A língua portuguesa: um instrumento disciplinador?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Signum: Estudos da Linguagem |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/8544 |
Resumo: | Sabemos que o ensino de Língua Portuguesa está centrado em uma metodologia voltada para a prescrição, provocando o insucesso dos estudantes quando avaliados. Tentamos, então, entender por que os professores de língua materna ainda persistem em tal perspectiva de ensino, utilizando as teorias de Foucault (1997, 1997a, 2003), acerca dos procedimentos de controle dos discursos, da sociedade do discurso e da sociedade disciplinar. Em relação ao primeiro, entendemos que a Língua Portuguesa, na medida em que se torna uma disciplina, traz em seu bojo, um conjunto de verdades a ser ensinado / aprendido; quanto à segunda, pressupomos que os professores de língua materna são partícipes de uma sociedade de discurso, controlando as verdades a eles sancionadas; à terceira, por seu turno, cabe controlar o comportamento dos sujeitos, tornando-os dóceis e disciplinados. Consequentemente, o poder disciplinador produz igualmente um saber. Essa teoria é aplicada na análise dos discursos de professores de língua, a partir de entrevistas em dez escolas no Estado de Sergipe, nos municípios de Itabaiana e Aracaju. A análise se configura como qualitativa. |
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A língua portuguesa: um instrumento disciplinador?Ensino de Língua PortuguesaAnálise de DiscursoControle dos Discursos.Sabemos que o ensino de Língua Portuguesa está centrado em uma metodologia voltada para a prescrição, provocando o insucesso dos estudantes quando avaliados. Tentamos, então, entender por que os professores de língua materna ainda persistem em tal perspectiva de ensino, utilizando as teorias de Foucault (1997, 1997a, 2003), acerca dos procedimentos de controle dos discursos, da sociedade do discurso e da sociedade disciplinar. Em relação ao primeiro, entendemos que a Língua Portuguesa, na medida em que se torna uma disciplina, traz em seu bojo, um conjunto de verdades a ser ensinado / aprendido; quanto à segunda, pressupomos que os professores de língua materna são partícipes de uma sociedade de discurso, controlando as verdades a eles sancionadas; à terceira, por seu turno, cabe controlar o comportamento dos sujeitos, tornando-os dóceis e disciplinados. Consequentemente, o poder disciplinador produz igualmente um saber. Essa teoria é aplicada na análise dos discursos de professores de língua, a partir de entrevistas em dez escolas no Estado de Sergipe, nos municípios de Itabaiana e Aracaju. A análise se configura como qualitativa. UEL2011-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresEntrevista semi-estruturadaapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/854410.5433/2237-4876.2011v14n2p117Signum: Estudos da Linguagem; Vol. 14 No. 2 (2011): Volume Atemático; 117-134Signum: Estudos da Linguagem; v. 14 n. 2 (2011): Volume Atemático; 117-1342237-4876reponame:Signum: Estudos da Linguageminstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/8544/9563Barros, Maria Emília de Rodat Aguiar Barretoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-16T18:22:05Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8544Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signumPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/oai||signum@uel.br2237-48761516-3083opendoar:2022-11-16T18:22:05Signum: Estudos da Linguagem - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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