Uma análise lexicológica dos instrumentos e das relações de trabalho em Seara Vermelha, de Jorge Amado
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1862 |
Resumo: | Em Seara vermelha, Jorge Amado empreende a representação da cultura do povo sertanejo e, por meio de sua narrativa ficcional, faz ecoar marcas indenitárias da cultural desse povo. Tal representação só foi possível pelo uso da linguagem. A língua facultou ao homem Jorge Amado estabelecer a relação indivíduo-sociedade-identidade e cultura. O léxico é o nível da língua que melhor representa o saber de um grupo sócio-linguístico-cultural, pois representa a via de acesso para ver e representar o mundo, deixando, portanto, transparecer os valores, as crenças, os hábitos e os costumes de um grupo social do qual o indivíduo faz parte. No presente texto, almejamos apresentar uma leitura da referida obra mediada pelas lentes da lexicologia, especialmente à luz da teoria dos campos lexicais proposta por Coseriu ([1977] 1986). A análise das lexias organizadas em macro e microcampos lexicais dos instrumentos e das relações de trabalho, conforme postula Coseriu, permite fazer a interseção entre o estudo do vocabulário da obra em questão com o conjunto de valores através dos quais se manifestam as relações entre indivíduos de um mesmo grupo que partilham patrimônios comuns como, por exemplo, a cultura, a língua, a religião, os costumes. |
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Uma análise lexicológica dos instrumentos e das relações de trabalho em Seara Vermelha, de Jorge AmadoEm Seara vermelha, Jorge Amado empreende a representação da cultura do povo sertanejo e, por meio de sua narrativa ficcional, faz ecoar marcas indenitárias da cultural desse povo. Tal representação só foi possível pelo uso da linguagem. A língua facultou ao homem Jorge Amado estabelecer a relação indivíduo-sociedade-identidade e cultura. O léxico é o nível da língua que melhor representa o saber de um grupo sócio-linguístico-cultural, pois representa a via de acesso para ver e representar o mundo, deixando, portanto, transparecer os valores, as crenças, os hábitos e os costumes de um grupo social do qual o indivíduo faz parte. No presente texto, almejamos apresentar uma leitura da referida obra mediada pelas lentes da lexicologia, especialmente à luz da teoria dos campos lexicais proposta por Coseriu ([1977] 1986). A análise das lexias organizadas em macro e microcampos lexicais dos instrumentos e das relações de trabalho, conforme postula Coseriu, permite fazer a interseção entre o estudo do vocabulário da obra em questão com o conjunto de valores através dos quais se manifestam as relações entre indivíduos de um mesmo grupo que partilham patrimônios comuns como, por exemplo, a cultura, a língua, a religião, os costumes.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2017-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/186210.13102/cl.v18i2.1862A Cor das Letras; v. 18 n. 2 (2017): Estudos Linguísticos e Filológicos; 294-3022594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1862/pdfCopyright (c) 2017 Universidade Estadual de Feira de Santanainfo:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, Maria da Conceição Reis2018-02-28T00:07:26Zoai:ojs3.uefs.br:article/1862Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2018-02-28T00:07:26A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
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