Efeito da ingestão proteica combinada com treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometabólicos em mulheres idosas treinadas
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16027 |
Resumo: | Resumo: Introdução: O envelhecimento é caraterizado por um conjunto de modificações que afetam o apetite e a ingestão de proteínas, comprometendo a estrutura morfofuncional e diversos parâmetros relacionados à saúde Por outro lado, o treinamento resistido (TR) tem sido adotado como uma estratégia não-farmacológica para a melhoria do comportamento de biomarcadores sanguíneos, aumento da força muscular e da massa muscular em idosos Portanto, a associação entre o aumento da ingestão proteica e o TR pode resultar em importantes benefícios, em particular, para esta população Objetivo: Analisar os efeitos de uma ingestão hiperproteica combinada ao treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometábólicos em mulheres idosas treinadas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplo cego, com duração de 12 semanas Quarenta e seis mulheres idosas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Para o grupo BP foi ofertado carboidrato antes e após, enquanto para o grupo AP foi ofertado carboidrato antes e whey protein após as sessões de treinamento, em doses isocalóricas O programa de treinamento resistido foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados, com três séries de 8-12 repetições máximas (RM), nos seguintes exercícios: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott O volume total de carga de treino foi utilizado como indicador de sobrecarga progressiva A composição corporal foi estimada a partir absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) Glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, e proteína C-reativa foram determinadas no sangue Resultados: Interação significante grupo vs tempo (P < ,1) revelou maior evolução volume total das cargas de treinamento (BP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, Tamanho do efeito [TE] = +2,11; AP = 2363 ± 2565 kg vs 2961 ± 4467 kg, TE = +2,54) e para massa isenta de gordura e osso (MIGO) (P < ,5), com maiores ganhos para o grupo AP (BP = +2,% vs AP = +3,8%; P < ,5) Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nas concentrações de glicose (BP = 116 ± 26 mg/dL vs 111 ± 23 mg/dL, TE = -,2; AP = 11 ± 18 mg/dL vs 16 ± 2 mg/dL, TE = -,21), proteína C-reativa (PCR) (P > ,5), (BP = 2,7 ± 2,1 mg/dL vs 2,3 ± 1,8 mg/dL, TE = -,2; AP = 3,1 ± 2,2 mg/dL vs 2,9 ± 2, mg/dL, TE = -,1), HDL-C(P > ,1)(BP = 6,% vs AP = 7,7%), (P > ,5) bem como redução nos escores dos índices de Castelli I (BP = 4,2 ± 1,1 vs 4, ± ,9, TE = -,2; AP = 4,2 ± 1,2 vs 3,8 ± 1,3, TE = -,32) e II (BP = 2,7 ± ,9 vs 2,5 ± ,9, TE = -,22; AP = 2,7 ± 1, vs 2,4 ± 1,2, TE = -,27) (P < ,1) Nenhuma alteração significante (P > ,5) foi identificada nas variáveis colesterol total, LDL-C e triglicerídeos, após o período de intervenção, em ambos os grupos Adicionalmente, um efeito principal do tempo, sem diferença entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão elevada de proteínas combinada ao TR pode ser benéfica para o aumento da MIGO e melhoria da aptidão neuromuscular em mulheres idosas treinadas, sem efeitos adicionais ao treinamento isolado nas variáveis metabólicas analisadas |
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Efeito da ingestão proteica combinada com treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometabólicos em mulheres idosas treinadasEnvelhecimentoTreinamento com peso para idososProteínasExercícios físicosMulheres idosasWeight training for elderlyProteinsAgingResumo: Introdução: O envelhecimento é caraterizado por um conjunto de modificações que afetam o apetite e a ingestão de proteínas, comprometendo a estrutura morfofuncional e diversos parâmetros relacionados à saúde Por outro lado, o treinamento resistido (TR) tem sido adotado como uma estratégia não-farmacológica para a melhoria do comportamento de biomarcadores sanguíneos, aumento da força muscular e da massa muscular em idosos Portanto, a associação entre o aumento da ingestão proteica e o TR pode resultar em importantes benefícios, em particular, para esta população Objetivo: Analisar os efeitos de uma ingestão hiperproteica combinada ao treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometábólicos em mulheres idosas treinadas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplo cego, com duração de 12 semanas Quarenta e seis mulheres idosas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Para o grupo BP foi ofertado carboidrato antes e após, enquanto para o grupo AP foi ofertado carboidrato antes e whey protein após as sessões de treinamento, em doses isocalóricas O programa de treinamento resistido foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados, com três séries de 8-12 repetições máximas (RM), nos seguintes exercícios: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott O volume total de carga de treino foi utilizado como indicador de sobrecarga progressiva A composição corporal foi estimada a partir absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) Glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, e proteína C-reativa foram determinadas no sangue Resultados: Interação significante grupo vs tempo (P < ,1) revelou maior evolução volume total das cargas de treinamento (BP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, Tamanho do efeito [TE] = +2,11; 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age = 67,8 ± 4,1 y), high protein group (HP: n = 23; age = 67,3 ± 4,1 y) For the LP carbohydrate was offered before and after, while for the HP group carbohydrate before and whey protein after the training sessions, in isocaloric doses The resistance training program was executed in a three-week frequency, in alternate days, with three series of 8-12 maximum repetition (MR), in following exercise: bench press, horizontal leg press, seated low row, knee extension, scott curl, leg curl, triceps on pulley and seated calf One maximum repetition (1MR) test was applied in bench press, knee extension and scott curl The total load volume was used as a progressive overload indicator The Body composition was estimated by double energy x-ray absorptiometry (DXA) Fasting glucose, triglycerides, total cholesterol and their fractions, and C-reactive protein was ascertained on blood RESULTS: Significantly interaction group vs time (P < ,1) revealed total training load evolution on HP group (LP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, ES = +2,11; HP = 2363 ± 2565 kg vs 2961 ± 4467 kg, ES = +2,54) Interaction group x time (P < ,5) was identified for appendicular lean mass with more earnings for HP group (LP = +2,% vs HP = +3,8%; P < ,5) A main effect on time (P > ,5) revealed reduction also in glucose (LP = 116 ± 26 mg/dL vs 111 ± 23 mg/dL ES = -,2; HP = 11 ± 18 mg/dL vs 16 ± 2 mg/dL ES = -,21) as in C-reactive protein (LP = 2,7 ± 2,1 mg/dL vs 2,3 ± 1,8 mg/dL ES = -,2; HP = 3,1 ± 2,2 mg/dL vs 2,9 ± 2, mg/dL ES = -,1), without differences inter-groups (P > ,5) Main effects on time (P > ,1) was found for HDL-C, with significant increments on both groups (LP = 6,% vs HP = 7,7%), without differences within groups (P > ,5) None significant alteration (P > ,5) was identified on total cholesterol, LDL-C and triglycerides variables after intervention period in both groups The concentration of fasting glucose and C-reactive protein in pre and post intervention moments Farther a main effect on time (P > ,1) revealed reduction in Castelli I (LP = 4,2 ± 1,1 vs 4, ± ,9, ES = -,2; HP = 4,2 ± 1,2 vs 3,8 ± 1,3, ES = -,32) and II indexes (LP = 2,7 ± ,9 vs 2,5 ± ,9, ES = -,22; HP = 2,7 ± 1, vs 2,4 ± 1,2, ES = -,27) without differences between groups (P > ,5) CONCLUSION: The results suggests that the high protein ingestion combined with RT can be beneficial to rise appendicular lean mass and Improvement of neuromuscular fitness in trained older women, without additional effects to isolated training on metabolic variables analyzedCyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]Barbosa, Décio SabbatiniRibeiro, Alex SilvaVenturini, Danielle [Coorientadora]Fernandes, Rodrigo dos Reis2024-05-01T14:59:37Z2024-05-01T14:59:37Z2017.0030.06.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16027porMestradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:08Zoai:repositorio.uel.br:123456789/16027Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:08Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Introdução: O envelhecimento é caraterizado por um conjunto de modificações que afetam o apetite e a ingestão de proteínas, comprometendo a estrutura morfofuncional e diversos parâmetros relacionados à saúde Por outro lado, o treinamento resistido (TR) tem sido adotado como uma estratégia não-farmacológica para a melhoria do comportamento de biomarcadores sanguíneos, aumento da força muscular e da massa muscular em idosos Portanto, a associação entre o aumento da ingestão proteica e o TR pode resultar em importantes benefícios, em particular, para esta população Objetivo: Analisar os efeitos de uma ingestão hiperproteica combinada ao treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometábólicos em mulheres idosas treinadas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplo cego, com duração de 12 semanas Quarenta e seis mulheres idosas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Para o grupo BP foi ofertado carboidrato antes e após, enquanto para o grupo AP foi ofertado carboidrato antes e whey protein após as sessões de treinamento, em doses isocalóricas O programa de treinamento resistido foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados, com três séries de 8-12 repetições máximas (RM), nos seguintes exercícios: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott O volume total de carga de treino foi utilizado como indicador de sobrecarga progressiva A composição corporal foi estimada a partir absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) Glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, e proteína C-reativa foram determinadas no sangue Resultados: Interação significante grupo vs tempo (P < ,1) revelou maior evolução volume total das cargas de treinamento (BP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, Tamanho do efeito [TE] = +2,11; AP = 2363 ± 2565 kg vs 2961 ± 4467 kg, TE = +2,54) e para massa isenta de gordura e osso (MIGO) (P < ,5), com maiores ganhos para o grupo AP (BP = +2,% vs AP = +3,8%; P < ,5) Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nas concentrações de glicose (BP = 116 ± 26 mg/dL vs 111 ± 23 mg/dL, TE = -,2; AP = 11 ± 18 mg/dL vs 16 ± 2 mg/dL, TE = -,21), proteína C-reativa (PCR) (P > ,5), (BP = 2,7 ± 2,1 mg/dL vs 2,3 ± 1,8 mg/dL, TE = -,2; AP = 3,1 ± 2,2 mg/dL vs 2,9 ± 2, mg/dL, TE = -,1), HDL-C(P > ,1)(BP = 6,% vs AP = 7,7%), (P > ,5) bem como redução nos escores dos índices de Castelli I (BP = 4,2 ± 1,1 vs 4, ± ,9, TE = -,2; AP = 4,2 ± 1,2 vs 3,8 ± 1,3, TE = -,32) e II (BP = 2,7 ± ,9 vs 2,5 ± ,9, TE = -,22; AP = 2,7 ± 1, vs 2,4 ± 1,2, TE = -,27) (P < ,1) Nenhuma alteração significante (P > ,5) foi identificada nas variáveis colesterol total, LDL-C e triglicerídeos, após o período de intervenção, em ambos os grupos Adicionalmente, um efeito principal do tempo, sem diferença entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão elevada de proteínas combinada ao TR pode ser benéfica para o aumento da MIGO e melhoria da aptidão neuromuscular em mulheres idosas treinadas, sem efeitos adicionais ao treinamento isolado nas variáveis metabólicas analisadas |
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