Análise do conhecimento dos enfermeiros de um hospital do oeste catarinense sobre o processo de doação de órgãos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra, Andréia Faria
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Udesc
Texto Completo: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/12150
Resumo: Em meados da década de 60 no Brasil, iniciaram-se as discussões sobre o tratamento de pacientes sem possibilidade terapêutica utilizando o transplante de órgãos. Tão logo ficou conhecido e foi comprovada a sua eficiência com um bom prognostico de pacientes transplantados e precisou-se regulamentar este processo. Para que o processo de doação de órgãos e transplantes fosse regulamentado criou-se a Lei 9.434 de 04 de fevereiro de 1997, que trata sobre todos os principais aspectos como, quem pode realizar a captação de órgãos, instituições autorizadas entre outros, seguindo por outras leis, decretos, portarias e resoluções. O enfermeiro como o seu papel na equipe multidisciplinar atua cada vez mais no processo de doação e captação de órgãos e tecidos com autonomia para intervir em momentos como: identificação de um potencial doador, manutenção hemodinâmica, constatação e comprovação da morte encefálica, esclarecendo duvidas e assistindo a família do doador como também avisar a central de notificação de transplantes, organizar as equipes de captação de órgãos, dentre outras incumbências. A concepção deste estudo baseou-se a fim de identificar o nível de conhecimento dos enfermeiros de um hospital do oeste catarinense sobre o processo de doação de órgãos. Utilizou-se da pesquisa quanti-qualitativa com questionário semi-estruturado totalizando 11 questões de múltipla escolha e discursivas, participaram do estudo 18 enfermeiros. Analisando os dados observou-se que os profissionais demonstraram um bom nível de conhecimento, porem, se identificou que ainda falta certo esclarecimento sobre quais órgãos podem ser doados neste processo, como funciona a lista única no estado e qual o papel do enfermeiro. Quanto as incumbências do enfermeiro muitos participantes citaram em parte o assistencialismo e a abordagem a família, desconhecendo a parte burocrática que o profissional pode assumir como responsabilidade sendo coordenador da Comissão Intra-Hospitalar. Portanto o presente estudo possibilitou identificar as maiores dificuldades destes profissionais sobre o assunto e refletir sobre o papel do profissional. Em suma, desenvolver ações para aprimorar os conhecimentos dos profissionais para que os mesmos possam identificar potenciais doadores de córneas e ossos, por exemplo, em suas unidades é muito importante para um hospital que possui uma Comissão Intra-hospitalar de doação de órgãos e tecidos para transplantes assim tendo a possibilidade de se tornar referencia em captação e com o conhecimento dos profissionais sensibilizando a população sobre o assunto.
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