Cienciometria e análise da variabilidade g enética de variedades de Han cornia speciosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/293 |
Resumo: | Hancornia speciosa, popularmente conhecida como "Mangabeira", é uma fruteira nativa do Cerrado Brasileiro que tem grande potencial econômico devido aos seus usos múltiplos. O principal interesse comercial da espécie é a produção de frutos, que são consumidos in natura ou processados para a fabricação de doces, geleias, sorvetes, sucos e licores entre outras iguarias. Como a utilização é baseada principalmente na atividade extrativista, existem trabalhos que sugerem o alto risco de extinção para a espécie. Existem seis variedades botânicas de mangabeira, que são elas: speciosa, maximilliani, lundii, cuyabensis, gardneri e pubescens, as quais diferem morfologicamente principalmente pela folha e flor. Apesar do potencial econômico da espécie, existem poucos estudos sobre a variação morfológica, diversidade genética e farmacológica da mangabeira. O levantamento dos estudos realizados com a H. speciosa, juntamente com o conhecimento de como a variabilidade genética dessa espécie é organizado entre as populações é útil para programas de conservação e melhoramento genético. Neste estudo foi realizado um levantamento ciencimétrico sobre a mangabeira com o objetivo de mostrar a importância da espécie H. speciosa, fomentar e direcionar futuras pesquisas sobre a planta. Como resultado, verificou-se um baixo índice de estudos sobre a espécie, sendo encontrados apenas 139 artigos publicados nos últimos 68 anos. Em relação às áreas de abrangência dos estudos, percebeu-se que existem poucos trabalhos sobre a caracterização morfológica, molecular e farmacológica das diferentes variedades botânicas da espécie, sendo que esses pontos devem ser mais bem explorados em pesquisas futuras. Em relação às análises de variabilidade genética, duas ferramentas foram utilizadas, os marcadores moleculares e a citogenética. Os dados com marcadores moleculares foram gerados a partir do uso de marcadores microssatélite (EST-SSR) e marcadores randômicos (RAPD). Os resultados obtidos com marcadores EST-SSR mostraram uma alta taxa de transferibilidade entre C. roseus para H. speciosa (75%), baixa heterozigosidade (He) e variabilidade loco (2 ou 3 alelos por loco). Esses resultados sugerem uma baixa diversidade genética nas amostras de mangabeira. Em relação à distribuição espacial, o índice de dissimilaridade de Jaccard e distâncias geográficas indicaram que não houve uma estruturação espacial da variabilidade genética. Em relação à taxonomia, os marcadores obtidos não são capazes de distinguir quaisquer variedades botânicas H. speciosa. Os dados gerados poderão ser utilizados no estabelecimento de estratégias de conservação, bem como no direcionamento de cruzamentos em programas de melhoramento, ampliando o conhecimento sobre uma espécie que possui potencial econômico associado à produção de frutos e de fitoterápicos. |
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Cienciometria e análise da variabilidade g enética de variedades de Han cornia speciosaCerradoFrutífera nativaMangabeiraMarcadores molecularesVariabilidade genéticaCerradoGenetic variabilityMangabeiraMolecular markersNative fruitCIENCIAS BIOLOGICASHancornia speciosa, popularmente conhecida como "Mangabeira", é uma fruteira nativa do Cerrado Brasileiro que tem grande potencial econômico devido aos seus usos múltiplos. O principal interesse comercial da espécie é a produção de frutos, que são consumidos in natura ou processados para a fabricação de doces, geleias, sorvetes, sucos e licores entre outras iguarias. Como a utilização é baseada principalmente na atividade extrativista, existem trabalhos que sugerem o alto risco de extinção para a espécie. Existem seis variedades botânicas de mangabeira, que são elas: speciosa, maximilliani, lundii, cuyabensis, gardneri e pubescens, as quais diferem morfologicamente principalmente pela folha e flor. Apesar do potencial econômico da espécie, existem poucos estudos sobre a variação morfológica, diversidade genética e farmacológica da mangabeira. O levantamento dos estudos realizados com a H. speciosa, juntamente com o conhecimento de como a variabilidade genética dessa espécie é organizado entre as populações é útil para programas de conservação e melhoramento genético. Neste estudo foi realizado um levantamento ciencimétrico sobre a mangabeira com o objetivo de mostrar a importância da espécie H. speciosa, fomentar e direcionar futuras pesquisas sobre a planta. Como resultado, verificou-se um baixo índice de estudos sobre a espécie, sendo encontrados apenas 139 artigos publicados nos últimos 68 anos. Em relação às áreas de abrangência dos estudos, percebeu-se que existem poucos trabalhos sobre a caracterização morfológica, molecular e farmacológica das diferentes variedades botânicas da espécie, sendo que esses pontos devem ser mais bem explorados em pesquisas futuras. Em relação às análises de variabilidade genética, duas ferramentas foram utilizadas, os marcadores moleculares e a citogenética. Os dados com marcadores moleculares foram gerados a partir do uso de marcadores microssatélite (EST-SSR) e marcadores randômicos (RAPD). Os resultados obtidos com marcadores EST-SSR mostraram uma alta taxa de transferibilidade entre C. roseus para H. speciosa (75%), baixa heterozigosidade (He) e variabilidade loco (2 ou 3 alelos por loco). Esses resultados sugerem uma baixa diversidade genética nas amostras de mangabeira. Em relação à distribuição espacial, o índice de dissimilaridade de Jaccard e distâncias geográficas indicaram que não houve uma estruturação espacial da variabilidade genética. Em relação à taxonomia, os marcadores obtidos não são capazes de distinguir quaisquer variedades botânicas H. speciosa. Os dados gerados poderão ser utilizados no estabelecimento de estratégias de conservação, bem como no direcionamento de cruzamentos em programas de melhoramento, ampliando o conhecimento sobre uma espécie que possui potencial econômico associado à produção de frutos e de fitoterápicos.Hancornia speciosa , popularly known as “mangabeira”, is a native fruit tree of the Brazilian Cerrado that has great economic potential due to its multiple uses. The main commercial interest of this species is the fruit production . The fruit can be eaten or processed for the manufacture of jams, jellies, ice cream, juices and liquors among other delicacies. Th is species has a high risk of extinct ion As the use of the species is base d mainly on extractive activity. H. speciosa presents six botanical varieties that they are : speciosa, maximillian i, lundii, cuyab ensis, gardneri e pubescens which morphologically mainly differ by leaf and flower. Despite the species economic potentials, there are few studies on the morphological variation, genetic and pharmacological diversity of mangabeira . Scientometric studies a bout H. speciosa can be useful for conservation and breeding projects of this species, since they can identify deficiencies and helping to direct futures researches As a result, there was a low level of studies of the species, being found only 138 article s published in the last 68 years In relation to the areas covered by the study, it was noted that there are few studies on the morphological, molecular and pharmacological of different botanical varieties of the species, and these points should be more wi dely used in future research This research identify that there are few studies about morphological, molecular and pharmacological characterization of H. speciosa botanical varieties In relation to genetic variability analysis, two tools were used, molecu lar markers and cytogenetics. The data with molecular markers were generated from the use of microsatellite markers ( EST SSR ) and random markers (RAPD). The results obtained with SSR markers showed a high rate of transferability between C. roseus H. specio sa (75%), low heterozygosity He ) and variability locus (2 or 3 alleles per locus). These results suggest low genetic diversity mangabeira samples. Regarding the spatial distribution, the dissimilarity index of Jaccard and geographical distances, showed no spatial structure of genetic variability. In rela tion to the taxonomy, the us ed markers are not able to distinguish any botanical varieties H. speciosa . The information generated can be used in establishing conservation strategies, as well as in the direc tion of crosses in improvement programs, expanding the knowledge of a species that has economic potential associated with the production of fruit and herbal medicines.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESFundação de Apoio à pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGUniversidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos NaturaisBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENACAlmeida, Luciane Madureira de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/6497788621354484Stafuzza, Nedenia BonvinoCaramori, Samantha SalomãoNogueira, Cássia Aparecida2020-04-07T17:40:08Z2015-02-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNOGUEIRA, Cássia Aparecida. Cienciometria e análise da variabilidade g enética de variedades de Han cornia speciosa. 2015. 75 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais do Cerrado) - Câmpus Central - Sede: Anápolis - CET, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/293porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2020-12-03T18:14:39Zoai:tede2:tede/293Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2020-12-03T18:14:39Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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Hancornia speciosa, popularmente conhecida como "Mangabeira", é uma fruteira nativa do Cerrado Brasileiro que tem grande potencial econômico devido aos seus usos múltiplos. O principal interesse comercial da espécie é a produção de frutos, que são consumidos in natura ou processados para a fabricação de doces, geleias, sorvetes, sucos e licores entre outras iguarias. Como a utilização é baseada principalmente na atividade extrativista, existem trabalhos que sugerem o alto risco de extinção para a espécie. Existem seis variedades botânicas de mangabeira, que são elas: speciosa, maximilliani, lundii, cuyabensis, gardneri e pubescens, as quais diferem morfologicamente principalmente pela folha e flor. Apesar do potencial econômico da espécie, existem poucos estudos sobre a variação morfológica, diversidade genética e farmacológica da mangabeira. O levantamento dos estudos realizados com a H. speciosa, juntamente com o conhecimento de como a variabilidade genética dessa espécie é organizado entre as populações é útil para programas de conservação e melhoramento genético. Neste estudo foi realizado um levantamento ciencimétrico sobre a mangabeira com o objetivo de mostrar a importância da espécie H. speciosa, fomentar e direcionar futuras pesquisas sobre a planta. Como resultado, verificou-se um baixo índice de estudos sobre a espécie, sendo encontrados apenas 139 artigos publicados nos últimos 68 anos. Em relação às áreas de abrangência dos estudos, percebeu-se que existem poucos trabalhos sobre a caracterização morfológica, molecular e farmacológica das diferentes variedades botânicas da espécie, sendo que esses pontos devem ser mais bem explorados em pesquisas futuras. Em relação às análises de variabilidade genética, duas ferramentas foram utilizadas, os marcadores moleculares e a citogenética. Os dados com marcadores moleculares foram gerados a partir do uso de marcadores microssatélite (EST-SSR) e marcadores randômicos (RAPD). Os resultados obtidos com marcadores EST-SSR mostraram uma alta taxa de transferibilidade entre C. roseus para H. speciosa (75%), baixa heterozigosidade (He) e variabilidade loco (2 ou 3 alelos por loco). Esses resultados sugerem uma baixa diversidade genética nas amostras de mangabeira. Em relação à distribuição espacial, o índice de dissimilaridade de Jaccard e distâncias geográficas indicaram que não houve uma estruturação espacial da variabilidade genética. Em relação à taxonomia, os marcadores obtidos não são capazes de distinguir quaisquer variedades botânicas H. speciosa. Os dados gerados poderão ser utilizados no estabelecimento de estratégias de conservação, bem como no direcionamento de cruzamentos em programas de melhoramento, ampliando o conhecimento sobre uma espécie que possui potencial econômico associado à produção de frutos e de fitoterápicos. |
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