Migrante e Nômade : linhas filosóficas da vida intermezzo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stagliano, Déborah Cristina
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16785
Resumo: Resumo: Migrantes, o que podem? Discorrer a respeito de migrações consiste em considerar intensamente os alcances da relação entre pensamento e Terra Dessa forma, o objetivo da presente Dissertação é apresentar um novo olhar, ou melhor, uma nova visão filosófica para as migrações a partir da seguinte afirmação de Gilles Deleuze e Félix Guattari, disponível na obra Mil Platôs: “Os nômades e os migrantes podem se misturar de muitas maneiras, ou formar um conjunto comum; não deixam, contudo, de ter formas e condições muito diferentes []” Por conseguinte, este estudo relaciona a pessoa do migrante ao conceito de nomadismo de modo a verificar em que situações e em que aspectos o migrante possui condições de pensar-se como nômade Para tanto, parte-se, primeiramente, da apreciação dos conceitos de Deleuze, muitos destes criados junto a Guattari, a fim de compreender que este processo simbiótico ocorre no pensamento, desfragmentando a imagem de que a pessoa do migrante é somente um itinerante que vai de um ponto ao outro, obedecendo códigos; mas, apresentar o migrante como um criador de sua realidade, de seu modo de vida, afinal, viver não é sobreviver, e sim, criar meios de resistência em potência de agir E para que essa possibilidade ocorra, o migrante deve vivenciar seu personagem conceitual nômade, utilizando-se do processo de fabulação e experimentação do fora; desviando seu pensamento, por fim, das amarras das linhas de morte e do poder
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