CONDICIONANTES NATURAIS E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ECONOMIAS FUNDANTES DO RIO GRANDE DO NORTE: SUCROCULTURA E PECUÁRIA NOS SÉCULOS XVII E XVIII
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | GeoUECE |
Texto Completo: | https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6928 |
Resumo: | O território colonial brasileiro teve sua formação alicerçada pela exploração econômica do meio natural. Ao perceber-se que há uma ligação direta entre as práticas econômicas e as condições físicas do espaço natural, objetivou-se com essa pesquisa compreender e demonstrar a influência dos condicionantes naturais no desenvolvimento das atividades econômicas fundantes do território do estado do Rio Grande do Norte. Neste trabalho, deu-se ênfase aos dois primeiros ciclos econômicos que motivaram a ocupação deste território, ou seja, agricultura de cana-de-açúcar e pecuária bovina. Assim, foi realizada uma revisão da literatura existente acerca desses ciclos econômicos e suas consequências na produção territorial. Logo após se buscou entender os condicionantes naturais da área, especialmente a climatologia do estado. Por fim, ao comparar a aptidão climática, através dos resultados do Balanço Hídrico, das regiões mais produtivas de cana-de-açúcar com a de Natal, concluiu-se que a Capitania do Rio Grande apresentava condições naturais insuficientes ao desenvolvimento da sucrocultura em baixo nível técnico, ao contrário das outras capitanias do Nordeste Oriental, sendo esse o motivo principal que ocasionou sua tardia ocupação. Nessas circunstâncias, ocorreu o surgimento de uma outra atividade econômica que se desenvolveu inicialmente subsidiária a essa. A pecuária obteve grande progresso no interior do estado, de clima semiárido, já que essa região apresentava uma distância apropriada em relação ao litoral (zona canavieira) e amplas áreas com vegetação esparsa, que propiciavam sua execução extensiva próxima a canais de drenagem. |
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CONDICIONANTES NATURAIS E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ECONOMIAS FUNDANTES DO RIO GRANDE DO NORTE: SUCROCULTURA E PECUÁRIA NOS SÉCULOS XVII E XVIIIClimaCiclos EconômicosFormação TerritorialNordeste do BrasilRelação Sociedade-NaturezaO território colonial brasileiro teve sua formação alicerçada pela exploração econômica do meio natural. Ao perceber-se que há uma ligação direta entre as práticas econômicas e as condições físicas do espaço natural, objetivou-se com essa pesquisa compreender e demonstrar a influência dos condicionantes naturais no desenvolvimento das atividades econômicas fundantes do território do estado do Rio Grande do Norte. Neste trabalho, deu-se ênfase aos dois primeiros ciclos econômicos que motivaram a ocupação deste território, ou seja, agricultura de cana-de-açúcar e pecuária bovina. Assim, foi realizada uma revisão da literatura existente acerca desses ciclos econômicos e suas consequências na produção territorial. Logo após se buscou entender os condicionantes naturais da área, especialmente a climatologia do estado. Por fim, ao comparar a aptidão climática, através dos resultados do Balanço Hídrico, das regiões mais produtivas de cana-de-açúcar com a de Natal, concluiu-se que a Capitania do Rio Grande apresentava condições naturais insuficientes ao desenvolvimento da sucrocultura em baixo nível técnico, ao contrário das outras capitanias do Nordeste Oriental, sendo esse o motivo principal que ocasionou sua tardia ocupação. Nessas circunstâncias, ocorreu o surgimento de uma outra atividade econômica que se desenvolveu inicialmente subsidiária a essa. A pecuária obteve grande progresso no interior do estado, de clima semiárido, já que essa região apresentava uma distância apropriada em relação ao litoral (zona canavieira) e amplas áreas com vegetação esparsa, que propiciavam sua execução extensiva próxima a canais de drenagem.EdUECE2021-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6928Revista GeoUECE; v. 4 n. 7 (2015); 126 - 1522317-028Xreponame:GeoUECEinstname:Universidade Estadual do Ceará (UECE)instacron:UECEporhttps://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6928/5935Copyright (c) 2021 Revista GeoUECEinfo:eu-repo/semantics/openAccessMendonça Diniz, Marco Túlio Santos De Medeiros, Diogo Bernardino De Oliveira, George Pereira 2022-12-10T09:49:07Zoai:ojs.revistas.uece.br:article/6928RevistaPUBhttps://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/oaidenise.bomtempo@uece.br || eduardo.lgco@gmail.com2317-028X2317-028Xopendoar:2023-01-13T10:35:26.250923GeoUECE - Universidade Estadual do Ceará (UECE)false |
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