De condição livre: as crianças e as relações parentais nos campos de Lages – SC (1871-1888)1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vicenzi, Renilda
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Letícia Maurer, Jasmini
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Métis (Caxias do Sul. Online)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/9313
Resumo: O presente texto objetiva elucidar acerca da formação de famílias negras nos Campos de Lages (Municípios de Campos Novos, Curitibanos e Lages). Nesses espaços, a economia de subsistência e a criação de animais (vacum, muar e cavalar) empregavam mão de obra escravizada, que era oriunda, principalmente, da reprodução endógena. Como sujeitos centrais da pesquisa, os ingênuos, são crianças nascidas de mãe escravizada após a promulgação da Lei n. 2.040, de 1871. A partir desses mapearam-se as famílias negras dessas localidades, desde a instituição da referida lei até a abolição da escravidão em 1888. Como fontes, empregamos os registros eclesiásticos da Igreja Católica, o Recenseamento de 1872, a legislação, e todos os disponíveis em forma eletrônica. Os resultados da pesquisa, obtidos por meio das fontes, indicam que os ingênuos formaram parte significativa dessa sociedade escravista, constituindo relações verticais e horizontais de parentela.
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