Confluências memoriais e o imperativo da narrativa: uma inquietação para os estudos literários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/7534 |
Resumo: | Partindo da literatura de fluxos migratórios, este artigo tenta problematizar aspectos do gerenciamento memorial e discutir formas de posicionamento diante do imperativo narrativo. Para isso, entende que toda representação memorial passa por um processo de organização narrativa, com base na qual diferentes formas de rememorar são negociadas. Desse movimento, podem emergir confluências, mas também dissonâncias memoriais, remetendo a dinâmicas entre grupos minoritários e dominantes. Para ilustrar essa questão, o artigo discute as dimensões da memória representadas no romance Ohnehin, de Doron Rabinovici, publicado em 2004. Dividida em três seções, a discussão volta sua atenção para os perigos do esmaecimento memorial, para formas de coabitação e suas transformações, por fim, para o pensamento multidirecional (ROTHBERG, 2009). Em todos esses movimentos, personagens se posicionam na esteira no imperativo narrativo, produzindo alterações, transformações ou convergências, mas também dissonância e descontinuidades. Com isso, literatura e sua discussão, nos estudos literários, contribuem para treinar o olhar para práticas narrativas e seus resultados para a memória. |
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