Mimosa scabrella Benth. (FABACEAE): Fundamentos para o manejo e conservação/Paula Iaschitzki Ferreira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Paula Iaschitzki
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000059/000059ba.pdf
Resumo: Orientador: Adelar Mantovani
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spelling Mimosa scabrella Benth. (FABACEAE): Fundamentos para o manejo e conservação/Paula Iaschitzki Ferreira634.9Florestas ConservaçãoBracatingaOrientador: Adelar MantovaniTese (doutorado)-Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Doutorado em Produção Vegetal, Lages, 2015Bibliografia: p. 128-135Disponível em formato AcrobatMimosa scabrella Bentham é uma espécie pioneira, nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo principalmente em formações secundárias de Floresta Ombrófila Mista. Conhecida popularmente como bracatinga, apresenta potencial para desenvolvimento da cadeia produtiva no Planalto Catarinense, devido ao amplo espectro de produtos madeiráveis e não madeiráveis que pode oferecer. Em decorrência da escassez de informações ecológicas e de caráter produtivo de M. scabrella, este estudo objetivou caracterizar aspectos demográficos (estrutura e dinâmica populacional), distribuição espacial, crescimento dendrométrico, teor de carbono e a quantidade de CO2 equivalente, relacionar o potencial de ganho de biomassa sob ação de diferentes variáveis ambientais, assim como verificar o potencial facilitador desta espécie quanto ao avanço sucessional em áreas em restauração. As populações de M. scabrella estudadas estão em diferentes estádios de desenvolvimento (idade) situadas nos municípios de Bocaina do Sul, Lages, Ponte Alta e Urupema. Foram alocadas três unidades amostrais por população, com dimensões de 40x40m, subdividas em sub-parcelas de 10x10m, totalizando uma área amostral 1,92 ha. Todos os indivíduos de M. scabrella presentes nos limites das 12 unidades amostrais demarcadas foram identificados com placas de alumínio e monitorados durante dois períodos de avaliação (2012 e 2013). Todos os indivíduos presentes em cada unidade amostral foram medidos quanto o diâmetro a altura do peito (DAP), para os indivíduos adultos (DAP ¿ 5 cm a 1,3 metros de altura); o diâmetro a altura do colo (DAC), para os indivíduos regenerantes (DAP ¿ 5 cm a 1,3 metros de altura). Em cada sub-parcela foram avaliadas as seguintes variáveis ambientais: química do solo, relevo (declividade) e cobertura do dossel. O padrão de distribuição espacial foi calculado pelo Índice de Morisita para as diferentes populações e a quantidade de CO2 equivalente pela estimativa do carbono total. O levantamento da diversidade da comunidade regenerante no sub-bosque das populações foi avaliada em duas unidades amostrais por população, com dimensões de 40x20m, totalizando 800 m²/população, onde foram amostrados todos os indivíduos com altura ¿ 10 cm. As fases iniciais de desenvolvimento das populações de M. scabrella foram marcadas pela ocorrência de desbastes naturais, oriundo das pressões impostas pela competição intraespecífica. A distribuição diamétrica na população em estádio inicial demonstrou alta concentração de indivíduos nas primeiras classes e distribuição unimodal nas populações em estádio mais avançado. O padrão de distribuição espacial de M. scabrella é compatível com aqueles registrados para outras espécies pioneiras (população em estádio inicial = agregado; estádio avançado = aleatório). Estas populações demonstram potencialidades de prestação de serviço ambiental no que tange o sequestro e estocagem de carbono. As taxas de dinâmica foram definidas pela ausência de recrutamento em todas as populações e maior mortalidade na população de maior densidade (mais jovem). Os ganhos em área basal de cada população apresentaram relações com distintas variáveis ambientais, sendo estas: fertilidade do solo, declividade e cobertura do dossel. As áreas em regeneração natural, em sub-bosques de M. scabrella com diferentes idades, apresentaram diferentes padrões florístico-estruturais, os quais são compatíveis com as tendências características da dinâmica sucessional de Floresta Ombrófila Mista, onde a maior riqueza de indivíduos regenerantes foi registrada nos sub-bosques de M. scabrella com idade mais avançadasExigências do sistema: Adobe Acrobat ReaderMantovani, Adelar OrientadorUniversidade do Estado de Santa Catarina.Doutorado em Produção VegetalFerreira, Paula Iaschitzki2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000059/000059ba.pdfporpor engTexto em português com resumo em inglêsDisponível em PDF, versão on-linereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESCinstname:Universidade do Estado de Santa Catarinainstacron:UDESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-20T19:40:11Zmail@mail.com -
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Disponível em formato Acrobat
Mimosa scabrella Bentham é uma espécie pioneira, nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo principalmente em formações secundárias de Floresta Ombrófila Mista. Conhecida popularmente como bracatinga, apresenta potencial para desenvolvimento da cadeia produtiva no Planalto Catarinense, devido ao amplo espectro de produtos madeiráveis e não madeiráveis que pode oferecer. Em decorrência da escassez de informações ecológicas e de caráter produtivo de M. scabrella, este estudo objetivou caracterizar aspectos demográficos (estrutura e dinâmica populacional), distribuição espacial, crescimento dendrométrico, teor de carbono e a quantidade de CO2 equivalente, relacionar o potencial de ganho de biomassa sob ação de diferentes variáveis ambientais, assim como verificar o potencial facilitador desta espécie quanto ao avanço sucessional em áreas em restauração. As populações de M. scabrella estudadas estão em diferentes estádios de desenvolvimento (idade) situadas nos municípios de Bocaina do Sul, Lages, Ponte Alta e Urupema. Foram alocadas três unidades amostrais por população, com dimensões de 40x40m, subdividas em sub-parcelas de 10x10m, totalizando uma área amostral 1,92 ha. Todos os indivíduos de M. scabrella presentes nos limites das 12 unidades amostrais demarcadas foram identificados com placas de alumínio e monitorados durante dois períodos de avaliação (2012 e 2013). Todos os indivíduos presentes em cada unidade amostral foram medidos quanto o diâmetro a altura do peito (DAP), para os indivíduos adultos (DAP ¿ 5 cm a 1,3 metros de altura); o diâmetro a altura do colo (DAC), para os indivíduos regenerantes (DAP ¿ 5 cm a 1,3 metros de altura). Em cada sub-parcela foram avaliadas as seguintes variáveis ambientais: química do solo, relevo (declividade) e cobertura do dossel. O padrão de distribuição espacial foi calculado pelo Índice de Morisita para as diferentes populações e a quantidade de CO2 equivalente pela estimativa do carbono total. O levantamento da diversidade da comunidade regenerante no sub-bosque das populações foi avaliada em duas unidades amostrais por população, com dimensões de 40x20m, totalizando 800 m²/população, onde foram amostrados todos os indivíduos com altura ¿ 10 cm. As fases iniciais de desenvolvimento das populações de M. scabrella foram marcadas pela ocorrência de desbastes naturais, oriundo das pressões impostas pela competição intraespecífica. A distribuição diamétrica na população em estádio inicial demonstrou alta concentração de indivíduos nas primeiras classes e distribuição unimodal nas populações em estádio mais avançado. O padrão de distribuição espacial de M. scabrella é compatível com aqueles registrados para outras espécies pioneiras (população em estádio inicial = agregado; estádio avançado = aleatório). Estas populações demonstram potencialidades de prestação de serviço ambiental no que tange o sequestro e estocagem de carbono. As taxas de dinâmica foram definidas pela ausência de recrutamento em todas as populações e maior mortalidade na população de maior densidade (mais jovem). Os ganhos em área basal de cada população apresentaram relações com distintas variáveis ambientais, sendo estas: fertilidade do solo, declividade e cobertura do dossel. As áreas em regeneração natural, em sub-bosques de M. scabrella com diferentes idades, apresentaram diferentes padrões florístico-estruturais, os quais são compatíveis com as tendências características da dinâmica sucessional de Floresta Ombrófila Mista, onde a maior riqueza de indivíduos regenerantes foi registrada nos sub-bosques de M. scabrella com idade mais avançadas
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