Análise da funcionalidade, flexibilidade, força muscular e valores angulares em corredores recreacionais com e sem dor patelofemoral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17396 |
Resumo: | Introdução: A dor patelofemoral (DPF) está relacionada a disfunções biomecânicas, entretanto as alterações dos movimentos são incertas em corredores. Objetivo: Analisar o volume semanal da corrida, capacidade funcional, flexibilidade, força muscular, valores angulares bidimensionais (2D) durante a corrida e no teste Step Down lateral (SDL) em corredores com e sem DPF. Materiais e método: Foram avaliados 81 corredores recreacionais, 40 com DPF (19 homens, 21 mulheres) e 41 sem dor (grupo controle, 24 homens, 17 mulheres). Todos responderam ao questionário de caracterização da amostra e da corrida, as escalas Anterior Knee Pain Scale e Lower Extremity Functional Scale. Foram avaliadas a flexibilidade dos isquiotibiais, quadríceps, sóleo e gastrocnêmios; e força muscular isométrica dos extensores de joelho e dos rotadores externos/abdutores do quadril. Além disso, obteve-se os valores angulares 2D durante o SDL e no apoio médio da corrida. Resultados: O grupo dos corredores com DPF apresentou menor volume de corrida semanal (p=0,049), pior capacidade funcional dos membros inferiores (p<0,001), maior inclinação ipsilateral do tronco durante o SDL (p=0,002), e maior inclinação ipsilateral do tronco (p<0,001) com menor queda contralateral da pelve (p=0,006) no plano frontal da corrida. Não houve diferenças para força muscular do quadríceps e quadril e flexibilidade do sóleo, gastrocnêmios e quadríceps, exceto para os isquiotibiais, os quais foram menos flexíveis no grupo controle. As correlações foram baixas (?=0,30 a 0,49) entre a força muscular, capacidade funcional, volume de corrida e variáveis angulares 2D analisadas. No entanto, no plano frontal da corrida, a adução do quadril no grupo DPF e inclinação ipsilateral de tronco no grupo controle, apresentaram correlação moderada com a força isométrica do quadríceps (?=0,50 a 0,69). Conclusão: Corredores recreacionais com dor patelofemoral percorrem distâncias menores, têm menor capacidade funcional dos membros inferiores, maior inclinação ipsilateral do tronco durante o SDL e maior inclinação ipsilateral do tronco e menor queda contralateral da pelve no apoio médio da corrida. Corredores sem dor patelofemoral apresentam maior rigidez muscular dos ísquiotibiais. Contudo, corredores recreacionais não demonstram diferenças em relação a força muscular independente da dor. Além disso, somente a força muscular do quadríceps se correlacionou moderadamente com a adução do quadril e inclinação lateral do tronco no plano frontal da corrida. Os achados sugerem que esses parâmetros podem ser úteis na avaliação de corredores recreativos com DFP e podem fornecer novas estratégias de prevenção e reabilitação. |
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Análise da funcionalidade, flexibilidade, força muscular e valores angulares em corredores recreacionais com e sem dor patelofemoralAnalysis of functionality, flexibility, muscle strength and angular values in recreational runners with and without patellofemoral painSíndrome da dor patelofemoralCorridaMovimentoFenômenos biomecânicosCiências da Saúde - MedicinaPatellofemoral pain syndromeRunningMovementBiomechanical phenomenaIntrodução: A dor patelofemoral (DPF) está relacionada a disfunções biomecânicas, entretanto as alterações dos movimentos são incertas em corredores. Objetivo: Analisar o volume semanal da corrida, capacidade funcional, flexibilidade, força muscular, valores angulares bidimensionais (2D) durante a corrida e no teste Step Down lateral (SDL) em corredores com e sem DPF. Materiais e método: Foram avaliados 81 corredores recreacionais, 40 com DPF (19 homens, 21 mulheres) e 41 sem dor (grupo controle, 24 homens, 17 mulheres). Todos responderam ao questionário de caracterização da amostra e da corrida, as escalas Anterior Knee Pain Scale e Lower Extremity Functional Scale. Foram avaliadas a flexibilidade dos isquiotibiais, quadríceps, sóleo e gastrocnêmios; e força muscular isométrica dos extensores de joelho e dos rotadores externos/abdutores do quadril. Além disso, obteve-se os valores angulares 2D durante o SDL e no apoio médio da corrida. Resultados: O grupo dos corredores com DPF apresentou menor volume de corrida semanal (p=0,049), pior capacidade funcional dos membros inferiores (p<0,001), maior inclinação ipsilateral do tronco durante o SDL (p=0,002), e maior inclinação ipsilateral do tronco (p<0,001) com menor queda contralateral da pelve (p=0,006) no plano frontal da corrida. Não houve diferenças para força muscular do quadríceps e quadril e flexibilidade do sóleo, gastrocnêmios e quadríceps, exceto para os isquiotibiais, os quais foram menos flexíveis no grupo controle. As correlações foram baixas (?=0,30 a 0,49) entre a força muscular, capacidade funcional, volume de corrida e variáveis angulares 2D analisadas. No entanto, no plano frontal da corrida, a adução do quadril no grupo DPF e inclinação ipsilateral de tronco no grupo controle, apresentaram correlação moderada com a força isométrica do quadríceps (?=0,50 a 0,69). Conclusão: Corredores recreacionais com dor patelofemoral percorrem distâncias menores, têm menor capacidade funcional dos membros inferiores, maior inclinação ipsilateral do tronco durante o SDL e maior inclinação ipsilateral do tronco e menor queda contralateral da pelve no apoio médio da corrida. Corredores sem dor patelofemoral apresentam maior rigidez muscular dos ísquiotibiais. Contudo, corredores recreacionais não demonstram diferenças em relação a força muscular independente da dor. Além disso, somente a força muscular do quadríceps se correlacionou moderadamente com a adução do quadril e inclinação lateral do tronco no plano frontal da corrida. Os achados sugerem que esses parâmetros podem ser úteis na avaliação de corredores recreativos com DFP e podem fornecer novas estratégias de prevenção e reabilitação.Introduction: Patellofemoral pain (PFP) is frequently related to biomechanical dysfunctions, however movement changes are uncertain in runners. Objective: To analyze the weekly running volume, functional capacity, flexibility, muscle strength, two-dimensional (2D) kinematics during running and in a dynamic task of runners with and without PFP. Materials and method: Eighty one recreational runners participated in the study, forty with PFP (PFP group, 19 men, 21 women) and forty one without pain (control group, 24 men, 17 women). All answered the sample and running characterization questionnaire, the Anterior Knee Pain Scale and Lower Extremity Functional Scale. The flexibility of the hamstrings, quadriceps, soleus and gastrocnemius were evaluated by an inclinometer. Also, isometric muscle strength of knee extensors and hip external rotators, abductors and extensors were measured by a handheld dynamometer. In addition, 2D kinematic angles of trunk, pelvis, knee and ankle motions in the sagittal and frontal plane were obtained during the deepest position of the Lateral Step-Down test (LSD) and at running midstance phase. Results: Runners with PFP presented lower weekly running volume (p=0.049), worse functional capacity of the lower limbs (p<0.001), greater ipsilateral trunk lean in the LSD (p=0.002), and greater ipsilateral trunk lean (p<0.001) with less contralateral pelvic drop (p=0.006) during running. There were no differences for quadriceps and hip muscles strength and soleus, gastrocnemius and quadriceps flexibility, except for the hamstrings which were less flexible in the control group. The correlations were weak (?=0.30 to 0.49) between muscle strength, functional capacity, running volume and 2D variables. However, at frontal plane running, hip adduction in the PFP group and lateral trunk lean in the control group presented moderate correlation with quadriceps strength (?=0.50 to 0.69). Conclusion: The current study revealed that recreational runners with PFP run weekly shorter distances, exhibit lower functional capacity, greater ipsilateral trunk lean during a dynamic activity (LSD) and greater ipsilateral trunk lean and less contralateral pelvic drop in running. Runners without patellofemoral pain have greater hamstring muscle stiffness. However, recreational runners did not express differences in muscle strength regardless of the pain. Furthermore, quadriceps muscle strength correlates moderately with hip adduction and lateral trunk lean in the frontal plane of running. The findings suggest these parameters may be useful in the assessment of recreational runners with PFP and may afford new prevention and rehabilitation strategies.Macedo, Christiane de Souza GuerinoLima, Pedro Olavo de PaulaOliveira, Marcio Rogério deNascimento, Daniele Pereira do2024-09-03T14:30:55Z2024-09-03T14:30:55Z2022-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17396porCCS - Departamento de Clínica MédicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUniversidade Estadual de Londrina - UELLondrina89 p.reponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T06:03:01Zoai:repositorio.uel.br:123456789/17396Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-09-04T06:03:01Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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