Avaliação da infecção por Paracoccidioides brasiliensis e Leishmania sp. em animais silvestres de pequeno porte
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15557 |
Resumo: | Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é a principal micose sistêmica prevalente na América Latina, causada pelos fungos termo-dimórficos Paracoccidioides brasiliensis e P lutzii Considerando que o habitat destes fungos na natureza permanece indefinido, animais silvestres podem ser úteis como indicadores da presença de Paracoccidioides sp no ambiente Outra doença endêmica no estado do Paraná é a leishmaniose tegumentar americana (LTA) A LTA é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania e os animais silvestres podem ser hospedeiros e reservatórios biológicos destes patógenos O objetivo deste estudo foi avaliar a infecção de mamíferos silvestres de pequeno porte por P brasiliensis e Leishmania sp em uma área endêmica para PCM e LTA Os mamíferos silvestres (n=38) foram capturados por meio de armadilhas, em uma Reserva Nacional do Patrimônio Natural (RPPN) no município de Mauá da Serra-PR e a infecção por P brasiliensis e Leishmania sp foi avaliada por meio de métodos sorológicos (ELISA e imunodifusão), reação em cadeia da polimerase (Nested-PCR), cultura e exame histopatológico Os animais utilizados para investigação da infecção por P brasiliensis e Leishmania sp foram: Akodon sp (n=12), Thaptomys nigrita (n=8), Euryoryzomys russatus (n=7), Oligorizomys nigripes (n=3), Monodelphis sp (n=3), Sooretamys angouya (n=2), Abrawayaomys angouya (n=1), Abrawayaomys ruschii (n=1) e Akodontinae sp (n=1) Além destes animais, um tatu atropelado Dasypus novemcinctus foi avaliado quanto à infecção por Leishmania sp A análise das amostras de soro por ELISA demonstrou uma positividade de 237% (n=9) para gp43 de P brasiliensis e 36,8% (n=14) para antígeno bruto de Leishmania sp Amostras de coração e fígado de um O nigripes apresentaram positividade para P brasiliensis na PCR e o animal também apresentou positividade para o fungo no ELISA O exame histopatológico, a imunodifusão e a cultura foram negativos P brasiliensis Amostras de tecidos de Dasypus novemcinctus (baço), Akodon sp (fígado) e de Thaptomys nigrita (baço) apresentaram positividade para Leishmania sp na PCR e estes mesmos animais também apresentaram positividade para Leishmania sp no teste de ELISA Estes dados sugerem que mamíferos silvestres de pequeno porte são reservatórios de P brasiliensis e Leishmania sp |
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Avaliação da infecção por Paracoccidioides brasiliensis e Leishmania sp. em animais silvestres de pequeno porteParacoccidioidomicoseLeishmanioseEpidemiologiaReação em cadeia de polimeraseParacoccidioidomycosisLeishmaniasisResumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é a principal micose sistêmica prevalente na América Latina, causada pelos fungos termo-dimórficos Paracoccidioides brasiliensis e P lutzii Considerando que o habitat destes fungos na natureza permanece indefinido, animais silvestres podem ser úteis como indicadores da presença de Paracoccidioides sp no ambiente Outra doença endêmica no estado do Paraná é a leishmaniose tegumentar americana (LTA) A LTA é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania e os animais silvestres podem ser hospedeiros e reservatórios biológicos destes patógenos O objetivo deste estudo foi avaliar a infecção de mamíferos silvestres de pequeno porte por P brasiliensis e Leishmania sp em uma área endêmica para PCM e LTA Os mamíferos silvestres (n=38) foram capturados por meio de armadilhas, em uma Reserva Nacional do Patrimônio Natural (RPPN) no município de Mauá da Serra-PR e a infecção por P brasiliensis e Leishmania sp foi avaliada por meio de métodos sorológicos (ELISA e imunodifusão), reação em cadeia da polimerase (Nested-PCR), cultura e exame histopatológico Os animais utilizados para investigação da infecção por P brasiliensis e Leishmania sp foram: Akodon sp (n=12), Thaptomys nigrita (n=8), Euryoryzomys russatus (n=7), Oligorizomys nigripes (n=3), Monodelphis sp (n=3), Sooretamys angouya (n=2), Abrawayaomys angouya (n=1), Abrawayaomys ruschii (n=1) e Akodontinae sp (n=1) Além destes animais, um tatu atropelado Dasypus novemcinctus foi avaliado quanto à infecção por Leishmania sp A análise das amostras de soro por ELISA demonstrou uma positividade de 237% (n=9) para gp43 de P brasiliensis e 36,8% (n=14) para antígeno bruto de Leishmania sp Amostras de coração e fígado de um O nigripes apresentaram positividade para P brasiliensis na PCR e o animal também apresentou positividade para o fungo no ELISA O exame histopatológico, a imunodifusão e a cultura foram negativos P brasiliensis Amostras de tecidos de Dasypus novemcinctus (baço), Akodon sp (fígado) e de Thaptomys nigrita (baço) apresentaram positividade para Leishmania sp na PCR e estes mesmos animais também apresentaram positividade para Leishmania sp no teste de ELISA Estes dados sugerem que mamíferos silvestres de pequeno porte são reservatórios de P brasiliensis e Leishmania spTese (Doutorado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: Paracoccidioidomycosis (PCM) is the most prevalent systemic mycosis in Latin America, caused by the termo dimorphic fungi Paracoccidioides brasiliensis and P lutzii Taking into account that the habitat of these fungi is undefined, wild animals may be useful as indicators of the presence of Paracoccidioides sp in the environment Another endemic disease in the state of Paraná is the American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) The ACL is a parasitic disease caused by protozoans of the genus Leishmania Wild animals can be host and biological reservoirs of these pathogens The aim of this study was to evaluate the infection of small wild mammals by P brasiliensis and Leishmania sp in an endemic area for PCM and ACL The wild mammals (n=38) were captured by traps, in a National Natural Heritage Reserve (RPPN) in Mauá da Serra-PR and the infection by P brasiliensis and Leishmania sp was evaluated by serological methods (ELISA and immunodiffusion), polymerase chain reaction (Nested-PCR), culture and histopathological exam The animals used for evaluation of infection by P brasiliensis and Leishmania sp were Akodon sp (n = 12), Thaptomys nigrita (n = 8), Euryoryzomys russatus (n = 7), Oligorizomys nigripes (n = 3), Monodelphis sp (n = 3), Sooretamys angouya (n = 2) Abrawayaomys angouya (n = 1), Abrawayaomys ruschii (n = 1) and Akodontinae sp (n = 1) Additionally, a road killed armadillo Dasypus novemcintus was evaluated for infection by Leishmania sp The analysis of serum samples by ELISA showed a positivity of 237% (n=9) for P brasiliensis gp43 and 368% (n=14) for crude antigen of Leishmania sp Tissue samples from one O nigripes (heart and liver) were positive for P brasiliensis in PCR and the animal was also seropositive for gp43 in ELISA Histopathology, immunodiffusion and culture were negative for P brasiliensis Tissues samples from Dasypus novemcintus (spleen), Akodon sp (liver) and Thaptomys nigrita (spleen) were PCR positive for Leishmania sp, and these animals were also seropositive for Leishmania sp by ELISA These data suggest that small wild mammals are reservoirs of Paracoccidioides and Leishmania spOno, Mário Augusto [Orientador]Tatibana, Berenice TomokoItano, Eiko NakagawaFertonani, Luciane Holsback SilveiraWatanabe, Maria Angelica EharaSbeghen, Mônica Raquel2024-05-01T14:51:19Z2024-05-01T14:51:19Z2015.0029.04.2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15557porDoutoradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:19Zoai:repositorio.uel.br:123456789/15557Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:19Repositório Institucional da UEL - 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