Consumo de alimentos em sacarose entre crianças e adolescentes com anemia falciforme: um estudo transversal

• Autor(a) principal: Bahia, Francine Coutinho
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1439
• topic: Ciências Biológicas e da Saúde; Nutrição; Anemia falciforme; Crianças; Adolescentes; Sacarose; Sickle cell anemia; Children; Adolescents; Sucrose

Investigar o consumo de alguns alimentos ricos em sacarose entre crianças e adolescentes com anemia falciforme frequentadores de uma unidade de saúde de referência em Salvador-BA. Métodos: Os dados de consumo de sacarose foram coletados por meio do Questionário de Frequência Alimentar (QFA). A frequência de consumo foi estratificada em: (a) Nunca/raro; (b) 1 a 3 vezes/mês; (c) 1 vez na semana; (d) 2 a 4 vezes na semana; (e) 4 ou mais vezes na semana. Os dados foram analisados através de planilhas e gráficos do programa Microsoft Office Excel ® 2007. Resultados: Das crianças e adolescentes avaliadas, 85% relataram consumir bala, chiclete, pirulito e jujuba, 30% chocolate em barra, 71% refrigerante tradicional, 59% refresco artificial, suco artificial 45%, e biscoito recheado 64%. Ao avaliar a frequência de consumo pelas crianças e adolescentes, a maioria relatou consumo como “nunca/raro”, para chocolate em barra 69,0% (n=29/42) e suco artificial 54,7% (n=23/42). O consumo de 2 a 4 vezes na semana de bala, chiclete, pirulito e jujuba foi de 28,5% (n=12/42), refrigerante tradicional de 23,8% (n=10/42), refresco artificial 21,4% (n=9/42), e biscoito recheado 28,5% (n=12/42). Conclusão: De maneira geral, crianças e adolescentes com anemia falciforme consomem alimentos ricos em sacarose, tornando esta população mais susceptível ao desenvolvimento da resistência à insulina e complicações metabólicas.