Rigidez da perna na corrida recreacional e sua relação com assimetrias bilaterais, testes funcionais e com a força de membros inferiores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9423 |
Resumo: | Resumo: O desempenho de corredores é influenciado por variáveis cinéticas que, por sua vez, pode ser afetado por desequilíbrios entre os membros, resultando em assimetrias As assimetrias podem estar relacionadas a desequilíbrios na força muscular, os quais podem ser avaliados por meio de saltos unilaterais Os objetivos deste estudo foram comparar as alterações causadas pela velocidade nas variáveis cinéticas da corrida e suas assimetrias e, suas correlações com a força máxima e com as variáveis cinéticas de saltos unilaterais Participaram deste estudo 26 corredores recreacionais de rua Os participantes realizaram um protocolo para determinar a velocidade pico (VP) da corrida e, no segundo dia de testes, correram por 1 min a 7, 8 e 9% da VP, seguido de seis saltos unilaterais, ambos protocolos obtendo a cinemática tridimensional do movimento No último dia de avaliações os participantes realizaram o teste de força máxima para membros inferiores no dinamômetro isocinético, que consistia em cinco repetições com cada membro inferior nas velocidades de 6, 18 e 3º/s Os resultados demonstram que o aumento da velocidade da corrida gera aumento da força máxima vertical de reação do solo (Fvmax em N·kg-1) [membro não dominante (ND): 7%: 22,26 ±1,79, 8%: 23,3 ±1,83, 9%: 23,85 ±1,89 e dominante (D): 7%: 22,7 ±1,82, 8%: 23,2 ±1,62 e, 9%: 23,9 ±1,48] e da rigidez do centro de massa (KCoM em N·m·kg-1) [ND: 7%: 488 ±86, 8%: 521 ±13, 9%: 554 ±111 e D: 7%: 49 ±96, 8%: 57 ±91, 9%: 535 ±92], enquanto há a diminuição dos valores de rigidez da perna (Kperna em N·m·kg-1) [ND: 7%: 139 ±29, 8%: 132 ±34, 9%: 123 ±3 e D: 7%: 146 ±38, 8%: 131 ±22, 9%: 121 ±24] Ainda, não houve alterações dos valores de assimetrias nas variáveis cinéticas da corrida (Fvmax: P = ,97; KCoM: P = ,19 e; Kperna: P = ,49) Para o membro ND a Fvmax a 8% da VP apresenta correlações moderadas com o PT (pico de torque) ExJ (agonista para extensão de joelho) e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,44 [,6;,7] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) e trabalho durante a flexão de joelhos a 18º/s (rho = ,47 [,1;,72]) Para o membro D, a Fvmax a 8% da VP possui correlações moderadas com o PT e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,45 [,7;,71] e rho = ,4 [,1;,68], respectivamente) As assimetrias da FvmaxS e da Kperna a 7 e 9% da VP apresentam correlação moderada (rho = ,59 [,26;,79] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) Conclui-se que as variáveis cinéticas da corrida são sensíveis às alterações da velocidade da corrida, enquanto as assimetrias dessas não se portam da mesma maneira Ainda, a força muscular máxima dos extensores de joelho se correlaciona moderadamente com a Fvmax em corredores recreacionais |
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Rigidez da perna na corrida recreacional e sua relação com assimetrias bilaterais, testes funcionais e com a força de membros inferioresCorridasSalto verticalForça muscularJoggingMuscle strengthResumo: O desempenho de corredores é influenciado por variáveis cinéticas que, por sua vez, pode ser afetado por desequilíbrios entre os membros, resultando em assimetrias As assimetrias podem estar relacionadas a desequilíbrios na força muscular, os quais podem ser avaliados por meio de saltos unilaterais Os objetivos deste estudo foram comparar as alterações causadas pela velocidade nas variáveis cinéticas da corrida e suas assimetrias e, suas correlações com a força máxima e com as variáveis cinéticas de saltos unilaterais Participaram deste estudo 26 corredores recreacionais de rua Os participantes realizaram um protocolo para determinar a velocidade pico (VP) da corrida e, no segundo dia de testes, correram por 1 min a 7, 8 e 9% da VP, seguido de seis saltos unilaterais, ambos protocolos obtendo a cinemática tridimensional do movimento No último dia de avaliações os participantes realizaram o teste de força máxima para membros inferiores no dinamômetro isocinético, que consistia em cinco repetições com cada membro inferior nas velocidades de 6, 18 e 3º/s Os resultados demonstram que o aumento da velocidade da corrida gera aumento da força máxima vertical de reação do solo (Fvmax em N·kg-1) [membro não dominante (ND): 7%: 22,26 ±1,79, 8%: 23,3 ±1,83, 9%: 23,85 ±1,89 e dominante (D): 7%: 22,7 ±1,82, 8%: 23,2 ±1,62 e, 9%: 23,9 ±1,48] e da rigidez do centro de massa (KCoM em N·m·kg-1) [ND: 7%: 488 ±86, 8%: 521 ±13, 9%: 554 ±111 e D: 7%: 49 ±96, 8%: 57 ±91, 9%: 535 ±92], enquanto há a diminuição dos valores de rigidez da perna (Kperna em N·m·kg-1) [ND: 7%: 139 ±29, 8%: 132 ±34, 9%: 123 ±3 e D: 7%: 146 ±38, 8%: 131 ±22, 9%: 121 ±24] Ainda, não houve alterações dos valores de assimetrias nas variáveis cinéticas da corrida (Fvmax: P = ,97; 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KCoM: P = 19 and; Kleg: P = 49) For the ND limb, vGRFmax at 8% of VP presented moderate correlation with PT ExJ and work ExJ at 18º/s (rho = 44 [6; 7] and rho = 46 [8; 71], respectively) and work during knee flexion at 18º/s (rho = 47 [1; 72]) For the D limb, vGRFmax at 8% of PS had a moderate correlation with PT (peak torque) and work ExJ (knee extension agonist) at 18º/s (rho = 45 [7; 71] and rho = 4 [1; 68], respectively) The asymmetries of vGRFmax during jumps and Kleg at 7 and 9% of PS had a moderate correlation (rho = 59 [26; 79] and rho = 46 [8; 71], respectively) It can be concluded that kinetic variables of running are sensitive to changes in running speed, while the asymmetries of these variables do not follow the same pattern Also, maximum muscle strength of knee extensors is moderately correlated with vGRFmax in male recreational road runnersBini, Rodrigo Rico [Orientador]Moura, Felipe ArrudaTartaruga, Marcus PeikriszwiliCardoso, Jefferson RosaMoura, Felipe Arruda [Coorientador]Cruz Filho, Edson Gonsales da2024-05-01T11:55:18Z2024-05-01T11:55:18Z2020.0006.03.2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9423porMestradoEducação FísicaCentro de Educação Física e EsportesPrograma de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UELLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:05Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9423Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:05Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: O desempenho de corredores é influenciado por variáveis cinéticas que, por sua vez, pode ser afetado por desequilíbrios entre os membros, resultando em assimetrias As assimetrias podem estar relacionadas a desequilíbrios na força muscular, os quais podem ser avaliados por meio de saltos unilaterais Os objetivos deste estudo foram comparar as alterações causadas pela velocidade nas variáveis cinéticas da corrida e suas assimetrias e, suas correlações com a força máxima e com as variáveis cinéticas de saltos unilaterais Participaram deste estudo 26 corredores recreacionais de rua Os participantes realizaram um protocolo para determinar a velocidade pico (VP) da corrida e, no segundo dia de testes, correram por 1 min a 7, 8 e 9% da VP, seguido de seis saltos unilaterais, ambos protocolos obtendo a cinemática tridimensional do movimento No último dia de avaliações os participantes realizaram o teste de força máxima para membros inferiores no dinamômetro isocinético, que consistia em cinco repetições com cada membro inferior nas velocidades de 6, 18 e 3º/s Os resultados demonstram que o aumento da velocidade da corrida gera aumento da força máxima vertical de reação do solo (Fvmax em N·kg-1) [membro não dominante (ND): 7%: 22,26 ±1,79, 8%: 23,3 ±1,83, 9%: 23,85 ±1,89 e dominante (D): 7%: 22,7 ±1,82, 8%: 23,2 ±1,62 e, 9%: 23,9 ±1,48] e da rigidez do centro de massa (KCoM em N·m·kg-1) [ND: 7%: 488 ±86, 8%: 521 ±13, 9%: 554 ±111 e D: 7%: 49 ±96, 8%: 57 ±91, 9%: 535 ±92], enquanto há a diminuição dos valores de rigidez da perna (Kperna em N·m·kg-1) [ND: 7%: 139 ±29, 8%: 132 ±34, 9%: 123 ±3 e D: 7%: 146 ±38, 8%: 131 ±22, 9%: 121 ±24] Ainda, não houve alterações dos valores de assimetrias nas variáveis cinéticas da corrida (Fvmax: P = ,97; KCoM: P = ,19 e; Kperna: P = ,49) Para o membro ND a Fvmax a 8% da VP apresenta correlações moderadas com o PT (pico de torque) ExJ (agonista para extensão de joelho) e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,44 [,6;,7] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) e trabalho durante a flexão de joelhos a 18º/s (rho = ,47 [,1;,72]) Para o membro D, a Fvmax a 8% da VP possui correlações moderadas com o PT e trabalho ExJ a 18º/s (rho = ,45 [,7;,71] e rho = ,4 [,1;,68], respectivamente) As assimetrias da FvmaxS e da Kperna a 7 e 9% da VP apresentam correlação moderada (rho = ,59 [,26;,79] e rho = ,46 [,8;,71], respectivamente) Conclui-se que as variáveis cinéticas da corrida são sensíveis às alterações da velocidade da corrida, enquanto as assimetrias dessas não se portam da mesma maneira Ainda, a força muscular máxima dos extensores de joelho se correlaciona moderadamente com a Fvmax em corredores recreacionais |
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