Caracterização ecológica de populações naturais de Podocarpus lambertii Klotzsch em ambientes fragmentados do Planalto Serrano/Silvana Manfredi

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manfredi, Silvana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000059/000059ad.pdf
Resumo: Orientador: Adelar Mantovani
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Disponível em formato Acrobat
Esta pesquisa foi inspirada na concepção de trabalho do Grupo de Pesquisa em Uso e Conservação de Recursos Florestais, o qual considera que devido à complexidade da Floresta Ombrófila Mista (FOM), há necessidade da condução de pesquisas acerca da ecologia das populações que compõem essa fitofisionomia. Nesse sentido, Podocarpus lambertii Klotzsch (pinheiro-bravo) é uma espécie que aparece em alta frequência nos estudos de comunidades, além de ser uma das duas gimnospermas nativas no Sul do Brasil. Para entendimento da ecologia do pinheiro-bravo, a pesquisa e os resultados foram organizados em quatro etapas: I - estudos em nível de comunidade, visando identificar similaridades florísticas entre os locais de estudo do Planalto Serrano: Bom Jardim da Serra, Lages (localidade de Coxilha Rica) e São José do Cerrito, bem como, entre setores (transição floresta e campo - FOM/CAM, transição floresta e banhado ¿ FOM/BAN e interior do fragmento de floresta - FOM) que, aparentemente, compõe os capões característicos dessa fitofisionomia; II - descrição da estrutura dessas populações e das variáveis ambientais com influências sobre as mesmas, em todas as classes de desenvolvimento; III - identificação de condições ambientais preferenciais ao ingresso e sobrevivência da regeneração e IV - descrição de eventos fenológicos observados em indivíduos adultos. Para tal foram alocadas três parcelas permanentes de 50x50m, divididas em subparcelas de 10x10m em cada local, nas quais todos os indivíduos de pinheiro-bravo foram marcados e avaliados em 2011, sendo a regeneração reavaliada em 2013. Aspectos reprodutivos foram investigados em 10 plantas femininas e 10 plantas masculinas. Os resultados observados permitiram concluir que: i. Ocorre diferença florística entre os locais de estudo. Dentro dos locais a composição florística dos setores de transição FOM/CAM e FOM/BAN é similar. As espécies indicadoras dos setores, para cada local, não coincidem; ii. todas as populações assumiram o padrão diamétrico de J invertido e o mesmo foi observado dentro de todas as parcelas, com distribuição agregada somente em uma parcela. Sendo que a regeneração se concentrou principalmente nas bordas das parcelas, em ambientes de maior declividade e pedregosidade. Os adultos se concentram em solos de baixada, mais úmidos e profundos; iii. o ambiente preferencial para a regeneração demonstrou ser aqueles com declividade superior a 7,8%, onde os solos são mais profundos (PR>24 cm), mais úmidos e de melhor drenagem porque estão em encosta, menos resistentes à penetração e com teor de matéria orgânica inferior a 6,65%; e iv. a diferenciação dos estróbilos masculinos inicia-se em novembro de um ano e a liberação do pólen ocorre em novembro do ano seguinte, sendo que os mesmos estão presentes ao longo de todo o ano em desenvolvimento; a diferenciação dos estróbilos femininos inicia-se, em novembro, no interior da brotação terminal, de forma sincronizada com a liberação do pólen. A dispersão das sementes ocorre em abril, quando o pedúnculo carnoso apresenta-se com coloração escura
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