Efeitos de um evento extremo de alagamento sobre a assembleia arbórea em áreas ribeirinhas de uma floresta estacional semidecidual em Londrina, PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11866 |
Resumo: | Resumo: As áreas ribeirinhas são influenciadas pelas flutuações nos níveis dos lençóis freáticos e inundações, que contribuem para alta complexidade dessas áreas As inundações podem remover sedimentos, arrancar ou soterrar os jovens arbustos e mudas de árvores e causar anoxia das raízes e morte de indivíduos adultos Com isso, a frequência e a intensidade de inundações influenciam na estrutura e na composição dos ecossistemas ripários, favorecendo a dominância de espécies mais tolerantes às inundações Em janeiro de 216, ocorreu um evento atípico de inundação no município de Londrina PR, oferecendo uma oportunidade de avaliar as consequências de inundações de alta intensidade para as florestas ripárias Nesse contexto, este estudo visou contribuir para o entendimento da dinâmica de assembleias arbóreas de florestas estacionais semideciduais, em áreas ribeirinhas sujeitas à inundação Foram testadas as seguintes hipóteses: (i) alagamentos de grande intensidade reduzem a riqueza de espécies e a área basal de espécies arbóreas; (ii) ocorre menor proporção de mortes nas maiores classes de diâmetro, pois os indivíduos maiores apresentam maior tolerância à inundação; (iii) a densidade relativa de juvenis é baixa, devido à destruição do banco de plântulas e de sementes No presente estudo foi efetuada a reamostragem da assembleia arbórea (4,8 cm mínimo de diâmetro à altura do peito (DAP) a 1,3 m do solo) nas 5 parcelas de 1 m2, utilizadas em dois levantamentos anteriores (2 e 27) Foram registradas e medidas todas as árvores sobreviventes e as recrutadas após o último levantamento (27), registrando também os indivíduos mortos, que incluíram as árvores que foram amostradas em 27 e não estavam mais presentes na área e aquelas que estavam mortas, mas ainda permaneciam em pé Para avaliar o componente regenerante, foram amostrados os indivíduos com altura mínima de 1 m e DAP<4,8 cm nas parcelas de 1 m2 e os indivíduos com altura mínima de 3 cm e máxima menor que 1, m, em subparcelas (25 m2), alocadas no interior das parcelas No componente arbóreo adulto foram amostrados 544 indivíduos, distribuídos em 2 famílias e 49 espécies, enquanto que na regeneração natural foram amostrados 155 indivíduos, pertencentes a 62 espécies e 23 famílias As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Myrtaceae e Meliaceae e a espécie Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg, destacou-se com maior densidade em ambos os componentes A densidade relativa (%) de regenerantes para a maioria das espécies (74%) foi baixa, inferior a 1% O índice de diversidade de Shannon foi de 3,17 para o estrato arbóreo e 2,85 para a regeneração natural A área basal do estrato arbóreo foi 21,5 m2 ha-1 Ocorreu uma redução de 37,6% na área basal e 21% na riqueza de espécies em relação ao estudo anterior (27) Foram registradas 473 árvores mortas, representando uma taxa anual de mortalidade igual a ,73, mais de quatro vezes superior à taxa encontrada no levantamento de 27 A espécie que apresentou maior porcentagem de indivíduos mortos foi Trichilia elegans A Juss Para o período de 2 a 27 houve maior mortalidade de indivíduos nas classes de menor diâmetro No entanto, na amostragem de 217 não ocorreu dependência entre DAP e mortalidade O índice de similaridade de Bray-Curtis indicou uma redução na similaridade florística do presente levantamento em relação aos levantamentos de 2 e 27 A análise dos resultados indica que enchentes de grandes proporções, apesar de causarem alta mortalidade e diminuição na riqueza e da área basal, provocam poucas alterações na composição das espécies predominantes na área, já que estas provavelmente apresentam certo nível de tolerância, mesmo às inundações mais severas Além disso, em distúrbios de grandes proporções, a mortalidade não apresenta relação de dependência com o diâmetro, indicando que indivíduos de todos os tamanhos são afetados Portanto, estudos como esse, que procuram compreender a dinâmica de florestas afetadas por episódios de inundações severas, são indispensáveis para preservação dos ecossistemas ripários, pois eventos atípicos como esse tendem a se tornar mais frequentes no futuro, sendo necessário conhecer as espécies com maior tolerância a esses eventos, as quais podem servir de base para trabalhos de regeneração nessas áreas |
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Efeitos de um evento extremo de alagamento sobre a assembleia arbórea em áreas ribeirinhas de uma floresta estacional semidecidual em Londrina, PRVegetaçãoRegeneração (Biologia)FlorestasReproduçãoInundaçõesVegetationForest regenerationRegeneration (Biology)Resumo: As áreas ribeirinhas são influenciadas pelas flutuações nos níveis dos lençóis freáticos e inundações, que contribuem para alta complexidade dessas áreas As inundações podem remover sedimentos, arrancar ou soterrar os jovens arbustos e mudas de árvores e causar anoxia das raízes e morte de indivíduos adultos Com isso, a frequência e a intensidade de inundações influenciam na estrutura e na composição dos ecossistemas ripários, favorecendo a dominância de espécies mais tolerantes às inundações Em janeiro de 216, ocorreu um evento atípico de inundação no município de Londrina PR, oferecendo uma oportunidade de avaliar as consequências de inundações de alta intensidade para as florestas ripárias Nesse contexto, este estudo visou contribuir para o entendimento da dinâmica de assembleias arbóreas de florestas estacionais semideciduais, em áreas ribeirinhas sujeitas à inundação Foram testadas as seguintes hipóteses: (i) alagamentos de grande intensidade reduzem a riqueza de espécies e a área basal de espécies arbóreas; (ii) ocorre menor proporção de mortes nas maiores classes de diâmetro, pois os indivíduos maiores apresentam maior tolerância à inundação; (iii) a densidade relativa de juvenis é baixa, devido à destruição do banco de plântulas e de sementes No presente estudo foi efetuada a reamostragem da assembleia arbórea (4,8 cm mínimo de diâmetro à altura do peito (DAP) a 1,3 m do solo) nas 5 parcelas de 1 m2, utilizadas em dois levantamentos anteriores (2 e 27) Foram registradas e medidas todas as árvores sobreviventes e as recrutadas após o último levantamento (27), registrando também os indivíduos mortos, que incluíram as árvores que foram amostradas em 27 e não estavam mais presentes na área e aquelas que estavam mortas, mas ainda permaneciam em pé Para avaliar o componente regenerante, foram amostrados os indivíduos com altura mínima de 1 m e DAP<4,8 cm nas parcelas de 1 m2 e os indivíduos com altura mínima de 3 cm e máxima menor que 1, m, em subparcelas (25 m2), alocadas no interior das parcelas No componente arbóreo adulto foram amostrados 544 indivíduos, distribuídos em 2 famílias e 49 espécies, enquanto que na regeneração natural foram amostrados 155 indivíduos, pertencentes a 62 espécies e 23 famílias As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Myrtaceae e Meliaceae e a espécie Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg, destacou-se com maior densidade em ambos os componentes A densidade relativa (%) de regenerantes para a maioria das espécies (74%) foi baixa, inferior a 1% O índice de diversidade de Shannon foi de 3,17 para o estrato arbóreo e 2,85 para a regeneração natural A área basal do estrato arbóreo foi 21,5 m2 ha-1 Ocorreu uma redução de 37,6% na área basal e 21% na riqueza de espécies em relação ao estudo anterior (27) Foram registradas 473 árvores mortas, representando uma taxa anual de mortalidade igual a ,73, mais de quatro vezes superior à taxa encontrada no levantamento de 27 A espécie que apresentou maior porcentagem de indivíduos mortos foi Trichilia elegans A Juss Para o período de 2 a 27 houve maior mortalidade de indivíduos nas classes de menor diâmetro No entanto, na amostragem de 217 não ocorreu dependência entre DAP e mortalidade O índice de similaridade de Bray-Curtis indicou uma redução na similaridade florística do presente levantamento em relação aos levantamentos de 2 e 27 A análise dos resultados indica que enchentes de grandes proporções, apesar de causarem alta mortalidade e diminuição na riqueza e da área basal, provocam poucas alterações na composição das espécies predominantes na área, já que estas provavelmente apresentam certo nível de tolerância, mesmo às inundações mais severas Além disso, em distúrbios de grandes proporções, a mortalidade não apresenta relação de dependência com o diâmetro, indicando que indivíduos de todos os tamanhos são afetados Portanto, estudos como esse, que procuram compreender a dinâmica de florestas afetadas por episódios de inundações severas, são indispensáveis para preservação dos ecossistemas ripários, pois eventos atípicos como esse tendem a se tornar mais frequentes no futuro, sendo necessário conhecer as espécies com maior tolerância a esses eventos, as quais podem servir de base para trabalhos de regeneração nessas áreasDissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências BiológicasAbstract: Riverine ecosystems are influenced by fluctuations in groundwater levels and floods, which contribute to the high complexity of these areas Floods can remove sediment, uproot or bury young shrubs and tree seedlings, cause root anoxia and death of adult individuals Thus, the frequency and intensity of floods influence the structure and composition of riparian ecosystems, favoring the dominance of more flood tolerant species In January 216, an atypical flood event occurred in the city of Londrina PR, providing an opportunity to assess the consequences of high-intensity flooding for riparian forests In this context, the aim of the study was to contribute to the understanding of the dynamics of tree assemblage of areas subject to flooding in seasonal semi-deciduous forests The following hypotheses were tested: (i) high-intensity flooding reduces species richness and basal area; (ii) there is a lower death rate in the larger diameter classes, because the larger individuals show greater tolerance to flooding; (iii) the relative density of juveniles is low, due to the destruction of the seedling and seed banks In the present study, the tree assemblage (48 cm minimum diameter at breast height (DBH) at 13 m of the soil) was sampled in the 5 plots of 1 m2 used in two previous studies (2 and 27) We recorded and measured all surviving trees and those recruited after the last study (27), also recording the dead individuals These included the trees that were sampled in 27 and that were no more present in the area and those that were dead but were still standing In order to evaluate the regenerating component, we sampled all individuals with a minimum height of 1 m and DBH<4,8 cm in plots of 1 m2 and individuals with a minimum and maximum height of 3 cm and less than 1, m in subplots (25 m2), allocated within the plots In the tree component, 544 individuals were sampled, distributed in 2 families and 49 species, while in natural regeneration 155 individuals belonging to 62 species and 23 families were sampled The families with the highest species richness were Fabaceae, Myrtaceae and Meliaceae, and Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg showed the highest density in both components The relative density (%) of regenerants for most species (74%) was low, less than 1% The diversity index of Shannon was 317 for the arboreal stratum and 285 for natural regeneration The basal area of the arboreal stratum was 215 m2 ha-1 There was a 376% reduction in basal area and 21% in species richness compared to the previous study We recorded 473 dead trees, representing an annual mortality rate of 73, more than four times higher than the rate found in the 27 survey, which was 17 The predominant species in the area that shows the highest percentage of dead individuals were Trichilia elegans A Juss For the period from 2 to 27 there was higher mortality of plants in the lower diameter classes However, in the 217 survey there was no dependence between DBH and mortality The Bray-Curtis similarity index indicated a reduction in the floristic similarity of the present survey in relation to the previous ones The analysis of the results of this study indicates that floods of great proportions, although causing high mortality and reduction in richness and basal area, cause few changes in the composition of the predominant species in the area, because these probably present some level of tolerance, even to the most severe floods In addition, in major disturbance, mortality has no relationship of dependence with the diameter, indicating that individuals of all sizes are affected Therefore, studies that aim to understand the dynamics of forests affected by episodes of severe flooding, are indispensable for the preservation of riparian ecosystems As atypical events tend to become more frequent in the future, we need to know the species with greater tolerance to these events, which can serve as a basis for regeneration work in these areasBianchini, Edmilson [Orientador]Carmo, Marta Regina Barrotto doRibeiro, José Eduardo Lahoz da SilvaCampos, Amanda de2024-05-01T13:45:52Z2024-05-01T13:45:52Z2019.0022.02.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11866porMestradoCiências BiológicasCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Ciências BiológicasLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:46Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11866Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:46Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: As áreas ribeirinhas são influenciadas pelas flutuações nos níveis dos lençóis freáticos e inundações, que contribuem para alta complexidade dessas áreas As inundações podem remover sedimentos, arrancar ou soterrar os jovens arbustos e mudas de árvores e causar anoxia das raízes e morte de indivíduos adultos Com isso, a frequência e a intensidade de inundações influenciam na estrutura e na composição dos ecossistemas ripários, favorecendo a dominância de espécies mais tolerantes às inundações Em janeiro de 216, ocorreu um evento atípico de inundação no município de Londrina PR, oferecendo uma oportunidade de avaliar as consequências de inundações de alta intensidade para as florestas ripárias Nesse contexto, este estudo visou contribuir para o entendimento da dinâmica de assembleias arbóreas de florestas estacionais semideciduais, em áreas ribeirinhas sujeitas à inundação Foram testadas as seguintes hipóteses: (i) alagamentos de grande intensidade reduzem a riqueza de espécies e a área basal de espécies arbóreas; (ii) ocorre menor proporção de mortes nas maiores classes de diâmetro, pois os indivíduos maiores apresentam maior tolerância à inundação; (iii) a densidade relativa de juvenis é baixa, devido à destruição do banco de plântulas e de sementes No presente estudo foi efetuada a reamostragem da assembleia arbórea (4,8 cm mínimo de diâmetro à altura do peito (DAP) a 1,3 m do solo) nas 5 parcelas de 1 m2, utilizadas em dois levantamentos anteriores (2 e 27) Foram registradas e medidas todas as árvores sobreviventes e as recrutadas após o último levantamento (27), registrando também os indivíduos mortos, que incluíram as árvores que foram amostradas em 27 e não estavam mais presentes na área e aquelas que estavam mortas, mas ainda permaneciam em pé Para avaliar o componente regenerante, foram amostrados os indivíduos com altura mínima de 1 m e DAP<4,8 cm nas parcelas de 1 m2 e os indivíduos com altura mínima de 3 cm e máxima menor que 1, m, em subparcelas (25 m2), alocadas no interior das parcelas No componente arbóreo adulto foram amostrados 544 indivíduos, distribuídos em 2 famílias e 49 espécies, enquanto que na regeneração natural foram amostrados 155 indivíduos, pertencentes a 62 espécies e 23 famílias As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae, Myrtaceae e Meliaceae e a espécie Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg, destacou-se com maior densidade em ambos os componentes A densidade relativa (%) de regenerantes para a maioria das espécies (74%) foi baixa, inferior a 1% O índice de diversidade de Shannon foi de 3,17 para o estrato arbóreo e 2,85 para a regeneração natural A área basal do estrato arbóreo foi 21,5 m2 ha-1 Ocorreu uma redução de 37,6% na área basal e 21% na riqueza de espécies em relação ao estudo anterior (27) Foram registradas 473 árvores mortas, representando uma taxa anual de mortalidade igual a ,73, mais de quatro vezes superior à taxa encontrada no levantamento de 27 A espécie que apresentou maior porcentagem de indivíduos mortos foi Trichilia elegans A Juss Para o período de 2 a 27 houve maior mortalidade de indivíduos nas classes de menor diâmetro No entanto, na amostragem de 217 não ocorreu dependência entre DAP e mortalidade O índice de similaridade de Bray-Curtis indicou uma redução na similaridade florística do presente levantamento em relação aos levantamentos de 2 e 27 A análise dos resultados indica que enchentes de grandes proporções, apesar de causarem alta mortalidade e diminuição na riqueza e da área basal, provocam poucas alterações na composição das espécies predominantes na área, já que estas provavelmente apresentam certo nível de tolerância, mesmo às inundações mais severas Além disso, em distúrbios de grandes proporções, a mortalidade não apresenta relação de dependência com o diâmetro, indicando que indivíduos de todos os tamanhos são afetados Portanto, estudos como esse, que procuram compreender a dinâmica de florestas afetadas por episódios de inundações severas, são indispensáveis para preservação dos ecossistemas ripários, pois eventos atípicos como esse tendem a se tornar mais frequentes no futuro, sendo necessário conhecer as espécies com maior tolerância a esses eventos, as quais podem servir de base para trabalhos de regeneração nessas áreas |
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