Tecendo redes na formação inicial docente em química : por uma identificação fe(i)tichizada
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8354 |
Resumo: | Resumo: Neste trabalho, ao problematizarmos as possibilidades de produção de identidades docentes fixas e inertes nos cursos de Licenciatura em Química, questionamos os alicerces difusionistas fundamentados nos Estudos de Laboratório de Bruno Latour, buscando compreender o processo de formação de uma rede dentro destes cursos de formação inicial, na relação do par estagiário-professores Buscamos na metodologia aberta da etnografia pós-moderna acompanhar durante um ano os atuantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual de Maringá, na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado As reflexões diante das observações, entrevistas, questionários e gravações das aulas, nos mostram como ocorre o processo de fortalecimento de determinados discursos em meio aos questionamentos que são feitos a identidade tradicional nos cursos O processo de formação que visa levar os estudantes a se distanciarem de uma perspectiva tradicional e buscar ser “diferente” não “surge”, portanto, em sua oposição entre estes binários (fato-fe(i)tiche), mas da conexão e produção de uma rede com os mais diversos atuantes no processo de produção de identificações, móveis e instáveis Neste sentido, acreditamos que a ideia de uma identidade de fato deva ser questionada, pois notamos que no curso proliferam-se identidades heterogêneas e híbridas, ou identificações fe(i)tichizadas, que ultrapassam o discurso biniarista/saltacionista: de um lado, tradicional, de outro, diferente Neste sentido, se a formação é uma produção instável e passível de modificações ao longo do percurso, não seria mais de nosso interesse questionarmos os produtos destes curso de formação, mas de pensa-los enquanto produção, enquanto translações e controvérsias, e assim pensarmos a formação enquanto fe(i)tiche, enquanto constante identificação |
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Tecendo redes na formação inicial docente em química : por uma identificação fe(i)tichizadaQuímicaFormação de professoresLicenciaturaEstágios supervisionadosQuímicaChemistry - Study and teachingChemistry - Study and teachingTeacher trainingStudy and teachingResumo: Neste trabalho, ao problematizarmos as possibilidades de produção de identidades docentes fixas e inertes nos cursos de Licenciatura em Química, questionamos os alicerces difusionistas fundamentados nos Estudos de Laboratório de Bruno Latour, buscando compreender o processo de formação de uma rede dentro destes cursos de formação inicial, na relação do par estagiário-professores Buscamos na metodologia aberta da etnografia pós-moderna acompanhar durante um ano os atuantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual de Maringá, na disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado As reflexões diante das observações, entrevistas, questionários e gravações das aulas, nos mostram como ocorre o processo de fortalecimento de determinados discursos em meio aos questionamentos que são feitos a identidade tradicional nos cursos O processo de formação que visa levar os estudantes a se distanciarem de uma perspectiva tradicional e buscar ser “diferente” não “surge”, portanto, em sua oposição entre estes binários (fato-fe(i)tiche), mas da conexão e produção de uma rede com os mais diversos atuantes no processo de produção de identificações, móveis e instáveis Neste sentido, acreditamos que a ideia de uma identidade de fato deva ser questionada, pois notamos que no curso proliferam-se identidades heterogêneas e híbridas, ou identificações fe(i)tichizadas, que ultrapassam o discurso biniarista/saltacionista: de um lado, tradicional, de outro, diferente Neste sentido, se a formação é uma produção instável e passível de modificações ao longo do percurso, não seria mais de nosso interesse questionarmos os produtos destes curso de formação, mas de pensa-los enquanto produção, enquanto translações e controvérsias, e assim pensarmos a formação enquanto fe(i)tiche, enquanto constante identificaçãoTese (Doutorado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação MatemáticaAbstract: In this work, we (re) think about the possibilities of producing fixed and inert teaching identities in Chemistry undergraduate courses, we questioned the diffusionist foundations based on the Laboratory Studies of Bruno Latour, seeking to understand the process of forming a network within these courses Of initial training, in the trainee-teacher pair relationship We seek in the open methodology of postmodern ethnography to follow for a year the actuaries of the course of Degree in Chemistry of the State University of Maringá, in the discipline of Practice of Teaching and Supervised Internship The reflections before the observations, interviews, questionnaires and class recordings show us how the process of strengthening certain discourses occurs in the midst of the questions that the traditional identity in the courses are made The training process that aims to lead students to distance themselves from a traditional perspective and seek to be "different" does not "arise", therefore, in their opposition between these binaries (facto-faith(i)tiche), but of connection and production Of a network with the most diverse actors in the process of producing identifications, mobile and unstable In this sense, we believe that the idea of an identity of fact must be questioned, since we notice that in the course proliferate heterogeneous and hybrid identities or identifications Faith(i)tiche, that surpass the binary / saltacionista discourse: on the one hand, Traditional, on the other, different In this sense, if training is an unstable and changeable production along the way, it would be no longer in our interest to question the products of these training courses, but to think of them as production, as translations and controversies, and so think Formation as faith(i)tiche, while constant identificationOliveira, Moisés Alves de [Orientador]Carvalho, MarceloSilva, Fábio Augusto Rodrigues eCaldeira, Maria Carolina da SilvaBellini, Luzia MartaPricinotto, Gustavo2024-05-01T11:33:15Z2024-05-01T11:33:15Z2017.0017.02.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/8354porDoutoradoEnsino de Ciências e Educação MatemáticaCentro de Ciências ExatasPrograma de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação MatemáticaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:25Zoai:repositorio.uel.br:123456789/8354Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:25Repositório Institucional da UEL - 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