Estresse oxidativo e integridade celular : efeitos do tratamento com melatonina em células de Carcinoma Hepatocelular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valentim, Juliana Maria Bitencourt Morais
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17124
Resumo: O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma neoplasia primária de fígado, agressiva, com alta capacidade metastática e baixa responsividade aos quimioterápicos disponíveis, além disso, seu diagnóstico é normalmente tardio, resultando em um mau prognóstico. Diversos estudos buscam por compostos alternativos que demonstrem potencial antiproliferativo e que combatam as células tumorais do fígado. A melatonina (Melatonina), uma indolamina secretada pela glândula pineal e em menor quantidade em outros órgãos como o fígado, apresenta atividade antitumoral tanto in vitro quanto in vivo, porém os mecanismos envolvidos ainda carecem de esclarecimento. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos da Melatonina em células de CHC (HuH7.5) sobre vias de morte celular e estresse oxidativo. A linhagem celular HuH7.5 foi tratada por 24h, 48h e 72h com Melatonina (0,5 – 4,0 mM) e, posteriormente foi definido a concentração citotóxica de 50% nos dois tempos (3,891 mM ± 0.03 e 1,746 mM ± 0.01). Os demais experimentos utilizaram as concentrações de 2 mM e 4 mM, pelos mesmos períodos. O tratamento com Melatonina aumentou biomarcadores do estresse oxidativo, como as espécies reativas de oxigênio, malonaldeído, óxido nítrico e ânion superóxido e reduziu as atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, catalase e glutationa-s-transferase. A Melatonina induziu disfunção mitocondrial, aumento de formação de corpos lipídios e vacúolos autofágicos, bem como, provocou a parada de ciclo celular na fase G1, desencadeando apoptose. Portanto, a Melatonina apresentou relevantes efeitos antitumorais em células Huh7.5; seu uso como adjuvante em quimioterapias para o tratamento do CHC deve ser investigado em detalhes.
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