Alterações temporais de marcadores sistêmicos inflamatórios e oxidativos em dois modelos experimentais envolvendo exercício em humanos saudáveis e com síndrome metabólica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13532 |
Resumo: | Resumo: Após a realização de uma sessão de exercício não habitual, são observados sinais e sintomas de processo inflamatório local, como dor muscular tardia, edema, e perda de função (redução de força muscular e amplitude de movimento) Alguns autores utilizam, além desses sinais e sintomas, a quantificação sistêmica de citocinas proinflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, a fim de avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular gerado por exercício O tipo de contração utilizada, preferencialmente, nesses estudos, é a excêntrica, que notadamente promove danos mais expressivos em miofibrilas, em virtude do alongamento das fibras durante a contração No entanto, a associação entre os parâmetros sistêmicos supracitados e a ocorrência de inflamação local induzida por exercício não é completamente elucidada na literatura O objetivo do presente estudo foi investigar se existe relação entre dano muscular gerado por exercício não habitual e a presença de marcadores sistêmicos de inflamação e estresse oxidativo Para isso, sete adultos jovens (idade: 25,7 ± 5,7 anos; massa corpórea: 76,3 ± 14,4 kg; altura: 176, ± 8, cm; IMC: 2476 ± 489 kg/m2) realizaram uma sessão aguda de exercício pliométrico (5 séries de 2 saltos em profundidade) Amostras de sangue e informações como dor muscular, limiar de dor à pressão, circunferência da coxa e salto vertical foram coletadas antes, imediatamente após, ,5; 24, 48 e 72 horas após o protocolo de exercícios Adicionalmente, foi realizado teste de contração isométrica voluntária máxima uma semana antes da realização do protocolo, 24, 48 e 72 horas após o mesmo As amostras de sangue foram utilizadas para análise de marcadores sistêmicos de inflamação normalmente usados na literatura corrente (TNF-a, IL-6 e IL-1) e parâmetros de avaliação do balanço redox (quimioluminescência estimulada por tert-butil, consumo de oxigênio, conteúdo de proteínas carboniladas, produtos avançados de oxidação de proteínas, e catalase) O protocolo de exercícios foi capaz de gerar dano muscular significante, em virtude do aumento da percepção de dor [aumento significante às 24 (P=,3), 48 (P=,4) e 72 horas (P=,15) após o exercício, em comparação ao momento basal] e perda de função [o salto vertical apresentou diminuição significante às 48 horas após a sessão (P=,3) e a contração isométrica máxima foi menor às 24 (P=15) e 48 horas (P=3), em comparação ao momento pré-exercício] Apesar de terem sido observados sinais de dano muscular induzido por exercício, os níveis sistêmicos das citocinas inflamatórias analisadas e os parâmetros de avaliação de estresse oxidativo não foram modificados ao longo do período de avaliação pós-exercício Isso mostra que o dano muscular induzido por exercício não é necessariamente acompanhado por aumento sistêmico de citocinas inflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, mostrando que é necessário ter cautela quando estas variáveis são utilizadas para avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular induzido por exercício |
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Alterações temporais de marcadores sistêmicos inflamatórios e oxidativos em dois modelos experimentais envolvendo exercício em humanos saudáveis e com síndrome metabólicaInflamaçãoEstresse oxidativoMúsculosSíndrome metabólicaInflammationOxidative stressMusclesMetabolic syndromeResumo: Após a realização de uma sessão de exercício não habitual, são observados sinais e sintomas de processo inflamatório local, como dor muscular tardia, edema, e perda de função (redução de força muscular e amplitude de movimento) Alguns autores utilizam, além desses sinais e sintomas, a quantificação sistêmica de citocinas proinflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, a fim de avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular gerado por exercício O tipo de contração utilizada, preferencialmente, nesses estudos, é a excêntrica, que notadamente promove danos mais expressivos em miofibrilas, em virtude do alongamento das fibras durante a contração No entanto, a associação entre os parâmetros sistêmicos supracitados e a ocorrência de inflamação local induzida por exercício não é completamente elucidada na literatura O objetivo do presente estudo foi investigar se existe relação entre dano muscular gerado por exercício não habitual e a presença de marcadores sistêmicos de inflamação e estresse oxidativo Para isso, sete adultos jovens (idade: 25,7 ± 5,7 anos; massa corpórea: 76,3 ± 14,4 kg; altura: 176, ± 8, cm; IMC: 2476 ± 489 kg/m2) realizaram uma sessão aguda de exercício pliométrico (5 séries de 2 saltos em profundidade) Amostras de sangue e informações como dor muscular, limiar de dor à pressão, circunferência da coxa e salto vertical foram coletadas antes, imediatamente após, ,5; 24, 48 e 72 horas após o protocolo de exercícios Adicionalmente, foi realizado teste de contração isométrica voluntária máxima uma semana antes da realização do protocolo, 24, 48 e 72 horas após o mesmo As amostras de sangue foram utilizadas para análise de marcadores sistêmicos de inflamação normalmente usados na literatura corrente (TNF-a, IL-6 e IL-1) e parâmetros de avaliação do balanço redox (quimioluminescência estimulada por tert-butil, consumo de oxigênio, conteúdo de proteínas carboniladas, produtos avançados de oxidação de proteínas, e catalase) O protocolo de exercícios foi capaz de gerar dano muscular significante, em virtude do aumento da percepção de dor [aumento significante às 24 (P=,3), 48 (P=,4) e 72 horas (P=,15) após o exercício, em comparação ao momento basal] e perda de função [o salto vertical apresentou diminuição significante às 48 horas após a sessão (P=,3) e a contração isométrica máxima foi menor às 24 (P=15) e 48 horas (P=3), em comparação ao momento pré-exercício] Apesar de terem sido observados sinais de dano muscular induzido por exercício, os níveis sistêmicos das citocinas inflamatórias analisadas e os parâmetros de avaliação de estresse oxidativo não foram modificados ao longo do período de avaliação pós-exercício Isso mostra que o dano muscular induzido por exercício não é necessariamente acompanhado por aumento sistêmico de citocinas inflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, mostrando que é necessário ter cautela quando estas variáveis são utilizadas para avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular induzido por exercícioTese (Doutorado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: After a session of unaccustomed exercise, it is observed loss of muscle function and range of motion, soreness and swelling Other markers, such as proinflammatory cytokines and reactive oxygen species are also utilized to evaluate exercise induced muscle damage (EIMD) However, there is not a conclusion about the association between the presence of inflammation caused by EIMD and the release of systemic markers of inflammation and oxidative stress after unaccustomed exercise The aim of the present study was to investigate if there is a relationship among EIMD, presence of systemic inflammatory markers and alterations on systemic redox status Seven healthy young males (age: 257 ± 57 years; body mass: 763 ± 144 kg; body height: 176 ± 8 cm; BMI: 2476 ± 489 kg/m2) performed an acute session of plyometric exercise (5 sets of 2 drop jumps) Blood samples and information such as soreness, pressure pain threshold (PPT), thigh circumference and countermovement jump (CMJ) were collected before, immediately after, 5, 24, 48 and 72 hours post-exercise Maximal isometric voluntary contraction (MIVC) was analyzed before exercise, 24, 48 and 72 hours post-exercise Blood samples were collected for analysis of inflammatory cytokines (TNF-a, IL-6 e IL-1) and oxidative stress parameters [chemiluminescence (CL) stimulated by tert-butyl, oxygen uptake, carbonyl protein content and advanced protein oxidation products) It was observed that 1 drop jumps were able to produce significant amount of muscle damage, as it was observed by increased muscle soreness [significant higher at 24 (P=3), 48 (P=4) and 72 hours (P=15) after exercise, when compared to the baseline], and loss of function [CMJ presented a significant reduction at 48 hours after bout (P=3), and MIVC was smaller at 24 (P=15) and 48 hours (P=3), when compared to the baseline] In spite of the presence of some classical sigs of local inflammation following an unaccustomed exercise session, systemic levels of proinflammatory cytokines and most of oxidative stress markers were not modified by the protocol Therefore, the present study demonstrated that EIMD is not always accompanied by an increase of systemic proinflammatory cytokines or oxidative stress markers Due to its complexity, the events involved in EIMD should be analyzed individually according to each protocol of exercise before selection of the best parameters to evaluate magnitude of EIMDGuarnier, Flávia Alessandra [Orientador]Cecchini, RubensRamos, Solange de PaulaVenâncio, Emerson JoséLuiz, Rodrigo CabralAlves, Thâmara2024-05-01T14:15:52Z2024-05-01T14:15:52Z2017.0028.07.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13532porDoutoradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:00Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13532Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: Após a realização de uma sessão de exercício não habitual, são observados sinais e sintomas de processo inflamatório local, como dor muscular tardia, edema, e perda de função (redução de força muscular e amplitude de movimento) Alguns autores utilizam, além desses sinais e sintomas, a quantificação sistêmica de citocinas proinflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, a fim de avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular gerado por exercício O tipo de contração utilizada, preferencialmente, nesses estudos, é a excêntrica, que notadamente promove danos mais expressivos em miofibrilas, em virtude do alongamento das fibras durante a contração No entanto, a associação entre os parâmetros sistêmicos supracitados e a ocorrência de inflamação local induzida por exercício não é completamente elucidada na literatura O objetivo do presente estudo foi investigar se existe relação entre dano muscular gerado por exercício não habitual e a presença de marcadores sistêmicos de inflamação e estresse oxidativo Para isso, sete adultos jovens (idade: 25,7 ± 5,7 anos; massa corpórea: 76,3 ± 14,4 kg; altura: 176, ± 8, cm; IMC: 2476 ± 489 kg/m2) realizaram uma sessão aguda de exercício pliométrico (5 séries de 2 saltos em profundidade) Amostras de sangue e informações como dor muscular, limiar de dor à pressão, circunferência da coxa e salto vertical foram coletadas antes, imediatamente após, ,5; 24, 48 e 72 horas após o protocolo de exercícios Adicionalmente, foi realizado teste de contração isométrica voluntária máxima uma semana antes da realização do protocolo, 24, 48 e 72 horas após o mesmo As amostras de sangue foram utilizadas para análise de marcadores sistêmicos de inflamação normalmente usados na literatura corrente (TNF-a, IL-6 e IL-1) e parâmetros de avaliação do balanço redox (quimioluminescência estimulada por tert-butil, consumo de oxigênio, conteúdo de proteínas carboniladas, produtos avançados de oxidação de proteínas, e catalase) O protocolo de exercícios foi capaz de gerar dano muscular significante, em virtude do aumento da percepção de dor [aumento significante às 24 (P=,3), 48 (P=,4) e 72 horas (P=,15) após o exercício, em comparação ao momento basal] e perda de função [o salto vertical apresentou diminuição significante às 48 horas após a sessão (P=,3) e a contração isométrica máxima foi menor às 24 (P=15) e 48 horas (P=3), em comparação ao momento pré-exercício] Apesar de terem sido observados sinais de dano muscular induzido por exercício, os níveis sistêmicos das citocinas inflamatórias analisadas e os parâmetros de avaliação de estresse oxidativo não foram modificados ao longo do período de avaliação pós-exercício Isso mostra que o dano muscular induzido por exercício não é necessariamente acompanhado por aumento sistêmico de citocinas inflamatórias e marcadores de estresse oxidativo, mostrando que é necessário ter cautela quando estas variáveis são utilizadas para avaliar a presença e/ou magnitude do dano muscular induzido por exercício |
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