Polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2: relação com suscetibilidade e prognóstico da leucemia linfoide aguda na população infantojuvenil brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sakaguchi, Alberto Yoichi
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17086
Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia hematológica que apresenta maior incidência na faixa pediátrica e acomete o processo fisiológico da hematopoese, acumulando principalmente células precursoras das linhagens B e T não funcionais, denominadas de linfoblastos. Essas células perdem a capacidade de diferenciação celular e acometem o compartimento da medula óssea e/ou sangue periférico, comprometendo outras linhagens celulares. A etiologia específica da LLA permanece desconhecida, no entanto, algumas hipóteses sugerem o envolvimento do sistema imunológico na LLA. Uma das moléculas implicadas é a citocina fator de crescimento transformador beta (TGFß), a qual fisiologicamente apresenta um papel pleiotrópico, incluindo função reguladora da hematopoese. Dentro da família do TGFß, o TGFß1 é a isoforma mais abundante e, junto com os seus receptores (TGFßRI e TGFßRII), pode ativar uma cascata de sinalização seguida de expressão gênica em diferentes tipos de células alvo. Alguns estudos apontam para influências dos polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2 nas neoplasias hematológicas, inclusive LLA. Sendo assim, este trabalho visou avaliar as variantes genéticas do TGFB1 (rs1800468, G-800A; rs1800469, C-509T; rs1800470, C29T; rs1800471, G74C) e suas estruturas haplotípicas, e do TGFBR2 (rs3087465, G-875A) entre pacientes com LLA e crianças livres de neoplasia, suas associações com a suscetibilidade e o prognóstico dos pacientes com LLA, e correlacionar a presença das variantes com seus dados clínicopatológicos. Os resultados apontaram que o polimorfismo C29T em heterozigose apresentou um efeito protetor em comparação com homozigoto selvagem nos LLA geral e subtipo LLA de células B (LLA-B). Em contrapartida, o alelo T do C29T foi associado à suscetibilidade tanto para LLA geral quanto para LLA-B. Numa análise de correlação, o polimorfismo G74C apresentou uma correlação negativa com recaída para os LLA geral e subtipo LLA-B, e o haplótipo GTTG no modelo dominante correlacionou-se negativamente com óbito apenas para LLA geral. No entanto, os haplótipos GCTG no modelo recessivo e GCCG no modelo dominante correlacionaram-se positivamente com óbito e idade, respectivamente, para LLA geral. Na estratificação de risco, o polimorfismo C-509T no modelo dominante observou-se uma correlação negativa com óbito para LLA geral Alto Risco (AR), enquanto que, haplótipo GTTG no mesmo modelo correlacionou-se negativamente com óbito no mesmo grupo de risco. O haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA geral Baixo Risco (BR), e o haplótipo GCTG no modelo recessivo apresentou uma correlação positiva com óbito para LLA geral AR. Ainda, o haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA-B BR. Com relação ao polimorfismo rs3087465 (G-875A) do TGFBR2, os resultados apontaram uma associação com suscetibilidade para LLA geral e subtipo LLA-B. Ainda, o G-875A associou-se com suscetibilidade no grupo AR tanto para LLA geral quanto para LLA-B, aumentando a chance de recaída para estes subtipos. Num estudo de correlação, o G-875A apresentou uma correlação positiva com grupo de risco de recaída para os subtipos LLA geral e LLA-B. Além disso, o polimorfismo G-875A correlacionou-se positivamente com recaída nos modelos dominante e aditivo na LLA-T. É imprescindível que investigações adicionais com alvo nas vias de sinalização desta citocina e seu receptor sejam conduzidas a fim de elucidar sua influência na leucemogênese desta neoplasia. Desta forma, a citocina TGFß1 junto com um dos receptores (TGFßRII) podem servir como marcadores de prognóstico e de suscetibilidade da LLA na população infantojuvenil brasileira.
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spelling Polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2: relação com suscetibilidade e prognóstico da leucemia linfoide aguda na população infantojuvenil brasileiraTGFB1 and TGFBR2 gene polymorphisms : relation with susceptibility and prognosis of Brazilian childhood acute lymphoblastic leukemiaLLAPolimorfismos genéticosTGFβ1TGFβR2SuscetibilidadeLeucemia linfóideCitocinasCâncer - Aspectos genéticosCiências da Saúde - MedicinaALLGenetic polymorphismsTGFβ1TGFβR2SusceptibilityLymphoblastic leukemiaCytokinesA leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia hematológica que apresenta maior incidência na faixa pediátrica e acomete o processo fisiológico da hematopoese, acumulando principalmente células precursoras das linhagens B e T não funcionais, denominadas de linfoblastos. Essas células perdem a capacidade de diferenciação celular e acometem o compartimento da medula óssea e/ou sangue periférico, comprometendo outras linhagens celulares. A etiologia específica da LLA permanece desconhecida, no entanto, algumas hipóteses sugerem o envolvimento do sistema imunológico na LLA. Uma das moléculas implicadas é a citocina fator de crescimento transformador beta (TGFß), a qual fisiologicamente apresenta um papel pleiotrópico, incluindo função reguladora da hematopoese. Dentro da família do TGFß, o TGFß1 é a isoforma mais abundante e, junto com os seus receptores (TGFßRI e TGFßRII), pode ativar uma cascata de sinalização seguida de expressão gênica em diferentes tipos de células alvo. Alguns estudos apontam para influências dos polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2 nas neoplasias hematológicas, inclusive LLA. Sendo assim, este trabalho visou avaliar as variantes genéticas do TGFB1 (rs1800468, G-800A; rs1800469, C-509T; rs1800470, C29T; rs1800471, G74C) e suas estruturas haplotípicas, e do TGFBR2 (rs3087465, G-875A) entre pacientes com LLA e crianças livres de neoplasia, suas associações com a suscetibilidade e o prognóstico dos pacientes com LLA, e correlacionar a presença das variantes com seus dados clínicopatológicos. Os resultados apontaram que o polimorfismo C29T em heterozigose apresentou um efeito protetor em comparação com homozigoto selvagem nos LLA geral e subtipo LLA de células B (LLA-B). Em contrapartida, o alelo T do C29T foi associado à suscetibilidade tanto para LLA geral quanto para LLA-B. Numa análise de correlação, o polimorfismo G74C apresentou uma correlação negativa com recaída para os LLA geral e subtipo LLA-B, e o haplótipo GTTG no modelo dominante correlacionou-se negativamente com óbito apenas para LLA geral. No entanto, os haplótipos GCTG no modelo recessivo e GCCG no modelo dominante correlacionaram-se positivamente com óbito e idade, respectivamente, para LLA geral. Na estratificação de risco, o polimorfismo C-509T no modelo dominante observou-se uma correlação negativa com óbito para LLA geral Alto Risco (AR), enquanto que, haplótipo GTTG no mesmo modelo correlacionou-se negativamente com óbito no mesmo grupo de risco. O haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA geral Baixo Risco (BR), e o haplótipo GCTG no modelo recessivo apresentou uma correlação positiva com óbito para LLA geral AR. Ainda, o haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA-B BR. Com relação ao polimorfismo rs3087465 (G-875A) do TGFBR2, os resultados apontaram uma associação com suscetibilidade para LLA geral e subtipo LLA-B. Ainda, o G-875A associou-se com suscetibilidade no grupo AR tanto para LLA geral quanto para LLA-B, aumentando a chance de recaída para estes subtipos. Num estudo de correlação, o G-875A apresentou uma correlação positiva com grupo de risco de recaída para os subtipos LLA geral e LLA-B. Além disso, o polimorfismo G-875A correlacionou-se positivamente com recaída nos modelos dominante e aditivo na LLA-T. É imprescindível que investigações adicionais com alvo nas vias de sinalização desta citocina e seu receptor sejam conduzidas a fim de elucidar sua influência na leucemogênese desta neoplasia. Desta forma, a citocina TGFß1 junto com um dos receptores (TGFßRII) podem servir como marcadores de prognóstico e de suscetibilidade da LLA na população infantojuvenil brasileira.Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is a hematological neoplasia that has a higher incidence in the pediatric range and affects the physiological process of hematopoiesis, accumulating mainly precursor cells from non-functional B and T lines, called lymphoblasts. These cells lose their capacity for cell differentiation and affect the bone marrow compartment and/or peripheral blood, compromising other cell lines. The specific etiology of ALL remains unknown, however, some hypotheses suggest the involvement of the immune system in ALL. One of the involved molecules is the transforming growth factor beta cytokine (TGFß), which physiologically has a pleiotropic role, including the regulation of hematopoiesis. Within the TGFß family, TGFß1 is the most abundant isoform and, together with its receptors (TGFßRI and TGFßRII), can trigger a signaling cascade followed by gene expression in different types of target cells. Some previous studies have demonstrated the importance of polymorphisms in the TGFB1 and TGFBR2 gene in the hematological neoplasms, including ALL. Therefore, this work aimed to evaluate genetic variants of TGFB1 (rs1800468, G-800A; rs1800469, C-509T; rs1800470, C29T; rs1800471, G74C) and their haplotypic structures, and TGFBR2 (rs3087465, G-875A) in ALL patients and neoplasia-free children and their associations based on the susceptibility and prognosis of ALL, and to correlate the presence of the variants with their clinicopathological data. The results showed that the C29T polymorphism in heterozygosis demonstrated a protective effect compared to the wild homozygote in the general ALL and B-cell ALL (B-ALL). In contrast, the T allele from C29T was associated with susceptibility to both general ALL and B-ALL. In a correlation analysis, G74C polymorphism showed a negative correlation with relapse for both general ALL and B-ALL, and the GTTG haplotype in dominant model correlated negatively with death only for general ALL. However, GCTG haplotype in recessive model and GCCG haplotype in dominant model correlated positively with death and age, respectively, for general ALL. In risk stratification, C-509T in dominant model showed a negative correlation with death for general ALL High Risk (HR), whereas GTTG haplotype in the same model correlated negatively with death in the same risk group. GCCG haplotype in dominant model was positively correlated with relapse for general ALL Low Risk (BLANK; KARLSSON), and GCTG haplotype in recessive model showed a positive correlation with death for general ALL HR. In addition, GCCG haplotype in dominant model correlated positively with relapse for B-ALL LR. Regarding TGFBR2 rs3087465 (G-875A) polymorphism, results showed an association with susceptibility to B-ALL. Furthermore, G-875A associated with susceptibility in HR group for both general ALL and B-ALL, increasing the chance of relapse for these subtypes. In a correlation analysis, G-875A showed a positive correlation with risk of relapse for both general ALL and B-ALL subtypes. Moreover, G-875A polymorphism correlated positively with relapse in dominant and additive models for T-ALL. It is essential that additional investigations targeting the signaling pathways of this cytokine and its receptor are conducted in order to elucidate its influence on the leukemogenesis of this neoplasia. Thus, TGFß1 cytokine with one of the receptors (TGFßRII) may serve like prognosis and susceptibility markers for Brazilian childhood ALL.Watanabe, Maria Angélica EharaOliveira, Carlos Eduardo Coral deAriza, Carolina BatistaOliveira, Gabriela Gonçalves deVitiello, Glauco Akelinghton FreireAmarante, Marla KarineSakaguchi, Alberto Yoichi2024-07-26T17:19:10Z2024-07-26T17:19:10Z2021-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17086porCCB - Departamento de Biologia GeralPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina76 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-27T06:02:12Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17086Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-27T06:02:12Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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Sakaguchi, Alberto Yoichi
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description A leucemia linfoide aguda (LLA) é uma neoplasia hematológica que apresenta maior incidência na faixa pediátrica e acomete o processo fisiológico da hematopoese, acumulando principalmente células precursoras das linhagens B e T não funcionais, denominadas de linfoblastos. Essas células perdem a capacidade de diferenciação celular e acometem o compartimento da medula óssea e/ou sangue periférico, comprometendo outras linhagens celulares. A etiologia específica da LLA permanece desconhecida, no entanto, algumas hipóteses sugerem o envolvimento do sistema imunológico na LLA. Uma das moléculas implicadas é a citocina fator de crescimento transformador beta (TGFß), a qual fisiologicamente apresenta um papel pleiotrópico, incluindo função reguladora da hematopoese. Dentro da família do TGFß, o TGFß1 é a isoforma mais abundante e, junto com os seus receptores (TGFßRI e TGFßRII), pode ativar uma cascata de sinalização seguida de expressão gênica em diferentes tipos de células alvo. Alguns estudos apontam para influências dos polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2 nas neoplasias hematológicas, inclusive LLA. Sendo assim, este trabalho visou avaliar as variantes genéticas do TGFB1 (rs1800468, G-800A; rs1800469, C-509T; rs1800470, C29T; rs1800471, G74C) e suas estruturas haplotípicas, e do TGFBR2 (rs3087465, G-875A) entre pacientes com LLA e crianças livres de neoplasia, suas associações com a suscetibilidade e o prognóstico dos pacientes com LLA, e correlacionar a presença das variantes com seus dados clínicopatológicos. Os resultados apontaram que o polimorfismo C29T em heterozigose apresentou um efeito protetor em comparação com homozigoto selvagem nos LLA geral e subtipo LLA de células B (LLA-B). Em contrapartida, o alelo T do C29T foi associado à suscetibilidade tanto para LLA geral quanto para LLA-B. Numa análise de correlação, o polimorfismo G74C apresentou uma correlação negativa com recaída para os LLA geral e subtipo LLA-B, e o haplótipo GTTG no modelo dominante correlacionou-se negativamente com óbito apenas para LLA geral. No entanto, os haplótipos GCTG no modelo recessivo e GCCG no modelo dominante correlacionaram-se positivamente com óbito e idade, respectivamente, para LLA geral. Na estratificação de risco, o polimorfismo C-509T no modelo dominante observou-se uma correlação negativa com óbito para LLA geral Alto Risco (AR), enquanto que, haplótipo GTTG no mesmo modelo correlacionou-se negativamente com óbito no mesmo grupo de risco. O haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA geral Baixo Risco (BR), e o haplótipo GCTG no modelo recessivo apresentou uma correlação positiva com óbito para LLA geral AR. Ainda, o haplótipo GCCG no modelo dominante correlacionou-se positivamente com recaída para LLA-B BR. Com relação ao polimorfismo rs3087465 (G-875A) do TGFBR2, os resultados apontaram uma associação com suscetibilidade para LLA geral e subtipo LLA-B. Ainda, o G-875A associou-se com suscetibilidade no grupo AR tanto para LLA geral quanto para LLA-B, aumentando a chance de recaída para estes subtipos. Num estudo de correlação, o G-875A apresentou uma correlação positiva com grupo de risco de recaída para os subtipos LLA geral e LLA-B. Além disso, o polimorfismo G-875A correlacionou-se positivamente com recaída nos modelos dominante e aditivo na LLA-T. É imprescindível que investigações adicionais com alvo nas vias de sinalização desta citocina e seu receptor sejam conduzidas a fim de elucidar sua influência na leucemogênese desta neoplasia. Desta forma, a citocina TGFß1 junto com um dos receptores (TGFßRII) podem servir como marcadores de prognóstico e de suscetibilidade da LLA na população infantojuvenil brasileira.
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