Mudanças climáticas e a previsão de risco futuro para fasciolose bovina no estado do Espírito Santo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Deivid França
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Martins, Isabella Vilhena Freire, Santos, Gleissy Mary Amaral Dino Alves dos, Santos, Alexandre Rosa dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/16247
Resumo: As mudanças climáticas esperadas para os próximos anos podem ocasionar grande impacto sobre as parasitoses intestinais de ruminantes em todo o mundo. Neste sentido, organismos pertencentes à classe Trematoda parecem ser altamente sensíveis a alterações nos padrões de temperatura e precipitação causados por eventuais alterações climáticas. Assim, foram elaborados mapas de previsão de risco atual e futuro para Fasciola hepatica no estado do Espírito Santo, Sudeste do Brasil, utilizando como base o aumentos na temperatura que variaram de 1°C a 5°C. Fatores ambientais e climáticos, como a temperatura, precipitação, a altitude e a declividade foram utilizados para a geração de mapas de risco para fasciolose por meio do programa ArcGIS / ArcInfo 10.1. As áreas de alto risco resultaram em um total de 35,42% para o risco atual e tenderam a diminuir com o aumento da temperatura para os próximos 100 anos, o que favoreceu uma redução de 35,42% para 33,84% nestas regiões. As localidades  classificadas em baixo risco apresentaram aumentos significativos de suas áreas para temperaturas de até 5°C, com valores que variaram de 24,65% a 28,26% de suas áreas. Estes modelos de previsões utilizando aumentos nas temperaturas na geração de mapas de risco para F. hepatica foram as primeiras realizadas no Brasil e, assim como as demais, representaram uma tendência para auxílio na elaboração de políticas de sanidade animal voltadas para as regiões que demonstraram ser potencialmente aptas para o risco da fasciolose bovina.
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