Substituição isotemporal do padrão do comportamento sedentário por diferentes intensidades da atividade física e fatores de risco cardiovascular durante a adolescência : um estudo longitudinal
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14893 |
Resumo: | Resumo: Introdução: Tradicionalmente, a literatura tem explorado a relação do comportamento sedentário (CS) e das diferentes intensidades da atividade física (AF) com fatores de risco cardiovascular de forma individual e isolada, ignorando a codependência entre estes comportamentos No entanto, recentes abordagens estatísticas têm permitido considerar as relações integradas entre estes comportamentos e diferentes desfechos em saúde Apesar do interesse emergente envolvendo essa temática, novas informações sobre exposições recentemente investigadas, tais como a substituição do padrão do comportamento sedentário (PCS) e informações baseadas em estudos prospectivos são necessárias Objetivo: a) revisar sistematicamente a literatura científica sobre as associações entre as realocações de tempo em CS (e seu padrão) por diferentes intensidades da AF e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes; e b) Examinar as possíveis associações entre as realocações das mudanças do volume total e PCS para as diferentes intensidades da AF com as mudanças dos fatores de risco cardiovascular durante a adolescência Métodos: Para o primeiro objetivo, realizou-se uma busca sistemática na literatura nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, SPORTDiscus, Web of Science, CINAHL, PsycINFO, Cochrane e EMBASE no mês de abril de 221 No segundo, foi realizado um estudo observacional de coorte prospectiva com período de acompanhamento médio de 3,2 (± ,34) anos entre o baseline e follow-up e com a população de adolescentes (idade média no baseline = 11,7±,5 anos) da rede pública de ensino do município de Londrina/PR O PCS (volume total e bouts de 1-4 minutos, 15-29 minutos e =3 minutos) e a atividade física de intensidade leve (AFL) e moderada a vigorosa (AFMV) foram mensurados por acelerômetros ActiGraph (modelos GT3X e GT3X+) O índice de massa corporal (IMC), calculado com base nas informações de massa corporal e estatura e, a aptidão cardiorrespiratória (ACR) determinada pelo teste de Shuttle Run (SR-2m), foram considerados como fatores de risco cardiovascular Modelos de regressão multivariada empregando o modelo de substituição isotemporal foram utilizados para analisar as associações entre a substituição de blocos de tempo de 5, 1, 15 e 3 min/dia do PCS para a AFL e AFMV Todas as análises consideraram a significância em 5% Resultados: A revisão sistemática incluiu 21 estudos, sendo 17 com delineamento transversal e quatro estudos de coorte prospectiva De um modo geral, a realocação do CS e do PCS para AFMV foi favoravelmente associada a indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos de crianças e adolescentes Os resultados do artigo original revelaram que a realocação de blocos de 5, 1, 15 e 3 minutos do CS e bouts sedentários médios para AFMV no baseline foi associada à maiores valores de ACR no follow-up Adicionalmente, aumentos de 5, 1, 15 e 3 minutos de AFMV, ao substituir aumentos de períodos de tempo equivalentes em CS e bouts sedentários curtos, médios e longos foram associados com aumentos significantes nos valores de ACR Não foram observadas associações significantes entre a substituição isotemporal das mudanças do PCS por AFL ou AFMV e o IMC, bem como entre a substituição de bouts longos e médios por bouts sedentários curtos e os fatores de risco analisados Conclusão: A realocação do CS para AFMV é associado a melhores indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos na população pediátrica Somado a isso, a substituição do PCS para a AFMV é associada com a melhoria dos níveis de ACR durante a adolescência Não foram encontrados benefícios da substituição do PCS por AFL e AFMV sobre o IMC e quando substituído os bouts sedentários longos e médios por bouts curtos sobre ACR e IMC em adolescentes |
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Substituição isotemporal do padrão do comportamento sedentário por diferentes intensidades da atividade física e fatores de risco cardiovascular durante a adolescência : um estudo longitudinalExercícios físicos para adolescentesComportamento sedentárioSistema cardiovascularFatores de riscoObesidadeExercise for teenagersSedentary behaviorCardiovascular systemObesityDiseases - Risks factorsResumo: Introdução: Tradicionalmente, a literatura tem explorado a relação do comportamento sedentário (CS) e das diferentes intensidades da atividade física (AF) com fatores de risco cardiovascular de forma individual e isolada, ignorando a codependência entre estes comportamentos No entanto, recentes abordagens estatísticas têm permitido considerar as relações integradas entre estes comportamentos e diferentes desfechos em saúde Apesar do interesse emergente envolvendo essa temática, novas informações sobre exposições recentemente investigadas, tais como a substituição do padrão do comportamento sedentário (PCS) e informações baseadas em estudos prospectivos são necessárias Objetivo: a) revisar sistematicamente a literatura científica sobre as associações entre as realocações de tempo em CS (e seu padrão) por diferentes intensidades da AF e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes; e b) Examinar as possíveis associações entre as realocações das mudanças do volume total e PCS para as diferentes intensidades da AF com as mudanças dos fatores de risco cardiovascular durante a adolescência Métodos: Para o primeiro objetivo, realizou-se uma busca sistemática na literatura nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, SPORTDiscus, Web of Science, CINAHL, PsycINFO, Cochrane e EMBASE no mês de abril de 221 No segundo, foi realizado um estudo observacional de coorte prospectiva com período de acompanhamento médio de 3,2 (± ,34) anos entre o baseline e follow-up e com a população de adolescentes (idade média no baseline = 11,7±,5 anos) da rede pública de ensino do município de Londrina/PR O PCS (volume total e bouts de 1-4 minutos, 15-29 minutos e =3 minutos) e a atividade física de intensidade leve (AFL) e moderada a vigorosa (AFMV) foram mensurados por acelerômetros ActiGraph (modelos GT3X e GT3X+) O índice de massa corporal (IMC), calculado com base nas informações de massa corporal e estatura e, a aptidão cardiorrespiratória (ACR) determinada pelo teste de Shuttle Run (SR-2m), foram considerados como fatores de risco cardiovascular Modelos de regressão multivariada empregando o modelo de substituição isotemporal foram utilizados para analisar as associações entre a substituição de blocos de tempo de 5, 1, 15 e 3 min/dia do PCS para a AFL e AFMV Todas as análises consideraram a significância em 5% Resultados: A revisão sistemática incluiu 21 estudos, sendo 17 com delineamento transversal e quatro estudos de coorte prospectiva De um modo geral, a realocação do CS e do PCS para AFMV foi favoravelmente associada a indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos de crianças e adolescentes Os resultados do artigo original revelaram que a realocação de blocos de 5, 1, 15 e 3 minutos do CS e bouts sedentários médios para AFMV no baseline foi associada à maiores valores de ACR no follow-up Adicionalmente, aumentos de 5, 1, 15 e 3 minutos de AFMV, ao substituir aumentos de períodos de tempo equivalentes em CS e bouts sedentários curtos, médios e longos foram associados com aumentos significantes nos valores de ACR Não foram observadas associações significantes entre a substituição isotemporal das mudanças do PCS por AFL ou AFMV e o IMC, bem como entre a substituição de bouts longos e médios por bouts sedentários curtos e os fatores de risco analisados Conclusão: A realocação do CS para AFMV é associado a melhores indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos na população pediátrica Somado a isso, a substituição do PCS para a AFMV é associada com a melhoria dos níveis de ACR durante a adolescência Não foram encontrados benefícios da substituição do PCS por AFL e AFMV sobre o IMC e quando substituído os bouts sedentários longos e médios por bouts curtos sobre ACR e IMC em adolescentesDissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Física e Esportes, Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaAbstract: Introduction: Traditionally, the literature has explored the relationship between sedentary behavior (SB) and different intensities of physical activity (PA) with cardiovascular risk factors in isolation, ignoring the codependency between these behaviors However, recent statistical approaches have made it possible to consider the integrated relationships between these behaviors and different health outcomes Despite the emerging interest in this topic, new information on recently investigated exposures, such as the replacement of the sedentary behavior pattern (SBP) and information based on prospective studies are needed Objective: a) systematically review the scientific literature regarding the reallocations of time between SB/SBP by different PA intensities and cardiovascular risk factors in children and adolescents; and b) Examine possible associations between reallocations of changes in total volume in SB and SBP for different PA intensities with changes in cardiovascular risk factors during adolescence Methods: Initially, a systematic search was carried out in April 221, in the following databases: PubMed/MEDLINE, Scopus, SPORTDiscus, Web of Science, CINAHL, PsycINFO, Cochrane and EMBASE For the second objective, a prospective cohort study was carried out, with a mean follow-up period of 32 (± 34) years between baseline and follow-up and with adolescents (mean age at baseline = 117±5 years) of the public school system in the city of Londrina/PR SBP (total volume and bouts of 1-4 minutes, 15-29 minutes and =3 minutes) and light intensity (LPA) and moderate to vigorous physical activity (MVPA) were measured by ActiGraph accelerometers (GT3X and GT3X+ models) Body mass index (BMI), calculated based on body mass and height information, and cardiorespiratory fitness (CRF) determined by the Shuttle Run test (SR-2m), were considered as cardiovascular risk factors Multivariate regression models employing the isotemporal substitution model were used to analyze the associations between the substitution of time blocks of 5, 1, 15 and 3 min/day from SBP to LPA and MVPA All analyzes considered significance at 5% Results: Systematic review included 21 studies, 17 of which were cross-sectional and four were prospective cohort studies Overall, the reallocation of SB and SBP to MVPA was favorably associated with indicators of adiposity, CRF and cardiometabolic biomarkers in children and adolescents Results from the original article revealed that reallocation of blocks of 5, 1, 15, 3 min/day of SB and middle sedentary bouts to MVPA at baseline was favorably associated with CRF at follow-up In addition, increases of 5, 1, 15, and 3 min/day in AFMV, replacing equivalent time periods in SB and short, middle and long sedentary bouts, were associated with significant increases in CRF values No significant associations were observed between the isotemporal replacement of SBP to LPA or MVPA and BMI, as well as between the replacement of long and medium bouts to short bouts and the risk factors analyzed Conclusion: The reallocation of SB to MVPA is associated with better indicators of adiposity, CRF and cardiometabolic biomarkers in the pediatric population In addition, the substitution from SBP to MVPA is associated with improvement in CRF levels during adolescence No benefits were found of replacing SBP with LPA and MVPA on BMI and when replacing long and medium sedentary bouts with short bouts on CRF and BMI in adolescentsRomanzini, Marcelo [Orientador]Sasaki, Jeffer EidiLopes, Wendell ArthurVolpato, Leonardo Alex2024-05-01T14:39:00Z2024-05-01T14:39:00Z2022.0001.02.2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14893porMestradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:05Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14893Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:05Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Introdução: Tradicionalmente, a literatura tem explorado a relação do comportamento sedentário (CS) e das diferentes intensidades da atividade física (AF) com fatores de risco cardiovascular de forma individual e isolada, ignorando a codependência entre estes comportamentos No entanto, recentes abordagens estatísticas têm permitido considerar as relações integradas entre estes comportamentos e diferentes desfechos em saúde Apesar do interesse emergente envolvendo essa temática, novas informações sobre exposições recentemente investigadas, tais como a substituição do padrão do comportamento sedentário (PCS) e informações baseadas em estudos prospectivos são necessárias Objetivo: a) revisar sistematicamente a literatura científica sobre as associações entre as realocações de tempo em CS (e seu padrão) por diferentes intensidades da AF e fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes; e b) Examinar as possíveis associações entre as realocações das mudanças do volume total e PCS para as diferentes intensidades da AF com as mudanças dos fatores de risco cardiovascular durante a adolescência Métodos: Para o primeiro objetivo, realizou-se uma busca sistemática na literatura nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, SPORTDiscus, Web of Science, CINAHL, PsycINFO, Cochrane e EMBASE no mês de abril de 221 No segundo, foi realizado um estudo observacional de coorte prospectiva com período de acompanhamento médio de 3,2 (± ,34) anos entre o baseline e follow-up e com a população de adolescentes (idade média no baseline = 11,7±,5 anos) da rede pública de ensino do município de Londrina/PR O PCS (volume total e bouts de 1-4 minutos, 15-29 minutos e =3 minutos) e a atividade física de intensidade leve (AFL) e moderada a vigorosa (AFMV) foram mensurados por acelerômetros ActiGraph (modelos GT3X e GT3X+) O índice de massa corporal (IMC), calculado com base nas informações de massa corporal e estatura e, a aptidão cardiorrespiratória (ACR) determinada pelo teste de Shuttle Run (SR-2m), foram considerados como fatores de risco cardiovascular Modelos de regressão multivariada empregando o modelo de substituição isotemporal foram utilizados para analisar as associações entre a substituição de blocos de tempo de 5, 1, 15 e 3 min/dia do PCS para a AFL e AFMV Todas as análises consideraram a significância em 5% Resultados: A revisão sistemática incluiu 21 estudos, sendo 17 com delineamento transversal e quatro estudos de coorte prospectiva De um modo geral, a realocação do CS e do PCS para AFMV foi favoravelmente associada a indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos de crianças e adolescentes Os resultados do artigo original revelaram que a realocação de blocos de 5, 1, 15 e 3 minutos do CS e bouts sedentários médios para AFMV no baseline foi associada à maiores valores de ACR no follow-up Adicionalmente, aumentos de 5, 1, 15 e 3 minutos de AFMV, ao substituir aumentos de períodos de tempo equivalentes em CS e bouts sedentários curtos, médios e longos foram associados com aumentos significantes nos valores de ACR Não foram observadas associações significantes entre a substituição isotemporal das mudanças do PCS por AFL ou AFMV e o IMC, bem como entre a substituição de bouts longos e médios por bouts sedentários curtos e os fatores de risco analisados Conclusão: A realocação do CS para AFMV é associado a melhores indicadores de adiposidade, ACR e biomarcadores cardiometabólicos na população pediátrica Somado a isso, a substituição do PCS para a AFMV é associada com a melhoria dos níveis de ACR durante a adolescência Não foram encontrados benefícios da substituição do PCS por AFL e AFMV sobre o IMC e quando substituído os bouts sedentários longos e médios por bouts curtos sobre ACR e IMC em adolescentes |
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