Potencialidades, subsídios e repercussões da teoria do autocuidado de orem para a pessoa com estoma intestinal

• Autor(a) principal: Ribeiro, Wanderson
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Amorim dos Santos, Larissa Christiny, Brito Constantino, Gabriel Nivaldo, do Carmo Neves, Keila, de Azevedo Fassarela, Bruna Porath, Ferreira Guedes, Miriam Maria
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Conexão Comciência
• Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/conexaocomciencia/article/view/8488
• topic: Estomia Cirúrgica; Teoria do Autocuidado; Cuidados de Enfermagem.

A confecção de uma estomia intestinal resulta em mudanças na rotina da pessoa, que serão evidenciadas em todos os níveis da sua vida, onde pode-se citar as necessidades de realização do autocuidado para manutenção da qualidade de vida e rotina de atividade diárias. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, tendo como fonte de informação a pesquisa de campo e abordagem qualitativa em um município da Metropolitana II, do Estado do Rio de Janeiro, com autorização do CEP em 04/09/18 sob o número 2.872.449, com objetivo de discutir o autocuidado realizado pelo paciente estomizado intestinal à luz de Dorothea Orem. A coleta de dados foi realizada através de roteiro de entrevista semiestruturada. As entrevistas foram gravadas, transcritas e posteriormente, realizado análise de conteúdo de Bardin. O Corpus do estudo foi composto por 32 entrevistas, originando 609 unidades de registro agrupadas em 3 categorias. A mutilação e reconstrução e o sistema totalmente compensatório trouxe reflexões sobre o impacto na qualidade de vida do estomizado intestinal. A condição de estomizado e o sistema parcialmente compensatório evidenciou o Isolamento social no decorrer do processo de reabilitação e o sistema de apoio-educação e a adaptação à condição de estomizado abordou a promoção da educação em saúde com os cuidados específicos com o estoma. Conclui-se que o atendimento aos pacientes com estoma exige a análise das suas condições clínicas, valorizando-se os relatos verbais do paciente, geralmente relacionados às mudanças ocorridas no modo de vida, pela não aceitação do estoma e pelo estigma causado por ele.