Uso da metodologia emergética para avaliação da sustentabilidade de agroecossistemas de produção de grãos
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1361 |
Resumo: | A sustentabilidade está pautada no difícil equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação dos recursos naturais, sendo a agricultura uma das áreas estratégicas na busca deste objetivo. Sistemas produtivos de grãos demandam grande quantidade de energia e recursos no seu processo produtivo. Soja, milho e feijão são as culturas graníferas mais cultivadas no Brasil, somando quase 50 milhões de hectares. A metodologia emergética apresenta uma proposta de avaliação da sustentabilidade para sistemas de produção a partir da emergia. Trata-se de uma abordagem energética, com base na termodinâmica e na ecologia de sistemas e que tem sido utilizada em diversos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade de sistemas de produção de soja, milho e feijão em plantio direto e convencional, por meio da metodologia emergética, a partir de dados coletados em experimento de campo. O experimento foi conduzido durante as safras de 2013/14, 2014/15 e 2015/16. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os sistemas de produção, com diferentes arranjos de rotação de culturas sendo: T1 (sistema 1/plantio direto: aveia+nabo/feijão - aveia/milho - aveia+ervilhaca/milho), T2 (sistema 2/plantio direto: aveia+ervilhaca/soja - ervilhaca/milho - aveia+nabo/soja) e T3 (sistema 3/plantio convencional: pousio de inverno e feijão, milho e soja no verão). As análises emergéticas seguiram as três etapas metodológicas básicas propostas por Odum (1996): (1) elaboração do diagrama ecossistêmico; (2) construção das tabelas para o cálculo da emergia total e, (3) discussão dos indicadores emergéticos obtidos. Foram utilizados os indicadores emergéticos clássicos: emergia total do sistema (Y), transformidade do sistema (TR), taxa de rendimento emergético (EYR), renovabilidade (R%), taxa de investimento emergético (EIR), carga ambiental (ELR) e índice de sustentabilidade emergética (ESI). Os resultados obtidos foram: ESI, 2,26 - 2,93 - 1,17 e R% 50,62% - 54,83% - 34,43% para T1, T2 e T3, respectivamente. O uso da metodologia emergética para a avaliação da sustentabilidade em sistemas de produção de grãos, com base neste estudo, mostrou-se coerente e adequado. Concluiu-se que os sistemas manejados em plantio direto, com rotação de culturas e coberturas de inverno, (T1 e T2), apresentaram os melhores You created this PDF from an application that is not licensed to print to novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 13 indicadores ambientais e econômicos e as melhores respostas energéticas (razão entre emergia gasta e energia produzida), sendo sustentáveis em médio e longo prazo e que o sistema manejado em plantio convencional com pousio de inverno (T3) é insustentável em longo prazo. |
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Beutler, Amauri NelsonGalon, LeandroRadunz, André LuizMossi, Altemir JoséPauletti, Elisson Stephânio Savi2016-09-152017-10-11T10:55:33Z2016-112017-10-11T10:55:33Z2017-10https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1361A sustentabilidade está pautada no difícil equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação dos recursos naturais, sendo a agricultura uma das áreas estratégicas na busca deste objetivo. Sistemas produtivos de grãos demandam grande quantidade de energia e recursos no seu processo produtivo. Soja, milho e feijão são as culturas graníferas mais cultivadas no Brasil, somando quase 50 milhões de hectares. A metodologia emergética apresenta uma proposta de avaliação da sustentabilidade para sistemas de produção a partir da emergia. Trata-se de uma abordagem energética, com base na termodinâmica e na ecologia de sistemas e que tem sido utilizada em diversos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sustentabilidade de sistemas de produção de soja, milho e feijão em plantio direto e convencional, por meio da metodologia emergética, a partir de dados coletados em experimento de campo. O experimento foi conduzido durante as safras de 2013/14, 2014/15 e 2015/16. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os sistemas de produção, com diferentes arranjos de rotação de culturas sendo: T1 (sistema 1/plantio direto: aveia+nabo/feijão - aveia/milho - aveia+ervilhaca/milho), T2 (sistema 2/plantio direto: aveia+ervilhaca/soja - ervilhaca/milho - aveia+nabo/soja) e T3 (sistema 3/plantio convencional: pousio de inverno e feijão, milho e soja no verão). As análises emergéticas seguiram as três etapas metodológicas básicas propostas por Odum (1996): (1) elaboração do diagrama ecossistêmico; (2) construção das tabelas para o cálculo da emergia total e, (3) discussão dos indicadores emergéticos obtidos. Foram utilizados os indicadores emergéticos clássicos: emergia total do sistema (Y), transformidade do sistema (TR), taxa de rendimento emergético (EYR), renovabilidade (R%), taxa de investimento emergético (EIR), carga ambiental (ELR) e índice de sustentabilidade emergética (ESI). Os resultados obtidos foram: ESI, 2,26 - 2,93 - 1,17 e R% 50,62% - 54,83% - 34,43% para T1, T2 e T3, respectivamente. O uso da metodologia emergética para a avaliação da sustentabilidade em sistemas de produção de grãos, com base neste estudo, mostrou-se coerente e adequado. Concluiu-se que os sistemas manejados em plantio direto, com rotação de culturas e coberturas de inverno, (T1 e T2), apresentaram os melhores You created this PDF from an application that is not licensed to print to novaPDF printer (http://www.novapdf.com) 13 indicadores ambientais e econômicos e as melhores respostas energéticas (razão entre emergia gasta e energia produzida), sendo sustentáveis em médio e longo prazo e que o sistema manejado em plantio convencional com pousio de inverno (T3) é insustentável em longo prazo.The sustainability is guided in the difficult balance between food production and the preservation of natural resources, with agriculture one of the strategic areas in pursuing this goal. Grain production systems require large amounts of energy and resources in its production process. Soybeans, corn and beans are the most grain crops grown in Brazil, totaling nearly 50 million hectares. The emergy methodology presents a proposal for evaluation of sustainability for production systems from emergy. It is an energy approach, based on thermodynamic and ecology systems which have been used in many countries of the world. The objective of this study was to evaluate the sustainability of soybean production systems, corn and beans in tillage and conventional tillage, through the emergy methodology, from data collected in a field experiment. The experiment was conducted during the seasons of 2013/14, 2014/15 and 2015/16. The experimental design was a randomized complete block design with three treatments and four replications. The treatments were the production systems with different crop rotation arrangements: T1 (system 1/tillage: oatmeal+turnip/beans - oats/corn - oats+vetch/corn), T2 (system 2/tillage: oats+vetch/soybeans - vetch/corn - oat+radish/soybean) and T3 (3 system/conventional tillage: winter fallow and beans, corn and soybeans in the summer). The emergy analysis followed the three basic methodological steps proposed by Odum (1996): (1) elaboration of the ecosystem diagram; (2) construction of tables for the calculation of the total emerging and, (3) discussion of emergy indicators obtained. Classic emergy indicators were used: total emergy system (Y), system transformity (TR), emergy yield rate (EYR), renewability (R%), emergy investment rate (EIR), environmental load (ELR) and emergy sustainability index (ESI). The results obtained were: ESI, 2,26 - 2,93 - 1,17 and R% 50,62% - 54,83% - 34,43% for T1, T2 and T3, respectively. The use of emergy methodology for assessing the sustainability of grain production systems, based on this study, proved to be consistent and appropriate. It was concluded that the systems managed in tillage, crop rotation and winter cover, (T1 and T2), showed the best environmental and economic indicators and the best energy responses (ratio emerged spend and energy produced), and sustainable in medium and long term and that the managed system in conventional tillage with winter fallow (T3) is unsustainable in the long term.Submitted by Daniele Rosa Monteiro (daniele.monteiro@uffs.edu.br) on 2017-10-10T14:35:25Z No. of bitstreams: 1 PAULETTI.PDF: 541956 bytes, checksum: b3bf27ee712f82ba5bc64fdb0f87231d (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-11T10:55:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PAULETTI.PDF: 541956 bytes, checksum: b3bf27ee712f82ba5bc64fdb0f87231d (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-11T10:55:33Z (GMT). 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