Epistemology and history of enunciation and of figurativity concepts in the french semiotics
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Entretextos |
Texto Completo: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/28291 |
Resumo: | In this paper, we examine through historiography the concepts of enunciation and figurativity in order to demonstrate how they emerged and developed in the French semiotics, discipline that is concerned with the meaning and how it is built in the discourse. Considering the operationality of both concepts in the discourse and the fact that in the discursive semantics the figurativity is responsible for the recognition of discourse as true, we also seek to explicit how the enunciation and the figurativity are related. We realize that both concepts were previously conceived as elements of the analysis only present in the discursive semantics, but they began to integrate all levels in the meaning generative path in a second moment. Besides, both started to occupy a prominent place in the semiotics after De l’imperfection was published by A. J. Greimas. To achieve this result, we applied to the research the linguistic historiography methodology, discipline known for its description and interpretation of products and the results of history works of a science or a concept through a survey of authors and his bibliography. The method developed by researchers as E. F. K. Koerner, P. Swiggers and C. Altman, consists of periodizing, interpreting the transformations occurred in the concepts and describing them, by aiming the establishment, the foundation and the development of theory or the historiographed concept, which, in this study, are the concepts of enunciation and figurativity from the studies done by A. J. Greimas, J. Fontanille, J.-C. Coquet, D. Bertrand, among other semioticians. |
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Epistemology and history of enunciation and of figurativity concepts in the french semioticsEpistemología e historia de los conceptos de enunciación y de la figuratividad en la semiótica francesaEpistemologia e história dos conceitos de enunciação e de figuratividade na semiótica francesaEnunciationFigurativityLinguistic historiographySemioticsEnunciaçãoFiguratividadeHistoriografia linguísticaSemióticaEnunciaçãoFiguratividadeHistoriografia linguísticaSemióticaIn this paper, we examine through historiography the concepts of enunciation and figurativity in order to demonstrate how they emerged and developed in the French semiotics, discipline that is concerned with the meaning and how it is built in the discourse. Considering the operationality of both concepts in the discourse and the fact that in the discursive semantics the figurativity is responsible for the recognition of discourse as true, we also seek to explicit how the enunciation and the figurativity are related. We realize that both concepts were previously conceived as elements of the analysis only present in the discursive semantics, but they began to integrate all levels in the meaning generative path in a second moment. Besides, both started to occupy a prominent place in the semiotics after De l’imperfection was published by A. J. Greimas. To achieve this result, we applied to the research the linguistic historiography methodology, discipline known for its description and interpretation of products and the results of history works of a science or a concept through a survey of authors and his bibliography. The method developed by researchers as E. F. K. Koerner, P. Swiggers and C. Altman, consists of periodizing, interpreting the transformations occurred in the concepts and describing them, by aiming the establishment, the foundation and the development of theory or the historiographed concept, which, in this study, are the concepts of enunciation and figurativity from the studies done by A. J. Greimas, J. Fontanille, J.-C. Coquet, D. Bertrand, among other semioticians.Neste trabalho, historiografamos os conceitos de enunciação e de figuratividade para demonstrarmos como despontaram e se desenvolveram na semiótica francesa, disciplina que se preocupa com o modo como o sentido é construído no discurso. Considerando a operacionalidade desses dois conceitos no discurso e o fato de na semântica discursiva a figuratividade ser responsável pelo reconhecimento do discurso como verdadeiro, também buscamos explicitar como a enunciação e a figuratividade se relacionam. Percebemos que os dois conceitos foram concebidos inicialmente como elementos de análise presentes apenas na semântica discursiva, mas passaram a integrar todos os níveis do percurso gerativo do sentido em um segundo momento. Além disso, ambos passaram a ocupar um lugar de destaque dentro da semiótica após a publicação de De l’imperfection, de A. J. Greimas. Para chegarmos a esse resultado, aplicamos à pesquisa a metodologia da historiografia linguística, disciplina conhecida por descrever e interpretar os produtos e os trabalhos resultantes da história de uma ciência ou de um conceito através de um levantamento dos autores e de sua bibliografia. O método desenvolvido por pesquisadores como E. F. K. Koerner, P. Swiggers e C. Altman, consiste em periodizar, interpretar as transformações sofridas pelos conceitos e descrevê-las visando ao estabelecimento, à fundamentação e ao desenvolvimento da teoria ou do conceito historiografado, que, neste estudo, são os conceitos de enunciação e de figuratividade a partir de estudos realizados por A. J. Greimas, J. Fontanille, J.-C. Coquet, D. Bertrand, entre outros semioticistas.Neste trabalho, historiografamos os conceitos de enunciação e de figuratividade para demonstrarmos como despontaram e se desenvolveram na semiótica francesa, disciplina que se preocupa com o modo como o sentido é construído no discurso. Considerando a operacionalidade desses dois conceitos no discurso e o fato de na semântica discursiva a figuratividade ser responsável pelo reconhecimento do discurso como verdadeiro, também buscamos explicitar como a enunciação e a figuratividade se relacionam. Percebemos que os dois conceitos foram concebidos inicialmente como elementos de análise presentes apenas na semântica discursiva, mas passaram a integrar todos os níveis do percurso gerativo do sentido em um segundo momento. Além disso, ambos passaram a ocupar um lugar de destaque dentro da semiótica após a publicação de De l’imperfection, de A. J. Greimas. Para chegarmos a esse resultado, aplicamos à pesquisa a metodologia da historiografia linguística, disciplina conhecida por descrever e interpretar os produtos e os trabalhos resultantes da história de uma ciência ou de um conceito através de um levantamento dos autores e de sua bibliografia. O método desenvolvido por pesquisadores como E. F. K. Koerner, P. Swiggers e C. Altman, consiste em periodizar, interpretar as transformações sofridas pelos conceitos e descrevê-las visando ao estabelecimento, à fundamentação e ao desenvolvimento da teoria ou do conceito historiografado, que, neste estudo, são os conceitos de enunciação e de figuratividade a partir de estudos realizados por A. J. Greimas, J. Fontanille, J.-C. Coquet, D. Bertrand, entre outros semioticistas.Universidade Estadual de Londrina2017-11-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Históricaapplication/pdfhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/2829110.5433/1519-5392.2017v17n2p275Entretextos; v. 17 n. 2 (2017); 275 - 3022764-08091519-5392reponame:Revista Entretextosinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELporhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/28291/23685Copyright (c) 2017 Entretextosinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Prado, Maria GoretiSantos, Flavia Karla Ribeiro2021-03-24T18:02:51Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/28291Revistahttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextosPUBhttps://www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/oai||entretextos.uel@gmail.com|| ppgel@uel.br|| laudi@uel.br1519-53922764-0809opendoar:2021-03-24T18:02:51Revista Entretextos - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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