Qualidade de vida da família frente ao adoecimento renal crônico

• Autor(a) principal: Almeida, Aline Mota de
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Rabinovich, Elaine Pedreira, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1106
• topic: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar; Doença renal crônica; Diálise; Qualidade de vida; Família; SEMOC - Semana de Mobilização Científica

Trata-se de uma reflexão acerca da qualidade de vida (QV) das famílias de pessoas com doença crônica, com enfoque na doença renal crônica (DRC) e na terapia dialítica. As famílias, dados o dinamismo e as complexidades das relações, podem favorecer comportamentos de promoção e prevenção ou risco à saúde de seus membros. A QV da família pode ser comprometida frente ao adoecimento crônico, suas demandas de cuidado e complicações geradas pela doença ou tratamento. Este artigo objetiva contribuir para a reflexão acerca das demandas e mudanças geradas pelo adoecimento renal crônico e tratamento dialítico e suas repercussões na qualidade de vida da família. Trata-se de um artigo reflexivo no qual o tema foi explorado com base em referenciais bibliográficos, por meio de diálogo transdisciplinar entre diversos autores e subsidiado pela experiência da prática profissional em cuidar da pessoa e família vivenciando a doença renal crônica. Considera-se que os familiares da pessoa em diálise vivenciam situações estressantes, medo da morte, limitação nas relações sociais e lazer, cansaço físico, sobrecarga financeira, interferências no trabalho e interrupções de projetos de vida. Conhecer a QV dos familiares da pessoa com DRC e seus determinantes é fundamental para planejar ações em saúde que minimizem os efeitos danosos da sobrecarga de cuidado vivenciada pela família. Evidencia-se a necessidade de Programas e Políticas Públicas de Saúde de apoio às famílias de pessoas com DRC, o que poderá promover melhor aceitação e compreensão da doença, melhor adesão ao tratamento, e manutenção/melhoria da QV dos familiares