Atividade física na vida diária em adultos : valores de referência de passos por dia para uma população brasileira, perfil e fatores correlatos em estudantes universitários
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14672 |
Resumo: | Resumo: Introdução: Valores de referência determinam o que é padrão para uma determinada população Até o momento não há informação com relação aos valores esperados de passos/dia na população brasileira adulta Adicionalmente, ainda com relação à medida objetiva da atividade física na vida diária (AFVD), observa-se que no âmbito nacional algumas populações ainda não foram estudadas em profundidade, como é o caso de jovens adultos universitários Apesar deste ser reconhecidamente um período crítico de transição, a literatura científica ainda não apresenta evidências sólidas quanto ao perfil e fatores correlatos da atividade física de estudantes universitários Objetivos: Fornecer valores de referência para passos/dia em adultos brasileiros; quantificar o nível AFVD de estudantes universitários e investigar seus fatores correlatos Métodos: No primeiro estudo, 29 indivíduos aparentemente saudáveis, de 2 a 79 anos de idade, foram avaliados quanto à AFVD por meio de pedômetro durante sete dias, tiveram seu peso e altura medidos e o índice de massa corpórea (IMC) calculado No segundo estudo, 221 alunos de diferentes centros de uma universidade pública do estado do Paraná (Brasil) fizeram uso de um pedômetro, durante sete dias para avaliação do nível de atividade física, e foram avaliados quanto à aptidão cardiorrespiratória (2m Shuttle Run Test –2mSRT), qualidade de vida (QV – SF-36), presença de sintomas de ansiedade (IDATE) e depressão (BECK) Resultados: Adultos brasileiros andaram 7729 (7332-8258) passos/dia [mediana (intervalo interquartílico)] Um modelo de regressão múltipla mostrou que sexo e idade explicaram 68% da variância de passos/dia (P<,1), permitindo assim a equação de predição derivada para a população brasileira: Passos/diapred=9241349-(38414*idade)+(682612*sexo), onde sexo masculino=1, e feminino=) No segundo artigo, 6% dos universitários foram classificados como fisicamente ativos (>8 passos/dia) Em geral, a amostra apresentou boa aptidão física e QV, presença de sintomas moderados de ansiedade e mínimos de depressão Nível mais baixo de atividade física na vida diária se associou moderadamente com pior aptidão física (VO2max [r=,42], VO2%pred [r=,41] e distância atingida no 2mSRT [r=,43]; P<1 para todos), e fracamente com piores sintomas de ansiedade (r=-,2; P=,4) e pior QV nos domínios capacidade física, aspectos físico e saúde mental (r=,21, ,15 e ,2, respectivamente; P<,5 para todos) A distância percorrida no 2mSRT foi o único factor preditor do número de passos/dia, embora tenha explicado apenas uma pequena proporção da sua variância (2%) Conclusões: A variância do número de passos/dia de adultos brasileiros pode ser explicada em 68% pela idade e sexo Com base nessas variáveis, uma equação para predição de valores de referência para passos/dia foi proposta Quanto ao nível de atividade física de estudantes universitários, a maioria destes pode ser considerada como fisicamente ativa de acordo com o número de passos/dia Aptidão cardiorrespiratória, sintomas de ansiedade e qualidade de vida são fatores correlatos do número de passos/dia nestes jovens adultos |
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Atividade física na vida diária em adultos : valores de referência de passos por dia para uma população brasileira, perfil e fatores correlatos em estudantes universitáriosExercícios físicosValores de referência (Medicina)Aptidão física em jovensHealth aspectsReference values (Medicine)Physical activityResumo: Introdução: Valores de referência determinam o que é padrão para uma determinada população Até o momento não há informação com relação aos valores esperados de passos/dia na população brasileira adulta Adicionalmente, ainda com relação à medida objetiva da atividade física na vida diária (AFVD), observa-se que no âmbito nacional algumas populações ainda não foram estudadas em profundidade, como é o caso de jovens adultos universitários Apesar deste ser reconhecidamente um período crítico de transição, a literatura científica ainda não apresenta evidências sólidas quanto ao perfil e fatores correlatos da atividade física de estudantes universitários Objetivos: Fornecer valores de referência para passos/dia em adultos brasileiros; quantificar o nível AFVD de estudantes universitários e investigar seus fatores correlatos Métodos: No primeiro estudo, 29 indivíduos aparentemente saudáveis, de 2 a 79 anos de idade, foram avaliados quanto à AFVD por meio de pedômetro durante sete dias, tiveram seu peso e altura medidos e o índice de massa corpórea (IMC) calculado No segundo estudo, 221 alunos de diferentes centros de uma universidade pública do estado do Paraná (Brasil) fizeram uso de um pedômetro, durante sete dias para avaliação do nível de atividade física, e foram avaliados quanto à aptidão cardiorrespiratória (2m Shuttle Run Test –2mSRT), qualidade de vida (QV – SF-36), presença de sintomas de ansiedade (IDATE) e depressão (BECK) Resultados: Adultos brasileiros andaram 7729 (7332-8258) passos/dia [mediana (intervalo interquartílico)] Um modelo de regressão múltipla mostrou que sexo e idade explicaram 68% da variância de passos/dia (P<,1), permitindo assim a equação de predição derivada para a população brasileira: Passos/diapred=9241349-(38414*idade)+(682612*sexo), onde sexo masculino=1, e feminino=) No segundo artigo, 6% dos universitários foram classificados como fisicamente ativos (>8 passos/dia) Em geral, a amostra apresentou boa aptidão física e QV, presença de sintomas moderados de ansiedade e mínimos de depressão Nível mais baixo de atividade física na vida diária se associou moderadamente com pior aptidão física (VO2max [r=,42], VO2%pred [r=,41] e distância atingida no 2mSRT [r=,43]; P<1 para todos), e fracamente com piores sintomas de ansiedade (r=-,2; P=,4) e pior QV nos domínios capacidade física, aspectos físico e saúde mental (r=,21, ,15 e ,2, respectivamente; P<,5 para todos) A distância percorrida no 2mSRT foi o único factor preditor do número de passos/dia, embora tenha explicado apenas uma pequena proporção da sua variância (2%) Conclusões: A variância do número de passos/dia de adultos brasileiros pode ser explicada em 68% pela idade e sexo Com base nessas variáveis, uma equação para predição de valores de referência para passos/dia foi proposta Quanto ao nível de atividade física de estudantes universitários, a maioria destes pode ser considerada como fisicamente ativa de acordo com o número de passos/dia Aptidão cardiorrespiratória, sintomas de ansiedade e qualidade de vida são fatores correlatos do número de passos/dia nestes jovens adultosTese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeAbstract: Background: Reference values determine what is standard for a given population So far there is no such information regarding the expected values of steps/day in a Brazilian adult population Additionally, still regarding objective measure of physical activity in daily life (PADL), it is observed that at the national level some populations have not yet been studied in depth, as is the case of University students Although this is admittedly a critical period of transition, the scientific literature still has no solid evidence concerning the profile and correlates of PADL of University students Purpose: To provide steps/day reference values for Brazilian adults; and quantify the level of PADL of University students and investigate its related factors Methods: In the first study, 29 apparently healthy individuals, from 18-79 years of age, had their PADL assessed by the use of a pedometer for seven days, as well as had their weight and height measured, and body mass index (BMI) calculated In the second study, 221 students from different centers of study at a public University in the state of Paraná (Brazil) used a pedometer for seven days to assess the level of PADL, and were evaluated for cardiorespiratory fitness (2m Shuttle Run Test - 2mSRT), quality of life (HRQoL by SF-36), presence of symptoms of anxiety (IDATE) and depression (BECK) Results: Brazilian adults walked 7729 (7332-8258) steps/day [median (interquartile range)] A multiple regression model showed that gender and age explained 68% (P <1) of the steps/day variance The derived prediction equation of the number of steps/day for the Brazilian population was: Steps/dayspred=9241349-(38414*age)+(682612*gender), where male gender=1, and female gender= In the second article, 6% of students were classified as physically active (>8 steps/day) In general, the sample showed good cardiorespiratory fitness and HRQoL, presence of moderate symptoms of anxiety and minimum of depression Lower level of PADL was moderately associated with cardiorespiratory fitness (VO2max [r=42], VO2%pred [r=41] and distance achieved in 2mSRT [r=43]; P<1 for all), and weakly associated with symptoms of anxiety (r=-2; P=4) and HRQoL in the physical functioning, physical role and mental health domains (r=21, 15 and 2, respectively; P<5 for all) The distance walked in 2mSRT was the only predictive factor of the number of steps/day, although it only explained a small proportion of the variance (2%) Conclusions: The variance of the number of steps/day of Brazilian adults can be explained in 68% by age and sex Based on these variables, an equation to predict reference values for steps/day was proposed Regarding the level of PADL of University students, most of these can be considered as physically active according to the number of steps/day Cardiorespiratory fitness, anxiety and quality of life are related factors of the number of steps / day in these young adultsPitta, Fábio de Oliveira [Orientador]Barbosa, Décio SabbatiniTeixeira, Denilson de CastroRamos, DioneiProbst, Vanessa SuzianeProença, Mahara-Daian Garcia Lemes2024-05-01T14:34:39Z2024-05-01T14:34:39Z2016.0001.04.2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14672porDoutoradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:26Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14672Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:26Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Introdução: Valores de referência determinam o que é padrão para uma determinada população Até o momento não há informação com relação aos valores esperados de passos/dia na população brasileira adulta Adicionalmente, ainda com relação à medida objetiva da atividade física na vida diária (AFVD), observa-se que no âmbito nacional algumas populações ainda não foram estudadas em profundidade, como é o caso de jovens adultos universitários Apesar deste ser reconhecidamente um período crítico de transição, a literatura científica ainda não apresenta evidências sólidas quanto ao perfil e fatores correlatos da atividade física de estudantes universitários Objetivos: Fornecer valores de referência para passos/dia em adultos brasileiros; quantificar o nível AFVD de estudantes universitários e investigar seus fatores correlatos Métodos: No primeiro estudo, 29 indivíduos aparentemente saudáveis, de 2 a 79 anos de idade, foram avaliados quanto à AFVD por meio de pedômetro durante sete dias, tiveram seu peso e altura medidos e o índice de massa corpórea (IMC) calculado No segundo estudo, 221 alunos de diferentes centros de uma universidade pública do estado do Paraná (Brasil) fizeram uso de um pedômetro, durante sete dias para avaliação do nível de atividade física, e foram avaliados quanto à aptidão cardiorrespiratória (2m Shuttle Run Test –2mSRT), qualidade de vida (QV – SF-36), presença de sintomas de ansiedade (IDATE) e depressão (BECK) Resultados: Adultos brasileiros andaram 7729 (7332-8258) passos/dia [mediana (intervalo interquartílico)] Um modelo de regressão múltipla mostrou que sexo e idade explicaram 68% da variância de passos/dia (P<,1), permitindo assim a equação de predição derivada para a população brasileira: Passos/diapred=9241349-(38414*idade)+(682612*sexo), onde sexo masculino=1, e feminino=) No segundo artigo, 6% dos universitários foram classificados como fisicamente ativos (>8 passos/dia) Em geral, a amostra apresentou boa aptidão física e QV, presença de sintomas moderados de ansiedade e mínimos de depressão Nível mais baixo de atividade física na vida diária se associou moderadamente com pior aptidão física (VO2max [r=,42], VO2%pred [r=,41] e distância atingida no 2mSRT [r=,43]; P<1 para todos), e fracamente com piores sintomas de ansiedade (r=-,2; P=,4) e pior QV nos domínios capacidade física, aspectos físico e saúde mental (r=,21, ,15 e ,2, respectivamente; P<,5 para todos) A distância percorrida no 2mSRT foi o único factor preditor do número de passos/dia, embora tenha explicado apenas uma pequena proporção da sua variância (2%) Conclusões: A variância do número de passos/dia de adultos brasileiros pode ser explicada em 68% pela idade e sexo Com base nessas variáveis, uma equação para predição de valores de referência para passos/dia foi proposta Quanto ao nível de atividade física de estudantes universitários, a maioria destes pode ser considerada como fisicamente ativa de acordo com o número de passos/dia Aptidão cardiorrespiratória, sintomas de ansiedade e qualidade de vida são fatores correlatos do número de passos/dia nestes jovens adultos |
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