METROPOLIZAÇÃO DO CONSUMO: AS TRANSFORMAÇÕES DO COMÉRCIO VAREJISTA EM MARACANAÚ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | GeoUECE |
Texto Completo: | https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6945 |
Resumo: | As metrópoles brasileiras nos últimos vinte anos passaram por intensas transformações a partir da inserção da classe trabalhadora no consumo para além da sua reprodução social. O objetivo dessa dissertação é entender tais dinâmicas atreladas à metropolização. Nosso recorte é a metrópole de fortaleza, mas a partir de uma específica parcela que materializa essa modificação do consumo. Tal parcela é maracanaú, município da região metropolitana de fortaleza (rmf), inserido como periferia urbana. Esse maracanaú analisado é produto da intensificação do consumo de massa no brasil, a partir da década de 1990, quando políticas econômicas nacionais atingem, substancialmente, junto das configurações neoliberais, as cidades brasileiras, sobretudo as periferias das metrópoles, onde empresas estrangeiras pautadas na competitividade dos superlucros influenciaram novas demandas comerciais. É nesse contexto que o município de maracanaú, integrado à metrópole e por concentrar essa população recém-integrada no consumo de massa, torna-se espaço almejado pelas empresas comerciais, até então restritas a capital. Como objetivos específicos, procuramos: compreender a metropolização de fortaleza a partir da inserção do comércio moderno em maracanaú; analisar as transformações das dinâmicas urbanas de maracanaú, a partir da racionalização do consumo; e entender o papel de maracanaú na rmf, a partir dos fluxos gerados pelo comércio e consumo modernizado. Entendemos a metropolização como ampliação do capital no espaço – em múltiplas dimensões – quando se torna cada vez mais congruente com as dinâmicas comuns da metrópole. Como base metodológica, procuramos compreender as escalas que constituem esse processo de metropolização pela via do consumo. Neste sentido, para entendê-lo como processo materializado – e para recorte teórico-empírico –, o consumo foi interpretado como processo de manutenção do capital que necessita “moldá-lo” racionalmente. Para análise empírica, destacamos como a modernização do comércio de maracanaú se apresenta face à reprodução do capital no espaço metropolitano. A instalação das filiais comerciais em um específico eixo localizado no aglomerado urbano de maracanaú (jereissati/centro) o transformou em uma centralidade de consumo para esse município e seus vizinhos (maranguape, pacatuba e bairros periféricos de fortaleza). Nesse sentido, maracanaú, como parcela da metrópole de fortaleza, se integra ainda mais à mesma como um de seus espaços de consumo: reproduz a metrópole multicêntrica. |
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