Família X internato misto confessional: compreensões do jovem interno acerca da abordagem da sexualidade na família e no internato
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCSAL |
Texto Completo: | http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1541 |
Resumo: | Este trabalho buscou conhecer a compreensão da abordagem da sexualidade tanto na família como na instituição que o aluno de um internato misto confessional/educacional tem, desde sua perspectiva e vivências, levando em consideração o contexto e sua influência sobre o desenvolvimento do jovem de 15 a 24 anos. A abordagem teórica foi a teoria bio-ecológica de Bronfenbrenner. Os instrumentos utilizados foram: observação “in loco”, entrevistas com os jovens do SOS solteiros; questionários semi-estruturados para jovens, pai, mãe, diretoria e preceptoria, configurando os seguintes participantes: 36 jovens entrevistados e 64 jovens que responderam ao questionário; toda a direção e preceptoria disponível do internato; 54 questionários respondidos por pai (N=25) e mãe (N=29) separadamente. A análise está ancorada nas seguintes problemáticas oriundas dos instrumentos utilizados: razões pelas quais os jovens estão no internato; quais foram as primeiras impressões; como se sentem atualmente; como é a vida no internato; como percebem as regras; que regras são difíceis de serem cumpridas; se já quebrou alguma regra, se alguma vez rompeu com as regras concernentes ao namoro e que sentimentos prevaleceram; quais foram as primeiras mudanças corporais que indicaram que já estavam deixando de ser crianças; com quem compartilhou estas mudanças; a família aborda o tema da sexualidade; como é abordado o tema em família; o internato aborda o tema; como o internato tem falado sobre o tema; se já manteve relações sexuais antes de vir ao internato; se manteve relações no internato e quais os sentimentos prevalecentes; se os diretores fizeram algum curso preparatório para trabalhar na área em que atuam; se a direção considera que as regras estão atualizadas; o que vem a ser sexualidade; como são feitos os programas de educação e orientação sexual; como é a relação deles com os jovens; a direção está capacitada para responder sobre a temática; porque os pais trouxeram os filhos para o internato confessional misto; como é abordado o tema da sexualidade na família; como o pai fala da relação sexual com o filho homem e com a filha mulher; como a mãe fala da relação sexual com o filho homem e com a filha mulher; se os pais conhecem a vida sexual de seus filhos. Concluiu-se haver concordância entre o que os jovens falaram acerca da direção, preceptoria e pais: ninguém aborda o tema da sexualidade. As descobertas nesta área têm sido feitas junto aos pares, sem a mediação da família e da instituição e de seus princípios e valores, verificando-se uma prática sexual ativa por parte de alguns dos que participaram do estudo, em locais inadequados e sem consideração pelas conseqüências. |
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2020-04-28T18:23:32Z2020-03-282020-04-28T18:23:32Z2008-07-18http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1541Este trabalho buscou conhecer a compreensão da abordagem da sexualidade tanto na família como na instituição que o aluno de um internato misto confessional/educacional tem, desde sua perspectiva e vivências, levando em consideração o contexto e sua influência sobre o desenvolvimento do jovem de 15 a 24 anos. A abordagem teórica foi a teoria bio-ecológica de Bronfenbrenner. Os instrumentos utilizados foram: observação “in loco”, entrevistas com os jovens do SOS solteiros; questionários semi-estruturados para jovens, pai, mãe, diretoria e preceptoria, configurando os seguintes participantes: 36 jovens entrevistados e 64 jovens que responderam ao questionário; toda a direção e preceptoria disponível do internato; 54 questionários respondidos por pai (N=25) e mãe (N=29) separadamente. A análise está ancorada nas seguintes problemáticas oriundas dos instrumentos utilizados: razões pelas quais os jovens estão no internato; quais foram as primeiras impressões; como se sentem atualmente; como é a vida no internato; como percebem as regras; que regras são difíceis de serem cumpridas; se já quebrou alguma regra, se alguma vez rompeu com as regras concernentes ao namoro e que sentimentos prevaleceram; quais foram as primeiras mudanças corporais que indicaram que já estavam deixando de ser crianças; com quem compartilhou estas mudanças; a família aborda o tema da sexualidade; como é abordado o tema em família; o internato aborda o tema; como o internato tem falado sobre o tema; se já manteve relações sexuais antes de vir ao internato; se manteve relações no internato e quais os sentimentos prevalecentes; se os diretores fizeram algum curso preparatório para trabalhar na área em que atuam; se a direção considera que as regras estão atualizadas; o que vem a ser sexualidade; como são feitos os programas de educação e orientação sexual; como é a relação deles com os jovens; a direção está capacitada para responder sobre a temática; porque os pais trouxeram os filhos para o internato confessional misto; como é abordado o tema da sexualidade na família; como o pai fala da relação sexual com o filho homem e com a filha mulher; como a mãe fala da relação sexual com o filho homem e com a filha mulher; se os pais conhecem a vida sexual de seus filhos. Concluiu-se haver concordância entre o que os jovens falaram acerca da direção, preceptoria e pais: ninguém aborda o tema da sexualidade. As descobertas nesta área têm sido feitas junto aos pares, sem a mediação da família e da instituição e de seus princípios e valores, verificando-se uma prática sexual ativa por parte de alguns dos que participaram do estudo, em locais inadequados e sem consideração pelas conseqüências.This study attempted to know the understanding of the sexuality approach both in the family and in the institution in which the student of a mixed boarding school (parochial/educational) has from his perspective and experience, taking into account the context and its influence over the development of the young person, from 15 to 24 years of age. The theoretical approach was the bio-ecological theory of Bronfenbrenner. The instruments used were: observation “in loco”, interviews with members of the group SOS Singles, and semi-structured questionnaires for the youth, his father, his mother, the school administration and deans. One hundred young people participated in the study, and from these, 36 were interviewed, and 64 answered the questionnaire. In addition, all the school administration and deans available on the boarding school participated, as well as 40 fathers and 40 mothers answered questionnaires separately. The analysis is anchored in the following problems found from the instruments used: reasons for which the young persons are in the boarding school; which were their first impressions; how they feel currently; how is the life in the boarding school; how they perceive the rules; which rules are difficult to be carried out; if they already broke any rule; if they sometime broke the rules concerning courtship and which feelings prevailed; which were the first physical changes that indicated that they were no longer children; with whom they shared these changes; the family approach the subject of sexuality; how the subject is discussed in the family; the boarding school approach the subject; how the boarding school has discussed about the subject; if the participants already had sexual intercourse prior to coming to the boarding school, or if they had sexual intercourse in the boarding school, and which are the prevailing feelings; if the deans had an academic preparation to work on the area they act; if the administration considers that the rules are up to date; what is sexuality; how the programs on education and sexual orientation are developed, and their relationship with the young people; is the administration capable to answer about the subject; why the parents brought their children to the mixed parochial boarding school; how is the subject of sexuality approached in the family; how the father talks about sexual intercourse with his son and with his daughter; how the mother talks about sexual intercourse with her son and with her daughter; if the parents know the sexual life of their children. It is concluded that there is an agreement in what the students said about the administration, deans and parents: nobody talks about sexuality. The discoveries in this area have been with friends, without the family and institution mediation and their principles and values. Some participants have an active sexual life, in unsuitable places and without consideration to the consequences.Submitted by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2020-04-28T18:22:43Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAODAISYALVES.pdf: 1015864 bytes, checksum: 7ee6733305a811876bbdb4745398ce95 (MD5)Approved for entry into archive by Rosemary Magalhães (rosemary.magalhaes@ucsal.br) on 2020-04-28T18:23:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAODAISYALVES.pdf: 1015864 bytes, checksum: 7ee6733305a811876bbdb4745398ce95 (MD5)Made available in DSpace on 2020-04-28T18:23:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAODAISYALVES.pdf: 1015864 bytes, checksum: 7ee6733305a811876bbdb4745398ce95 (MD5) Previous issue date: 2008-07-18porUniversidade Católica do SalvadorFamília na Sociedade ContemporâneaUCSALBrasilPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoSociais e HumanidadesMultidisciplinarSexualidadeJovemFamíliaInternatoSexualityYouthFamilyBoarding SchoolFamília X internato misto confessional: compreensões do jovem interno acerca da abordagem da sexualidade na família e no internatoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRabinovich, Elaine Pedreirahttp://lattes.cnpq.br/Franco, Anamélia Lins Silvahttp://lattes.cnpq.brRistum, Marilenahttp://lattes.cnpq.brhttp://lattes.cnpq.br/Alves, Daisy Kiekow de Britto Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/1541/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALDISSERTACAODAISYALVES.pdfDISSERTACAODAISYALVES.pdfapplication/pdf1015864http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/1541/1/DISSERTACAODAISYALVES.pdf7ee6733305a811876bbdb4745398ce95MD51prefix/15412020-04-28 15:25:55.248oai:magneto.ucsal.br:prefix/1541TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestopendoar:2020-04-28T18:25:55Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)false |
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