Políticas curriculares, diferença, pertencimento: ponderações sobre o uso do conceito de comunidades epistêmicas em chave pós-estrutural
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas (Florianópolis. Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723819412018213 |
Resumo: | Aborda-se o conceito de comunidade epistêmica tal como desenvolvido por Peter Haas, ponderando sobre possíveis (in)compatibilidades teóricas e heurísticas a partir da incorporação desse construto em pesquisas sobre políticas curriculares de corte pós-estrutural. A partir da investigação da subjetividade, da agência e da política nas teorias de Butler, Laclau e Mouffe, argumenta-se que, enquanto em um enfoque discursivo a própria atividade política produz a identificação comunitária em sentido performático, é concebível pensar que o conceito de comunidades epistêmicas segue a lógica estrutural da subjetividade política e do pertencimento, sugerindo que uma identidade grupal sólida anterior é condição para a ação social. Defende-se que a chave pós-estrutural apresenta maior produtividade e complexidade na abertura dos fenômenos políticos curriculares, embora possa ser produtivo manter aspectos característicos da abordagem das comunidades epistêmicas como forma de resguardar certa distinção sociológica das/nas linguagens de diferenciação cultural dos grupos atuantes/influentes na produção das políticas.Palavras-chave: Comunidade Epistêmica. Diferença. Políticas Curriculares. Pós-Estruturalismo. |
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Políticas curriculares, diferença, pertencimento: ponderações sobre o uso do conceito de comunidades epistêmicas em chave pós-estruturalAborda-se o conceito de comunidade epistêmica tal como desenvolvido por Peter Haas, ponderando sobre possíveis (in)compatibilidades teóricas e heurísticas a partir da incorporação desse construto em pesquisas sobre políticas curriculares de corte pós-estrutural. A partir da investigação da subjetividade, da agência e da política nas teorias de Butler, Laclau e Mouffe, argumenta-se que, enquanto em um enfoque discursivo a própria atividade política produz a identificação comunitária em sentido performático, é concebível pensar que o conceito de comunidades epistêmicas segue a lógica estrutural da subjetividade política e do pertencimento, sugerindo que uma identidade grupal sólida anterior é condição para a ação social. Defende-se que a chave pós-estrutural apresenta maior produtividade e complexidade na abertura dos fenômenos políticos curriculares, embora possa ser produtivo manter aspectos característicos da abordagem das comunidades epistêmicas como forma de resguardar certa distinção sociológica das/nas linguagens de diferenciação cultural dos grupos atuantes/influentes na produção das políticas.Palavras-chave: Comunidade Epistêmica. Diferença. Políticas Curriculares. Pós-Estruturalismo.Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC2018-09-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723819412018213Revista Linhas; v. 19 n. 41 (2018): Acervos, livros e leituras; 213 - 2411984-7238reponame:Linhas (Florianópolis. Online)instname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:(UDESC)porhttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723819412018213/pdfCopyright (c) 2018 Revista Linhasinfo:eu-repo/semantics/openAccessJúnior, Clívio Pimentel2018-09-14T15:30:52Zoai:ojs.revistas.udesc.br:article/9232Revistahttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhashttps://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/oaivera.gaspar.udesc@gmail.com||revistalinhas@gmail.com1984-72381984-7238opendoar:2018-09-14T15:30:52Linhas (Florianópolis. Online) - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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