Dançar a crise: a histeria da clínica à cena
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Urdimento (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/3201 |
Resumo: | A histeria, um fenômeno que nascera entre o final do século XIX e início do XX com evidentes características teatrais, desapareceu dos prontuários médicos e dos hospitais para se transferir aos palcos. Dos experimentos de Charcot na clínica da Salpêtrière – onde as performances das pacientes histéricas eram apresentadas a um público de médicos, intelectuais, artistas e curiosos – à dança expressiva alemã, até o Tanztheater e as mais recentes expressões do teatro-dança europeu, o gesto histérico domina a cena teatral novecentista e contemporânea. Subjacentes ao fenômeno se encontram motivações e exigências nos limites entre arte e vida, e a pesquisa – jamais interrompida ao longo de todo o século XX – de um teatro “necessário”, que substitua a palavra já ineficaz e que expresse o desconforto individual, colocando-se como instrumento de comunicação do mal-estar existencial e como terapia. |
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