Imigrantes judeus e italianos: as relações interétnicas e a campanha de nacionalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Métis (Caxias do Sul. Online) |
Texto Completo: | https://sou.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1024 |
Resumo: | Ao longo da campanha de nacionalização, ocorrida no Brasil, nas décadas de 30 e 40 (séc. XX), durante o governo de Getúlio Vargas, evidenciou-se uma busca pela homogeneização da identidade nacional. Esse ideal de uniformização do povo brasileiro intencionava unificar toda a Nação em torno das tradições consideradas demonstrativas da “verdadeira brasilidade” e, principalmente, da obrigatoriedade de falar o idioma nacional, destruindo, assim, as referências culturais dos grupos de imigrantes. Devido à dificuldade de uma rápida assimilação da proposta governamental, a maior parte das regiões imigratórias do Rio Grande do Sul passa a ser apontada como “quistos estrangeiros”, sofrendo os rigores da política nacionalizadora de Vargas. Os imigrantes foram classificados entre “variáveis” de assimilação cultural, sendo apontados desde “bons para a nação” até chegar aos “verdadeiramente inassimiláveis”. Dessa forma, o discurso dos governantes e da imprensa passou a identificar aqueles que, de alguma forma, colaboravam com o projeto de nacionalização (como italianos e judeus) e os que em nada correspondiam às políticas nacionalizadoras (como alemães e, interessantemente, judeus). Este estudo analisa as relações que se desenvolveram entre esses grupos de imigrantes, em especial, judeus e italianos, diante das necessidades de assimilação da cultura brasileira. |
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