A PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ACOMPANHADOS PELA CASA DA ESPERANÇA SOBRE SUAS RELAÇÕES SOCIAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, ALINE ROCHA DE
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UECE
Texto Completo: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82730
Resumo: RESUMO<br/>A pesquisa apresentada tem como objetivo investigar de que maneira os familiares<br/>de crianças com Transtorno do Espectro Autista percebem as relações sociais<br/>destes nos ambientes em que frequentam. Para tanto, utilizou-se como campo de<br/>pesquisa a Casa da Esperança, uma instituição em Fortaleza que acompanha cerca<br/>de quatrocentas famílias de pessoas autistas. Assim, a metodologia utilizada, foi,<br/>inicialmente, a pesquisa bibliográfica e documental, de forma a ampliar o<br/>conhecimento teórico do assunto, para em seguida, realizar entrevistas<br/>semiestruturadas com dois pais e duas mães acompanhados pela instituição já<br/>mencionada. As entrevistas semiestruturadas permitiram aos entrevistados discorrer<br/>sobre suas percepções acerca do tema, tornando possível realizar uma análise<br/>sobre o que foi dito por eles. Apesar de o modelo de família ter se alterado ao longo<br/>da história de maneira que, hoje, pode apresentar diversas configurações, as<br/>famílias contemporâneas herdaram do modelo burguês a centralidade na nos filhos<br/>logo, percebe-se a importância que esta tem no desenvolvimento das crianças. São<br/>os pais os primeiros a notarem sintomas do autismo que diferenciam seus filhos, tais<br/>quais: a pouca interação com outras pessoas, o apego a rotinas rígidas e a falta de<br/>interesse para brincar com brinquedos, concentrando-se em um único objeto. Os<br/>pais e mães entrevistados relatam como foi a dificuldade em conseguir um<br/>diagnóstico a as dúvidas e medos que sentiram ao recebê-lo. Nota-se que a<br/>desinformação e a falta de preparo de profissionais tornaram este momento ainda<br/>mais traumático do que o necessário. Os familiares contam sobre o tratamento na<br/>Casa da Esperança e a melhora que seus filhos vêm apresentando, garantindo<br/>assim, uma melhor interação para com as pessoas com quem convivem. Entretanto,<br/>eles também mencionam sobre a discriminação e julgamentos que sofrem de<br/>estranhos, mostrando, com isto, como a desinformação gera o preconceito.<br/>Entende-se por tanto, que é necessário um contínuo trabalho de divulgação para<br/>tornar o autismo conhecido de maneira mais ampla, apresentando suas<br/>características e mostrando que é possível uma convivência plena.<br/>Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Família. Relações Sociais.
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spelling A PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ACOMPANHADOS PELA CASA DA ESPERANÇA SOBRE SUAS RELAÇÕES SOCIAISAutistaRESUMO<br/>A pesquisa apresentada tem como objetivo investigar de que maneira os familiares<br/>de crianças com Transtorno do Espectro Autista percebem as relações sociais<br/>destes nos ambientes em que frequentam. Para tanto, utilizou-se como campo de<br/>pesquisa a Casa da Esperança, uma instituição em Fortaleza que acompanha cerca<br/>de quatrocentas famílias de pessoas autistas. Assim, a metodologia utilizada, foi,<br/>inicialmente, a pesquisa bibliográfica e documental, de forma a ampliar o<br/>conhecimento teórico do assunto, para em seguida, realizar entrevistas<br/>semiestruturadas com dois pais e duas mães acompanhados pela instituição já<br/>mencionada. As entrevistas semiestruturadas permitiram aos entrevistados discorrer<br/>sobre suas percepções acerca do tema, tornando possível realizar uma análise<br/>sobre o que foi dito por eles. Apesar de o modelo de família ter se alterado ao longo<br/>da história de maneira que, hoje, pode apresentar diversas configurações, as<br/>famílias contemporâneas herdaram do modelo burguês a centralidade na nos filhos<br/>logo, percebe-se a importância que esta tem no desenvolvimento das crianças. São<br/>os pais os primeiros a notarem sintomas do autismo que diferenciam seus filhos, tais<br/>quais: a pouca interação com outras pessoas, o apego a rotinas rígidas e a falta de<br/>interesse para brincar com brinquedos, concentrando-se em um único objeto. Os<br/>pais e mães entrevistados relatam como foi a dificuldade em conseguir um<br/>diagnóstico a as dúvidas e medos que sentiram ao recebê-lo. Nota-se que a<br/>desinformação e a falta de preparo de profissionais tornaram este momento ainda<br/>mais traumático do que o necessário. Os familiares contam sobre o tratamento na<br/>Casa da Esperança e a melhora que seus filhos vêm apresentando, garantindo<br/>assim, uma melhor interação para com as pessoas com quem convivem. Entretanto,<br/>eles também mencionam sobre a discriminação e julgamentos que sofrem de<br/>estranhos, mostrando, com isto, como a desinformação gera o preconceito.<br/>Entende-se por tanto, que é necessário um contínuo trabalho de divulgação para<br/>tornar o autismo conhecido de maneira mais ampla, apresentando suas<br/>características e mostrando que é possível uma convivência plena.<br/>Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Família. Relações Sociais.ABSTRACT<br/>The research presented aims to investigate how the families of children with Autism<br/>Spectrum Disorder realize social relations in these environments where frequent. For<br/>this purpose, it was used as a research field to Hope House, an institution in<br/>Singapore that came about four families of autistic people. Thus, the methodology<br/>used was initially the bibliographical and documentary research in order to expand<br/>the theoretical knowledge of the subject, to then conduct semi-structured interviews<br/>with two fathers and two mothers accompanied by the institution already mentioned.<br/>The semi-structured interviews allowed the respondents discuss their perceptions on<br/>the subject, making it possible to perform an analysis of what was said by them.<br/>Although the family model have changed the course of history so that today may<br/>have different configurations, contemporary families inherited the bourgeois model<br/>centrality in the children soon, realizes the importance that this has on children's<br/>development . Parents are the first to notice symptoms of autism that differentiate<br/>their children, as such: a little interaction with other people, clinging to rigid routines<br/>and lack of interest in playing with toys, focusing on a single object. Parents and<br/>interviewed mothers reported as was the difficulty in getting a diagnosis to the doubts<br/>and fears felt by embracing it. Note that if the misinformation and lack of professional<br/>preparation made this more traumatic time than necessary. Relatives tell of the<br/>treatment in the House of Hope and improves their children have shown, thus<br/>ensuring better interaction with the people with whom they live. However, they also<br/>mention about discrimination and judgments suffering of strangers showing with this<br/>as misinformation generates prejudice. It is understood therefore, that an ongoing<br/>outreach work is necessary to make known autism more broadly, with their<br/>characteristics and showing that a full coexistence is possible.<br/>Keywords: Disorder Autism Spectrum. Family. Social Relationship.Universidade Estadual do CearáESTENIO ERICSON BOTELHO DE AZEVEDOSOUZA, ALINE ROCHA DE2019-04-15T17:04:53Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82730info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UECEinstname:Universidade Estadual do Ceará (UECE)instacron:UECE2019-04-15T17:04:53Zoai:uece.br:82730Repositório InstitucionalPUBhttps://siduece.uece.br/siduece/api/oai/requestopendoar:2019-04-15T17:04:53Repositório Institucional da UECE - Universidade Estadual do Ceará (UECE)false
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