A poesia antirracista de Lande Onawale, em Kalunga: na mira do mercado editorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/5951 |
Resumo: | Nos últimos anos, o mercado editorial brasileiro tem apresentado índices positivos na produção e no consumo de livros no Brasil. No entanto, escritores e escritoras negras, desse país, ainda se veem diante de uma cena literária bastante restrita, sobretudo quando os seus textos se comprometem com um discurso de combate ao racismo e de empoderamento negro. Tal como verificávamos nos séculos passados, no século XXI, os altos custos, os interesses e as expectativas editoriais vigentes impõem aos autores negros a alternativa de submeter os seus textos a edições de responsabilidade própria ou ao trabalho das pequenas casas editoriais. A experiência editorial de Lande Onawale, com a publicação de seu livro Kalunga: poemas de um mar sem fim (2011), é estudada aqui, como um ponto de partida, para compreendermos exatamente essas condições de produção em que o autor é o editor do próprio texto, bem como para se perceber as relações limites entre o racismo e o mercado editorial. A partir das articulações teórico-metodológicas da crítica sociológica de Francis Don Mckenzie, no que ele chamou de Sociologia dos Textos, buscamos aqui compreender os desafios vivenciados por esses escritores diante dos obstáculos que lhe são impostos pelo mercado editorial. |
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A poesia antirracista de Lande Onawale, em Kalunga: na mira do mercado editorialNos últimos anos, o mercado editorial brasileiro tem apresentado índices positivos na produção e no consumo de livros no Brasil. No entanto, escritores e escritoras negras, desse país, ainda se veem diante de uma cena literária bastante restrita, sobretudo quando os seus textos se comprometem com um discurso de combate ao racismo e de empoderamento negro. Tal como verificávamos nos séculos passados, no século XXI, os altos custos, os interesses e as expectativas editoriais vigentes impõem aos autores negros a alternativa de submeter os seus textos a edições de responsabilidade própria ou ao trabalho das pequenas casas editoriais. A experiência editorial de Lande Onawale, com a publicação de seu livro Kalunga: poemas de um mar sem fim (2011), é estudada aqui, como um ponto de partida, para compreendermos exatamente essas condições de produção em que o autor é o editor do próprio texto, bem como para se perceber as relações limites entre o racismo e o mercado editorial. A partir das articulações teórico-metodológicas da crítica sociológica de Francis Don Mckenzie, no que ele chamou de Sociologia dos Textos, buscamos aqui compreender os desafios vivenciados por esses escritores diante dos obstáculos que lhe são impostos pelo mercado editorial. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2021-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/595110.13102/cl.v21i3.5951A Cor das Letras; v. 21 n. 3 (2020): Estudos Literários; 184-1972594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/5951/pdfCopyright (c) 2021 Universidade Estadual de Feira de Santanainfo:eu-repo/semantics/openAccessLima, Rodrigo MacielSacramento, Arivaldo de Souza2021-07-15T04:08:25Zoai:ojs3.uefs.br:article/5951Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2021-07-15T04:08:25A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
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