Desempenho inicial do milho em resposta a ácidos húmicos isolados de esterco bovino e cama de aviário
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Semina. Ciências Agrárias (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17779 |
Resumo: | O milho é cultivado em todo o país, produzindo quantidades variáveis conforme o investimento em tecnologia. Dentre essas tecnologias, destaca-se o uso de sementes melhoradas, associadas com adequado manejo integrado dos fatores de produção, tais como a correção e fertilização dos solos, a irrigação, o controle fitossanitário e de competidores e, mais recentemente, o uso de biorreguladores, buscando otimizar a produtividade. De forma análoga aos reguladores de crescimento sintéticos, como as auxinas, as substâncias húmicas da matéria orgânica apresentam um efeito estimulante em plantas. Contudo, a bioatividade e a concentração ótima das substâncias húmicas variam de acordo com as espécies vegetais e com matérias primas das quais elas foram isoladas. Por essas razões, este trabalho teve como objetivo estudar o crescimento e desenvolvimento do milho, em resposta à aplicação de diferentes concentrações de ácidos húmicos, via tratamento de sementes. Os tratamentos constituíramse de duas fontes de ácidos húmicos (esterco bovino e cama de aviário) utilizando cinco concentrações (0, 10, 20, 30 e 40 mmol L-1 de C) das respectivas soluções, aplicado via tratamentos de sementes em um bioensaio conduzido em casa de vegetação. Ao final do experimento (45 dias após a germinação), as plantas foram avaliadas biometricamente e nutricionalmente. Os resultados mostraram incrementos significativos no crescimento e desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular, e acumulo significativo dos nutrientes N e P com a aplicação de ácidos húmicos isolados de esterco bovino, sendo que os mesmos não ocorreram com a aplicação de ácidos húmicos isolados de cama de aviário. Assim o uso de bioestimulantes à base de ácidos húmicos isolados de esterco bovino é positivo e complementar comparativamente aos insumos geralmente usados no tratamento de sementes de milho. |
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Desempenho inicial do milho em resposta a ácidos húmicos isolados de esterco bovino e cama de aviárioCorn initial vigor in response to humic acids from bovine manure and poultry litterBioativitividadeMatéria orgânica do soloQuímica e fertilidade do soloSubstâncias húmicas.BioactivityHumic substancesSoil chemistry and fertilitySoil organic matter.Ciência do SoloO milho é cultivado em todo o país, produzindo quantidades variáveis conforme o investimento em tecnologia. Dentre essas tecnologias, destaca-se o uso de sementes melhoradas, associadas com adequado manejo integrado dos fatores de produção, tais como a correção e fertilização dos solos, a irrigação, o controle fitossanitário e de competidores e, mais recentemente, o uso de biorreguladores, buscando otimizar a produtividade. De forma análoga aos reguladores de crescimento sintéticos, como as auxinas, as substâncias húmicas da matéria orgânica apresentam um efeito estimulante em plantas. Contudo, a bioatividade e a concentração ótima das substâncias húmicas variam de acordo com as espécies vegetais e com matérias primas das quais elas foram isoladas. Por essas razões, este trabalho teve como objetivo estudar o crescimento e desenvolvimento do milho, em resposta à aplicação de diferentes concentrações de ácidos húmicos, via tratamento de sementes. Os tratamentos constituíramse de duas fontes de ácidos húmicos (esterco bovino e cama de aviário) utilizando cinco concentrações (0, 10, 20, 30 e 40 mmol L-1 de C) das respectivas soluções, aplicado via tratamentos de sementes em um bioensaio conduzido em casa de vegetação. Ao final do experimento (45 dias após a germinação), as plantas foram avaliadas biometricamente e nutricionalmente. Os resultados mostraram incrementos significativos no crescimento e desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular, e acumulo significativo dos nutrientes N e P com a aplicação de ácidos húmicos isolados de esterco bovino, sendo que os mesmos não ocorreram com a aplicação de ácidos húmicos isolados de cama de aviário. Assim o uso de bioestimulantes à base de ácidos húmicos isolados de esterco bovino é positivo e complementar comparativamente aos insumos geralmente usados no tratamento de sementes de milho. Corn is grown throughout the country, with its yields varying according to the technology investment. Among the technologies that seek to optimize productivity, the focus is on the use of improved seeds, which is associated with the properly integrated management of production factors such as pH adjustment and soil fertilization, irrigation, pest control and competitors, and more recently, the use of plant growth regulators. Analogous to synthetic growth regulators such as auxins, humic substances in organic matter have a stimulating effect on plants. However, the bioactivity and optimum concentration of humic substances vary with the type of plant and the type of raw materials used for their isolation. This work aimed to study the growth and development of maize in response to the treatment of seeds by different concentrations of humic acids. The treatments involved the application of two sources of humic acid (bovine manure and poultry litter) and five concentrations (0, 10, 20, 30, and 40 mmol L-1 of C) of humic acid solutions to seeds in a bioassay carried out in a greenhouse. At the end of the experiment (45 days after germination), plants were evaluated biometrically and nutritionally. The results showed a significant increase in the growth and development of shoots and roots, and there was a significant accumulation of N and P after the application of humic acid isolated from bovine manure. These effects did not occur with the application of humic acid isolated from poultry litter. Therefore, biostimulation by humic acids isolated from bovine manure showed positive results and was complementary as compared to the effects of other inputs commonly used in the treatment of maize seeds.UEL2015-07-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/1777910.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p1863Semina: Ciências Agrárias; Vol. 36 No. 3Supl1 (2015); 1863-1874Semina: Ciências Agrárias; v. 36 n. 3Supl1 (2015); 1863-18741679-03591676-546Xreponame:Semina. Ciências Agrárias (Online)instname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17779/pdf_725Copyright (c) 2015 Semina: Ciências Agráriashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMelo, Raphael Oliveira deBaldotto, Marihus AltoéBaldotto, Lílian Estrela Borges2023-01-12T16:14:18Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17779Revistahttp://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrariasPUBhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/oaisemina.agrarias@uel.br1679-03591676-546Xopendoar:2023-01-12T16:14:18Semina. Ciências Agrárias (Online) - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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