Investigação da atividade biológica do óleo de copaiba obtido de diferentes espécies de copaifera spp
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11069 |
Resumo: | Resumo: No presente estudo foi investigado a atividade antimicrobiana e antileishmania de óleos da copaíba obtidos de diferentes espécies do gênero Copaifera utilizados na medicina popular Os óleos foram estudados quanto a sua ação sobre a inibição do crescimento de bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos filamentosos, leveduriformes, bem como sobre formas promastigotas, amastigota axênicas e intracelulares de Leishmania amazonensis Resultados da atividade antimicrobiana demostraram que os óleos obtidos das espécies Copaifera martii, C officinalis e C reticulata (coletada no estado do Acre) apresentaram significativa inibição do crescimento das bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus incluindo meticilina-resistente, Staphylococcus epidermidis, Bacillus subtilis e Enterococcus faecalis (MIC = 31,3 – 62,5 µg/ml) O decréscimo da viabilidade de S aureus foi observado a partir de 3 h de tratamento com o óleo obtido de C martii Para os fungos dermatófitos (Trichophyton rubrum e Microsporum canis), a atividade antifúngica foi moderada Por outro lado, nenhum óleo obtido das espécies de Copaifera inibiu o crescimento de bactérias Gramnegativas e leveduras Foram visualizadas alterações morfológicas e ultraestruturais por microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão de S aureus tratadas com óleo de C martii Dentre as alterações observadas, destacam-se os rompimentos e danos na parede celular, com conseqüente liberação do material citoplasmático As alterações indicam que o óleo da copaíba pode ter efeito sobre a parede celular Adicionalmente, todas as espécies de Copaifera estudadas foram ativas na inibição do crescimento de formas promastigotas de Leishmania amazonensis O óleo mais ativo foi o proveniente da espécie C reticulata (coletada no Pará) com valores de IC5 de 5, 15, e 2 µg/ml para promastigotas, amastigotas axênicas e amastigotas intracelulares respectivamente O ensaio de citotoxicidade demonstrou que o óleo obtido de C reticulata (coletado no Pará) tem efeito seletivo sobre os protozoários Com base nesses resultados, pode-se dizer que óleos 9 da copaíba são fontes promissoras de novos compostos no tratamento das doenças infecciosas |
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Investigação da atividade biológica do óleo de copaiba obtido de diferentes espécies de copaifera sppÓleo de copaíbaTestes microbiológicosCopaiba oil - Microbiological assayResumo: No presente estudo foi investigado a atividade antimicrobiana e antileishmania de óleos da copaíba obtidos de diferentes espécies do gênero Copaifera utilizados na medicina popular Os óleos foram estudados quanto a sua ação sobre a inibição do crescimento de bactérias Gram-positivas, Gram-negativas, fungos filamentosos, leveduriformes, bem como sobre formas promastigotas, amastigota axênicas e intracelulares de Leishmania amazonensis Resultados da atividade antimicrobiana demostraram que os óleos obtidos das espécies Copaifera martii, C officinalis e C reticulata (coletada no estado do Acre) apresentaram significativa inibição do crescimento das bactérias Gram-positivas Staphylococcus aureus incluindo meticilina-resistente, Staphylococcus epidermidis, Bacillus subtilis e Enterococcus faecalis (MIC = 31,3 – 62,5 µg/ml) O decréscimo da viabilidade de S aureus foi observado a partir de 3 h de tratamento com o óleo obtido de C martii Para os fungos dermatófitos (Trichophyton rubrum e Microsporum canis), a atividade antifúngica foi moderada Por outro lado, nenhum óleo obtido das espécies de Copaifera inibiu o crescimento de bactérias Gramnegativas e leveduras Foram visualizadas alterações morfológicas e ultraestruturais por microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão de S aureus tratadas com óleo de C martii Dentre as alterações observadas, destacam-se os rompimentos e danos na parede celular, com conseqüente liberação do material citoplasmático As alterações indicam que o óleo da copaíba pode ter efeito sobre a parede celular Adicionalmente, todas as espécies de Copaifera estudadas foram ativas na inibição do crescimento de formas promastigotas de Leishmania amazonensis O óleo mais ativo foi o proveniente da espécie C reticulata (coletada no Pará) com valores de IC5 de 5, 15, e 2 µg/ml para promastigotas, amastigotas axênicas e amastigotas intracelulares respectivamente O ensaio de citotoxicidade demonstrou que o óleo obtido de C reticulata (coletado no Pará) tem efeito seletivo sobre os protozoários Com base nesses resultados, pode-se dizer que óleos 9 da copaíba são fontes promissoras de novos compostos no tratamento das doenças infecciosasDissertação (Mestrado em Microbiologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em MicrobiologiaAbstract: In the present study, copaiba oils from different species of Copaifera sp were screened for their activity against Gram-positive, Gram-negative bacteria, yeasts, dermatophytes, and promastigote, amastigote axenic and intracellular amastigote forms of Leishmania amazonensis Copaiba oils obtained from Copaifera martii, C officinalis, and C reticulata (collected in the State of Acre) were more active against Gram-positive species Staphylococcus aureus, methicillin-resistant S aureus, Staphylococcus epidermidis, Bacillus subtilis, and Enterococcus faecalis (MIC = 313 – 625 µg/ml) Copaiba oils have a bactericidal activity, resulting in decreased viability of Gram-positive bacteria within 3 h Moderate activity was observed against dermatophyte fungi (Trichophyton rubrum and Microsporum canis) Oils from Copaifera species did not exhibit activity against Gramnegative bacteria and yeasts Scannning electron microscopy of S aureus treated with resin oil from C martii revealed fusion of the bacteria, forming cellular agglomerates Transmission electron microscopy reavealed disruption and damage to the cell wall, resulting in the release of cytoplasmic compounds, alterations in the morphology, and decrease in cell volume, indicating that copaiba oil may affect the cell wall On the other hand, copaiba oils showed variable levels of activity against promastigote forms of L amazonensis with IC5 values in the range between 5 and 22 µg/ml The most active copaiba oil was C reticulata (collected at Pará) with an IC5 value of 5, 15, and 2 µg/ml for promastigote, amastigote axenic and intracellular amastigote forms of L amazonensis respectively The cytotoxicity assay shows that copaiba oil obtained from C reticulata (collected at Pará) is more toxic to promastigote and amastigote forms than J774G8 macrophages Based on the results of the currently study, copaiba oils is a future alternative treatment for infections diseasesNakamura, Celso Vataru [Orientador]Yamada-Ogatta, Sueli FumieSoares, Maurílio JoséSantos, Adriana Oliveira dos2024-05-01T13:09:49Z2024-05-01T13:09:49Z2008.002008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/11069porMestradoMicrobiologiaCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em MicrobiologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:50Zoai:repositorio.uel.br:123456789/11069Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:50Repositório Institucional da UEL - 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