Molecular detection of paramyxoviruses in white-eared opossum (Didelphis albiventris) from central north of Paraná state
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9321 |
Resumo: | Resumo: O Morbilivírus Felino (FeMV) foi detectado pela primeira vez em amostras de felinos domésticos provenientes de Hong Kong em 212 e foi associado com nefrite tubulointersticial e doença renal crônica nesta espécie, embora tenha sido detectado em gatos assintomáticos em estudos posteriores Portanto, não está claro o envolvimento FeMV com doenças renais e outras informações epidemiológicas sobre o agente ainda são desconhecidas, além disso, até o momento estudos reportaram a presença do FeMV exclusivamente em felinos domésticos Este estudo relata pela primeira vez a detecção molecular de RNA de FeMV e isolamento in vitro, associado a achados patológicos e imuno-histoquímicos, em um marsupial sinantrópico, o gambá de orelha branca (Didelphis albiventris), habitando áreas periurbanas no norte do Paraná Dos 23 animais coletados 6 (26%) foram positivos em ensaios de RT-PCR e RT-SNPCR para amplificação do gene N e L de FeMV nos tecidos do pulmão, enquanto que nos rins apenas o gene N foi detectado (2/6) Análises das sequencias de nucleotídeos e aminoácidos mostraram alta similaridade entre a cepa de FeMV do gambá e cepas de gatos domésticos do Japão, demonstrando não haver uma correlação positiva com a distribuição geográfica Além disso, observou-se que na árvore filogenética, apesar de estarem agrupadas com as cepas de FeMV já detectadas, as cepas dos gambás formaram um novo ramo, evidenciando uma correlação positiva com hospedeiro Os principais achados histopatológicos foram pneumonia intersticial, nefrite linfocítica e necrose tubular No ensaio de imuno-histoquímica a proteína N do FeMV foi detectada nos tecidos do pulmão (5/6) e do rim (5/6) Além disso, uma das cepas de FeMV de gambá foi isolada em uma linhagem celular felina, a Crandell Rees feline kidney levando a formação de sincícios e morte celular Assim, esses resultados evidenciam a habilidade do FeMV em infectar outras espécies de mamíferos e reforça a possibilidade dos gambás atuarem como disseminadores do vírus entre animais domésticos e selvagens |
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Molecular detection of paramyxoviruses in white-eared opossum (Didelphis albiventris) from central north of Paraná stateGambáVírusParamixovírusMorbillivírusImunohistoquímicaOpossumsParamyxovirusesMorbillivirusesImmunohistochemistryViruses - IsolationVirusesResumo: O Morbilivírus Felino (FeMV) foi detectado pela primeira vez em amostras de felinos domésticos provenientes de Hong Kong em 212 e foi associado com nefrite tubulointersticial e doença renal crônica nesta espécie, embora tenha sido detectado em gatos assintomáticos em estudos posteriores Portanto, não está claro o envolvimento FeMV com doenças renais e outras informações epidemiológicas sobre o agente ainda são desconhecidas, além disso, até o momento estudos reportaram a presença do FeMV exclusivamente em felinos domésticos Este estudo relata pela primeira vez a detecção molecular de RNA de FeMV e isolamento in vitro, associado a achados patológicos e imuno-histoquímicos, em um marsupial sinantrópico, o gambá de orelha branca (Didelphis albiventris), habitando áreas periurbanas no norte do Paraná Dos 23 animais coletados 6 (26%) foram positivos em ensaios de RT-PCR e RT-SNPCR para amplificação do gene N e L de FeMV nos tecidos do pulmão, enquanto que nos rins apenas o gene N foi detectado (2/6) Análises das sequencias de nucleotídeos e aminoácidos mostraram alta similaridade entre a cepa de FeMV do gambá e cepas de gatos domésticos do Japão, demonstrando não haver uma correlação positiva com a distribuição geográfica Além disso, observou-se que na árvore filogenética, apesar de estarem agrupadas com as cepas de FeMV já detectadas, as cepas dos gambás formaram um novo ramo, evidenciando uma correlação positiva com hospedeiro Os principais achados histopatológicos foram pneumonia intersticial, nefrite linfocítica e necrose tubular No ensaio de imuno-histoquímica a proteína N do FeMV foi detectada nos tecidos do pulmão (5/6) e do rim (5/6) Além disso, uma das cepas de FeMV de gambá foi isolada em uma linhagem celular felina, a Crandell Rees feline kidney levando a formação de sincícios e morte celular Assim, esses resultados evidenciam a habilidade do FeMV em infectar outras espécies de mamíferos e reforça a possibilidade dos gambás atuarem como disseminadores do vírus entre animais domésticos e selvagensDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência AnimalAbstract: Feline Morbillivirus (FeMV) was firstly detected in 212 in domestic cats from Hong Kong and was associated with tubulointerstitial nephritis and chronic kidney disease although, in subsequent studies in other countries had been detected in healthy cats Therefore, it is unclear the FeMV involvement with renal diseases and other epidemiological information on the agent are still unknown, besides this, until now studies have reported the presence of FeMV exclusively in domestic cats This study shows the first molecular detection of the FeMV RNA associated with pathological and immunohistochemical findings in a synanthropic marsupial, the white-eared opossum (Didelphis albiventris), inhabiting peri-urban areas of northern Parana Out of 23 animals collected 6 (26%) were positive in RT-PCR and RT-SNPCR assays for amplification of the N and L gene of FeMV in lung tissues, while in the kidneys only the N gene can be amplified (2/6) Nucleotide and amino acids analyzes showed high similarity between the FeMV strain of the possum and FeMV domestic cats strains from Japan, evidencing that there is no positive correlation with the geographical distribution In addition, in the phylogenetic tree, although FeMV from opossums are clustered with the other FeMV strains, formed a new branch, evidencing a positive correlation with the host The main histopathological findings were interstitial pneumonia, lymphocytic nephritis, and tubular necrosis In the immunohistochemistry assay, FeMV N protein was detected in tissues of the lung (5/6) and the kidney (5/6) A FeMV opossum strain was isolated in Crandell Rees feline kidney lineage cell showing syncytia formation and cell death Therefore, these results evidence the ability of FeMV in to infect other mammals species and reinforces the possibility of the opossum to be a disseminator of this virus among domestic and wild animalsAlfieri, Alice Fernandes [Orientador]Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues LoureiroClaus, Marlise PompeoLavorente, Fernanda Louise Pereira2024-05-01T11:54:42Z2024-05-01T11:54:42Z2019.0008.03.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9321porMestradoCiência AnimalCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em Ciência AnimalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:19Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9321Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:19Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: O Morbilivírus Felino (FeMV) foi detectado pela primeira vez em amostras de felinos domésticos provenientes de Hong Kong em 212 e foi associado com nefrite tubulointersticial e doença renal crônica nesta espécie, embora tenha sido detectado em gatos assintomáticos em estudos posteriores Portanto, não está claro o envolvimento FeMV com doenças renais e outras informações epidemiológicas sobre o agente ainda são desconhecidas, além disso, até o momento estudos reportaram a presença do FeMV exclusivamente em felinos domésticos Este estudo relata pela primeira vez a detecção molecular de RNA de FeMV e isolamento in vitro, associado a achados patológicos e imuno-histoquímicos, em um marsupial sinantrópico, o gambá de orelha branca (Didelphis albiventris), habitando áreas periurbanas no norte do Paraná Dos 23 animais coletados 6 (26%) foram positivos em ensaios de RT-PCR e RT-SNPCR para amplificação do gene N e L de FeMV nos tecidos do pulmão, enquanto que nos rins apenas o gene N foi detectado (2/6) Análises das sequencias de nucleotídeos e aminoácidos mostraram alta similaridade entre a cepa de FeMV do gambá e cepas de gatos domésticos do Japão, demonstrando não haver uma correlação positiva com a distribuição geográfica Além disso, observou-se que na árvore filogenética, apesar de estarem agrupadas com as cepas de FeMV já detectadas, as cepas dos gambás formaram um novo ramo, evidenciando uma correlação positiva com hospedeiro Os principais achados histopatológicos foram pneumonia intersticial, nefrite linfocítica e necrose tubular No ensaio de imuno-histoquímica a proteína N do FeMV foi detectada nos tecidos do pulmão (5/6) e do rim (5/6) Além disso, uma das cepas de FeMV de gambá foi isolada em uma linhagem celular felina, a Crandell Rees feline kidney levando a formação de sincícios e morte celular Assim, esses resultados evidenciam a habilidade do FeMV em infectar outras espécies de mamíferos e reforça a possibilidade dos gambás atuarem como disseminadores do vírus entre animais domésticos e selvagens |
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