Nutrição com boro na soja em função de doses, modos, épocas de aplicação e disponibilidade de água no solo

• Autor(a) principal: Silva, Renan Cesar Dias da
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/451
• topic: Glicyne max; adubação boratada; micronutriente; absorção; solo; borated fertilization; micronutrient; absorption; soil; Glicyne max; CIENCIAS AGRARIAS

A soja é uma das culturas anuais mais exigentes em Boro (B). Porém o manejo da adubação com este micronutriente deve ser realizado com prudência, particularmente em relação às doses a serem aplicadas, pois o nível adequado e tóxico são próximos. Um fator que está diretamente relacionado com a quantidade absorvida de B pelas plantas é a disponibilidade de água do solo, sendo o B transportado até as raízes por fluxo de massa e interceptação radicular. Com o objetivo de avaliar os componentes da planta e da produção, a produtividade e a nutrição com boro na cultura da soja em função de doses, épocas, modo de aplicação e disponibilidade de água no solo foram implantados dois experimentos na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri. Em casa de vegetação estabeleceu o experimento com capacidade de retenção de água (CRA) e doses de boro, com delineamento experimental inteiramente casualizados (DIC), em arranjo fatorial 3 x 5, sendo o primeiro fator três capacidades de retenção de água no solo (50, 70, 90% CRA), o segundo fator cinco doses de ácido bórico (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg dm3 ) e quatro repetições, em vasos de cinco dm3 , com a variedade NS5909. As variáveis analisadas foram massa fresca e massa seca de parte aérea, acúmulo de boro na parte aérea, acúmulo de boro na raiz, acúmulo de boro total, número de vagens planta-1 , número de grãos vagem-1 , peso de 100 grãos e produtividade de grãos planta1 . Outro experimento foi realizado a campo na fazenda experimental do Câmpus Ipameri, com delineamento em blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições. Foram testados doses, épocas e modos de aplicação. As doses foram 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 kg ha-1 de boro, em pulverização na dessecação das plantas daninhas antes da semeadura; 0,5 kg ha-1 de boro junto ao adubo NPK 2-28-18 no sulco de semeadura; aplicação foliar com 0,3 kg ha-1 , em V4, aplicação foliar com 0,3 kg ha-1 , em R1, aplicação foliar de 0,15 kg ha-1 em V4 mais 0,15 kg ha-1 em R1 de boro. As variáveis analisadas foram teor de boro na folha e grãos, acúmulo de boro na planta na fase de pleno florescimento, número de vagens por plantas, número de grãos por vagem, peso de 100 grãos e produtividade. Para todos os tratamentos foram utilizados como fonte de boro ácido bórico. Com baixa disponibilidade de água na CRA de 50% as plantas não responderam a adubação boratada, CRA 70% o acúmulo de boro é crescente, massa seca de parte aérea e raiz, numero de vagem, número de grãos por vagem e massa100 grãos aumentaram ate as doses 0,7 e 1,0 mg dm-3 , CRA 90% a soja responde de forma linear para massa seca parte aérea, raiz e acúmulo de boro. A aplicação de boro nas diferentes doses, épocas e modos não influenciaram a maioria dos componentes agronômicos testados.