(De) formação e infâncias contra a barbárie : uma análise crítica a partir da música Another Brick In The Wall

• Autor(a) principal: Silva, Tatiana de Freitas
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
• Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8674
• topic: Educação; Efeito das inovações tecnológicas; Infância; Teoria crítica; Crianças; Education - Brazil; Childhood; Critical theory; Children - Training

Resumo: Atualmente vivemos numa sociedade danificada que abre espaço para a reprodução da barbárie tão temida pelo frankfurtiano Theodor Adorno Embora o pensador da Teoria Crítica de Sociedade não ter se debruçado efetivamente sobre o conceito de infância, suas contribuições revelam complexidades de um tempo histórico marcado pelo antagonismo entre sociedade e formação e, de certa forma, permite uma compreensão aguçada sobre o processo formativo do indivíduo e por que não, da infância enquanto condição humana, social e cultural Mediante a isso, há o paradoxo em relação ao conhecimento teórico avançado sobre a infância em contraposição com a incapacidade da geração atual de lidar com as crianças Na compreensão de Adorno para que Auschwitz não se repita, o processo de desbarbarização deve ser o foco principal da educação Diante disso, o objetivo geral é analisar de forma crítica a propagação da barbárie na infância contemporânea e na educação enquanto processo formativo humano a partir das confluências entre o clipe musical Another Brick in the Wall da banda Pink Floyd e uma educação contra barbárie na infância A metodologia se configura numa pesquisa qualitativa, com estudo bibliográfico e análise documental da respectiva música A base teórica limiar é a Teoria Crítica de Sociedade à luz dos fundamentos dos pensadores da Escola de Frankfurt e leituras secundárias de pensadores contemporâneos Por meio do respectivo levantamento bibliográfico acerca da interlocução entre a Infância, Educação, Formação e a Teoria Crítica de Sociedade, é preciso acolher e minimizar, por meio da formação docente, as desigualdades sociais e educacionais em defesa de uma educação da infância atenta às condições de cada comunidade educativa e, que garanta os processos democráticos e humanizadores do ensino A infância, por esse ângulo, deve ser reconhecida enquanto condição social, e a criança como cidadã de direito a uma educação emancipatória e igualitária