ESTRUTURA E PROPRIEDADES DO AGROECOSSISTEMA “VIDA VERDE” EM ITABAIANA (SE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Juliano Silva
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Sales, Maria José Dias, Silva, Thassia Barbosa, Araujo Filho, Renisson Neponuceno, Holanda, Francisco Sandro Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Geografia (Londrina)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/7765
Resumo: Os agroecossistemas são considerados sistemas ecológicos modificados pelo ser humano com finalidade de produzir comida, fibras ou outros produtos agrícolas. Também são considerados como um conjunto ou um arranjo de componentes unidos que se relaciona de tal maneira que formam ou atuam como um único sistema, formado por várias interações intrínsecas que define as suas características e suas propriedades. O objetivo deste trabalho foi representar o fluxo de energia e as interações entre os componentes do agroecossistema “Vida Verde”, assim como avaliar as suas propriedades como sustentabilidade, produtividade, estabilidade, equidade e autonomia.  O agroecossistema “Vida Verde” está localizado no Cinturão Verde de produção de hortaliças da cidade de Itabaiana, estado de Sergipe. Foram coletados dados “in situ” por meio de entrevistas com interlocutores locais e pesquisa das informações relevantes para o estudo. Os dados coletados propiciaram a construção de um circuito sistêmico que caracteriza as entradas, saídas e interações de massa e energia entre os subsistemas do “Sistema Vida Verde”, permitindo a análise das propriedades deste agroecossistema. Foi identificado que vários subsistemas compõem o agroecossistema avaliado, como: subsistemas culturas, danos, solo, estufa, reserva e invasoras que interagem entre si, além de diversas entradas (inputs) de massa e energia e saídas (outputs) por meio da produção de hortaliças, ervas medicinais e resíduos. O agroecossistema estudado apresenta boa produtividade, estabilidade, sustentabilidade, porém não apresentou autonomia e equidade, necessitando da aplicação de novas tecnologias e outras alternativas de mercado, para melhorar a sua viabilidade econômica.
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