Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne de bovinos de corte de quatro grupos genéticos terminados em confinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11939 |
Resumo: | Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho em confinamento, as características de carcaça e a qualidade da carne de animais puros das raças Tabapuã (T), Bonsmara (B), cruzados ½ Bonsmara ½ Nelore (B1) e cruzados ½ Bonsmara ¼ Red Angus ¼ Nelore (B2) Foram utilizados cinco bovinos castrados de cada grupo genético, com idade média e peso vivo de 22 meses e 394 kg, respectivamente, ao início do experimento A dieta de todos os animais foi composta por silagem de cana-de-açúcar e ração comercial, na proporção respectivamente de 55 e 45% (base seca), tendo 16,83% de PB e 58,64% de NDT Os animais foram abatidos quando atingiram o escore corporal 3, onde 1 = magros e 5 = obesos Houve efeito significativo (P<,5) dos grupos genéticos sobre o consumo de matéria seca, com médias de 1,9; 2,1; 2,2 e 2,2 %PV, respectivamente para os animais Tabapuã, Bonsmara, B1 e B2 O ganho médio diário em peso vivo dos animais cruzados B1 (,925 kg) e B2 (1,122 kg) e puro Bonsmara (1,35 kg) foi superior (P<,5) aos animais da raça Tabapuã (,63 kg), que foram mais tardios para atingir escore corporal de abate O consumo de matéria seca, como percentagem do peso vivo ou por unidade de peso metabólico, não diferiu entre os grupos genéticos Carcaças de animais Bonsmara apresentaram melhor escore de conformação, porém as carcaças dos animais da raça Tabapuã obtiveram melhores médias para rendimento de carcaça quente (56,2%) e fria (55,2%) Não houve diferença para o peso de carcaça fria entre os grupos genéticos e para os pesos e percentuais dos cortes comerciais (traseiro, costilhar e dianteiro) entre os grupos genéticos Os animais Bonsmara apresentaram maior área de olho de lombo (AOL) e maior percentual de músculo (M) na carcaça Os animais cruzados apresentaram maiores medidas de espessura de gordura de cobertura (EGC) e as carcaças do grupo Bonsmara tiveram menor percentual de gordura na carcaça Não foram observadas diferenças para a composição centesimal da carne dos diferentes grupos genéticos A carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentou-se mais macia que a dos animais Tabapuã As proporções de ácidos graxos saturados e insaturados não diferiram entre os grupos genéticos estudados Pôde-se concluir que os animais Bonsmara puros ou cruzados apresentaram melhor desempenho que os Tabapuã e que a carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentaram-se mais macia e, portanto de melhor qualidade quando comparada a dos animais Tabapuã |
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Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne de bovinos de corte de quatro grupos genéticos terminados em confinamentoCarne bovinaQualidadeCarneAvaliaçãoBovinoQualityEvaluationAnimal nutritionCattleCarcassesBeefResumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho em confinamento, as características de carcaça e a qualidade da carne de animais puros das raças Tabapuã (T), Bonsmara (B), cruzados ½ Bonsmara ½ Nelore (B1) e cruzados ½ Bonsmara ¼ Red Angus ¼ Nelore (B2) Foram utilizados cinco bovinos castrados de cada grupo genético, com idade média e peso vivo de 22 meses e 394 kg, respectivamente, ao início do experimento A dieta de todos os animais foi composta por silagem de cana-de-açúcar e ração comercial, na proporção respectivamente de 55 e 45% (base seca), tendo 16,83% de PB e 58,64% de NDT Os animais foram abatidos quando atingiram o escore corporal 3, onde 1 = magros e 5 = obesos Houve efeito significativo (P<,5) dos grupos genéticos sobre o consumo de matéria seca, com médias de 1,9; 2,1; 2,2 e 2,2 %PV, respectivamente para os animais Tabapuã, Bonsmara, B1 e B2 O ganho médio diário em peso vivo dos animais cruzados B1 (,925 kg) e B2 (1,122 kg) e puro Bonsmara (1,35 kg) foi superior (P<,5) aos animais da raça Tabapuã (,63 kg), que foram mais tardios para atingir escore corporal de abate O consumo de matéria seca, como percentagem do peso vivo ou por unidade de peso metabólico, não diferiu entre os grupos genéticos Carcaças de animais Bonsmara apresentaram melhor escore de conformação, porém as carcaças dos animais da raça Tabapuã obtiveram melhores médias para rendimento de carcaça quente (56,2%) e fria (55,2%) Não houve diferença para o peso de carcaça fria entre os grupos genéticos e para os pesos e percentuais dos cortes comerciais (traseiro, costilhar e dianteiro) entre os grupos genéticos Os animais Bonsmara apresentaram maior área de olho de lombo (AOL) e maior percentual de músculo (M) na carcaça Os animais cruzados apresentaram maiores medidas de espessura de gordura de cobertura (EGC) e as carcaças do grupo Bonsmara tiveram menor percentual de gordura na carcaça Não foram observadas diferenças para a composição centesimal da carne dos diferentes grupos genéticos A carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentou-se mais macia que a dos animais Tabapuã As proporções de ácidos graxos saturados e insaturados não diferiram entre os grupos genéticos estudados Pôde-se concluir que os animais Bonsmara puros ou cruzados apresentaram melhor desempenho que os Tabapuã e que a carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentaram-se mais macia e, portanto de melhor qualidade quando comparada a dos animais TabapuãTese (Doutorado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência AnimalAbstract: The aim of this study was to evaluate the performance of Tabapuã (T) and Bonsmara (B) purebred steers, and ½ Bonsmara ½ Nelore (B1) and ½ Bonsmara ¼ Red Angus ¼ Nelore (B2) crossbred steers Five animals were used in each genetic group The average age and weight at the beginning of the experiment were 22 months and 394 kg All animals received the same diet (1683% CP and 5864% TDN), which was composed by sugar cane silage and a commercial ration, in the ratio of 55 and 45% (dry matter basis), respectively Steers were slaughtered when they reached a visual finishing body score of 3, in a scale from 1 = thin to 5 = obese There was a significant (P<5) effect of genetic group on dry matter consumption, with averages of 19, 21, 22 and 22 %BW, respectively for Tabapuã, Bonsmara, B1 and B2 steers Average daily gains for B1 (925 kg), B2 (1122 kg) and Bonsmara (135 kg) were greater (P<5) than for Tabapuã (63 kg) Tabapuã steers were latest to reach the desired body condition score for slaughtering Nutrient consumption, as percentage of the body weight or by unit of metabolic weight, did not differ among genetic groups Bonsmara carcasses presented the best conformation score, but Tabapuã carcasses obtained the best hot (562%) and cold (552%) dressing percentages There was no difference for cold carcass weight among the genetic groups It can be concluded that purebred or crossbred Bonsmara steers presented better performances than Tabapuã steers There were no differences (P>5) among the genetic groups for cold carcass weight and percentages of commercial cuts (forequarter, hindquarter and sidequarter) at the slaughter Bonsmara steers presented the greatest ribeye area and percentage of muscle, and the smallest percentage of fat in the carcass B1 animals presented greater back fat thickness (BFT) than Bonsmara and Tabapuã animals, however all genetic groups presented BFT greater than the minimum (3 mm) required by the meat industry There was no difference in the meat centesimal composition among the genetic groups Meat from Bonsmara, B1 and B2 presented greater tenderness than from Tabapuã steers The Longissimus fat acid profile did not differ among the genetic groups It can be concluded that the meat from Bonsmara, B1 and B2 animals presented greater quality than Tabapuã steersRibeiro, Edson Luis de Azambuja [Orientador]Silva, Caio Abércio daLudovico, AgostinhoTeixeira, Rodrigo de AlmeidaMizubuti, Ivone YurikaClimaco, Saulo Malaguido2024-05-01T13:46:30Z2024-05-01T13:46:30Z2009.0004.09.2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11939porDoutoradoCiência AnimalCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em Ciência AnimalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:14Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11939Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:14Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho em confinamento, as características de carcaça e a qualidade da carne de animais puros das raças Tabapuã (T), Bonsmara (B), cruzados ½ Bonsmara ½ Nelore (B1) e cruzados ½ Bonsmara ¼ Red Angus ¼ Nelore (B2) Foram utilizados cinco bovinos castrados de cada grupo genético, com idade média e peso vivo de 22 meses e 394 kg, respectivamente, ao início do experimento A dieta de todos os animais foi composta por silagem de cana-de-açúcar e ração comercial, na proporção respectivamente de 55 e 45% (base seca), tendo 16,83% de PB e 58,64% de NDT Os animais foram abatidos quando atingiram o escore corporal 3, onde 1 = magros e 5 = obesos Houve efeito significativo (P<,5) dos grupos genéticos sobre o consumo de matéria seca, com médias de 1,9; 2,1; 2,2 e 2,2 %PV, respectivamente para os animais Tabapuã, Bonsmara, B1 e B2 O ganho médio diário em peso vivo dos animais cruzados B1 (,925 kg) e B2 (1,122 kg) e puro Bonsmara (1,35 kg) foi superior (P<,5) aos animais da raça Tabapuã (,63 kg), que foram mais tardios para atingir escore corporal de abate O consumo de matéria seca, como percentagem do peso vivo ou por unidade de peso metabólico, não diferiu entre os grupos genéticos Carcaças de animais Bonsmara apresentaram melhor escore de conformação, porém as carcaças dos animais da raça Tabapuã obtiveram melhores médias para rendimento de carcaça quente (56,2%) e fria (55,2%) Não houve diferença para o peso de carcaça fria entre os grupos genéticos e para os pesos e percentuais dos cortes comerciais (traseiro, costilhar e dianteiro) entre os grupos genéticos Os animais Bonsmara apresentaram maior área de olho de lombo (AOL) e maior percentual de músculo (M) na carcaça Os animais cruzados apresentaram maiores medidas de espessura de gordura de cobertura (EGC) e as carcaças do grupo Bonsmara tiveram menor percentual de gordura na carcaça Não foram observadas diferenças para a composição centesimal da carne dos diferentes grupos genéticos A carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentou-se mais macia que a dos animais Tabapuã As proporções de ácidos graxos saturados e insaturados não diferiram entre os grupos genéticos estudados Pôde-se concluir que os animais Bonsmara puros ou cruzados apresentaram melhor desempenho que os Tabapuã e que a carne dos animais Bonsmara e cruzados B1 e B2 apresentaram-se mais macia e, portanto de melhor qualidade quando comparada a dos animais Tabapuã |
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