A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCSAL |
Texto Completo: | http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/633 |
Resumo: | O presente artigo visa analisar a Teoria da Abstrativização no controle difuso, a fim de compreender se o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a adotar essa teoria na via incidental. Para tanto, emprega-se a abordagem dedutiva, através de fontes bibliográficas, legislativas, jurisprudenciais e periódicos científicos, também há um breve comparativo com o judicial review dos Estados Unidos. Desta maneira, discorrer-se-á sobre a proposta da tese da abstrativização que defende a alteração do tradicional papel do Senado Federal, no art. 52, X, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, para o Supremo atribuir eficácia geral às suas decisões, no controle difuso. Analisar-se-ão os fundamentos favoráveis e contrários à tese, bem como a posição do STF a respeito das jurisprudências defensivas e repressivas. Além de traçar-se-á um paralelo entre a Reclamação 4335/AC e as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 3406 e 3470, cujos recentes julgamentos resultaram na transcendência dos efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade do STF. Chegou-se ao resultado, que a postura defensiva adotada pelo Supremo impede a adesão à tese por receio de ampliar as hipóteses de cabimento da reclamação constitucional. |
id |
UCSAL-1_5a0027b9f109b447fb0db9ab562058ad |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:magneto.ucsal.br:prefix/633 |
network_acronym_str |
UCSAL-1 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCSAL |
repository_id_str |
|
spelling |
2019-01-25T21:53:26Z2019-01-252019-01-25T21:53:26Z2019-01-25http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/633O presente artigo visa analisar a Teoria da Abstrativização no controle difuso, a fim de compreender se o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a adotar essa teoria na via incidental. Para tanto, emprega-se a abordagem dedutiva, através de fontes bibliográficas, legislativas, jurisprudenciais e periódicos científicos, também há um breve comparativo com o judicial review dos Estados Unidos. Desta maneira, discorrer-se-á sobre a proposta da tese da abstrativização que defende a alteração do tradicional papel do Senado Federal, no art. 52, X, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, para o Supremo atribuir eficácia geral às suas decisões, no controle difuso. Analisar-se-ão os fundamentos favoráveis e contrários à tese, bem como a posição do STF a respeito das jurisprudências defensivas e repressivas. Além de traçar-se-á um paralelo entre a Reclamação 4335/AC e as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 3406 e 3470, cujos recentes julgamentos resultaram na transcendência dos efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade do STF. Chegou-se ao resultado, que a postura defensiva adotada pelo Supremo impede a adesão à tese por receio de ampliar as hipóteses de cabimento da reclamação constitucional.This article aims to analyze the Theory of Abstractivization in diffuse control, in order to understand if the Federal Supreme Court (STF) adopted this theory in the incidental way. For this, we discussed the proposal of the thesis of abstractivization that supports the alteration of the traditional role of the Federal Senate, in art. 52, X, of the Constitution of the Federative Republic of Brazil (CRFB) of 1988, in order to assign general efficacy to the decisions, in the diffuse control, of the Supreme, and to have the function of divulging these decisions. The arguments were favorable and contrary to the thesis, and a parallel was drawn between Complaint 4335/AC and Direct Actions of Unconstitutionality (ADIs) 3406 and 3470, whose judgments impacted the jurisprudence of the Supreme Court on the subject of the study. Also the normative instruments that materialized the abstractivization in the legislative scope were verified. The result was that there is a tendency to approximate the effects of the declaration of unconstitutionalities between diffuse and abstract models, but it can not be said that the Supreme adopted this position. To do so, we adopted the methodology of research classified as deductive, the methods of comparative and hermeneutic procedure, as well as bibliographic, legislative and jurisprudential sources.Submitted by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2019-01-25T21:53:26Z No. of bitstreams: 1 TCCSYLVIATORRES.pdf: 857270 bytes, checksum: 858f0f5eb1114140c2c516ab5f51acbb (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-25T21:53:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCCSYLVIATORRES.pdf: 857270 bytes, checksum: 858f0f5eb1114140c2c516ab5f51acbb (MD5) Previous issue date: 2019-01-25porUniversidade Catolica de SalvadorUCSALBrasilPró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)Ciências Sociais AplicadasDireitoControle de constitucionalidadeControle difusoTeoria da abstrativizaçãoJurisprudência defensivaControl of constitutionalityDiffuse controlTheory of abstractivizationDefensive judgmentA abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STFinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSilva, Tagore Trajano de Almeidahttp://lattes.cnpq.brMeirelles, Ana Therezahttp://lattes.cnpq.brSilva, Tagore Trajano de Almeidahttp://lattes.cnpq.brhttp://lattes.cnpq.brTorres, Sylvia Amoriminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/633/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTCCSYLVIATORRES.pdfTCCSYLVIATORRES.pdfapplication/pdf857270http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/633/1/TCCSYLVIATORRES.pdf858f0f5eb1114140c2c516ab5f51acbbMD51prefix/6332019-02-04 15:57:31.054oai:magneto.ucsal.br:prefix/633TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestopendoar:2019-02-04T18:57:31Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
title |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
spellingShingle |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF Torres, Sylvia Amorim Ciências Sociais Aplicadas Direito Controle de constitucionalidade Controle difuso Teoria da abstrativização Jurisprudência defensiva Control of constitutionality Diffuse control Theory of abstractivization Defensive judgment |
title_short |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
title_full |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
title_fullStr |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
title_full_unstemmed |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
title_sort |
A abstrativização do controle difuso de constitucionalidade – atual tendência do STF |
author |
Torres, Sylvia Amorim |
author_facet |
Torres, Sylvia Amorim |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, Tagore Trajano de Almeida |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Meirelles, Ana Thereza |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Silva, Tagore Trajano de Almeida |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Torres, Sylvia Amorim |
contributor_str_mv |
Silva, Tagore Trajano de Almeida Meirelles, Ana Thereza Silva, Tagore Trajano de Almeida |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Ciências Sociais Aplicadas Direito |
topic |
Ciências Sociais Aplicadas Direito Controle de constitucionalidade Controle difuso Teoria da abstrativização Jurisprudência defensiva Control of constitutionality Diffuse control Theory of abstractivization Defensive judgment |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Controle de constitucionalidade Controle difuso Teoria da abstrativização Jurisprudência defensiva Control of constitutionality Diffuse control Theory of abstractivization Defensive judgment |
description |
O presente artigo visa analisar a Teoria da Abstrativização no controle difuso, a fim de compreender se o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a adotar essa teoria na via incidental. Para tanto, emprega-se a abordagem dedutiva, através de fontes bibliográficas, legislativas, jurisprudenciais e periódicos científicos, também há um breve comparativo com o judicial review dos Estados Unidos. Desta maneira, discorrer-se-á sobre a proposta da tese da abstrativização que defende a alteração do tradicional papel do Senado Federal, no art. 52, X, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988, para o Supremo atribuir eficácia geral às suas decisões, no controle difuso. Analisar-se-ão os fundamentos favoráveis e contrários à tese, bem como a posição do STF a respeito das jurisprudências defensivas e repressivas. Além de traçar-se-á um paralelo entre a Reclamação 4335/AC e as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 3406 e 3470, cujos recentes julgamentos resultaram na transcendência dos efeitos da declaração incidental de inconstitucionalidade do STF. Chegou-se ao resultado, que a postura defensiva adotada pelo Supremo impede a adesão à tese por receio de ampliar as hipóteses de cabimento da reclamação constitucional. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-01-25T21:53:26Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-01-25 2019-01-25T21:53:26Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-01-25 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/633 |
url |
http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/633 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Catolica de Salvador |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCSAL |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Catolica de Salvador |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCSAL instname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL) instacron:UCSAL |
instname_str |
Universidade Católica de Salvador (UCSAL) |
instacron_str |
UCSAL |
institution |
UCSAL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCSAL |
collection |
Repositório Institucional da UCSAL |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/633/2/license.txt http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/633/1/TCCSYLVIATORRES.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 858f0f5eb1114140c2c516ab5f51acbb |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1767328117189246976 |