectos subjetivos apresentou soluções para problemas coletivos, entre os quais a saúde, educação e trabalho. A presente escritura, produzida a partir de uma base teórica e da pesquisa documental, mostra que o caráter coletivo e comunitário do projeto “Porto Novo” foi a opção encontrada pelos seus idealizadores para a reprodução da família camponesa. Nesse entendimento, reconhecemos que algumas propostas coletivistas produziram (e produzem) violência e intolerância com a diferença e a alteridade, culminando na produção de regimes totalitários e governos tirânicos, como bem retratados por Haesbaert (2014), Bauman (2003), Agamben (2006) e Touraine (1997). Enfim, trataremos o projeto “Porto Novo” no sentido de pertencimento cultural e enraizamento sócio-histórico.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-04-10
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224
url http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/4224/2438
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Caxias do Sul
dc.source.none.fl_str_mv Métis: história & cultura; v. 14, n. 28 (2015): Religiões e Religiosidades nas Sociedades Contemporâneas
2236-2762
1677-0706
reponame:Métis (Caxias do Sul. Online)
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Métis (Caxias do Sul. Online)
collection Métis (Caxias do Sul. Online)
repository.name.fl_str_mv Métis (Caxias do Sul. Online) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv ||revistametis@ucs.br
_version_ 1799306151070793728