Que justiça deve-se aplicar? Dois tribunais coloniais privativos para os “africanos” em Moçambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Métis (Caxias do Sul. Online) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1069 |
Resumo: | Este artigo pretende analisar o processo de criação de dois tribunais privativos aos “africanos” de Moçambique, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. A fundação desses tribunais era um reflexo da ineficiência de administrar uma justiça colonial sem adaptá-la às estruturas sócio-políticas dos povos colonizados. No século XIX, as questões relacionadas ao direito civil entre os africanos eram julgadas a partir de um modelo de justiça africana, que foi apropriado pelos administradores coloniais. Entretanto, a falta de preocupação em conhecer os costumes dos “africanos” permitiu que, somente no final da década de 1920, houvesse uma tentativa de conciliação entre os sistemas jurídicos europeu e africanos, através da africanização do tribunal português, no que se refere ao direito penal. |
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Que justiça deve-se aplicar? Dois tribunais coloniais privativos para os “africanos” em MoçambiqueMoçambique; colonialismo; justiçaEste artigo pretende analisar o processo de criação de dois tribunais privativos aos “africanos” de Moçambique, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. A fundação desses tribunais era um reflexo da ineficiência de administrar uma justiça colonial sem adaptá-la às estruturas sócio-políticas dos povos colonizados. No século XIX, as questões relacionadas ao direito civil entre os africanos eram julgadas a partir de um modelo de justiça africana, que foi apropriado pelos administradores coloniais. Entretanto, a falta de preocupação em conhecer os costumes dos “africanos” permitiu que, somente no final da década de 1920, houvesse uma tentativa de conciliação entre os sistemas jurídicos europeu e africanos, através da africanização do tribunal português, no que se refere ao direito penal.Universidade de Caxias do SulThomaz, Fernanda do Nascimento2012-10-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1069Métis: história & cultura; v. 10, n. 19 (2011)2236-27621677-0706reponame:Métis (Caxias do Sul. Online)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1069/1047info:eu-repo/semantics/openAccess2012-11-14T14:53:13Zoai:vkali30.ucs.br:article/1069Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/oai||revistametis@ucs.br2236-27621677-0706opendoar:2012-11-14T14:53:13Métis (Caxias do Sul. Online) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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