O efeito analgésico da vimpocetina depende da inibição da produção de citocinas e estresse oxidativo periférico e espina
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14089 |
Resumo: | Resumo: A vimpocetina é um agente nootrópico utilizado para o tratamento de disfunção cognitiva, como acidente vascular encefálico e distúrbios de memória Estudos recentes em diferentes modelos demonstraram que além dos efeitos nootrópicos, já conhecidos, este fármaco apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica Baseados nestes dados, propomos investigar o efeito analgésico da vimpocetina em diferentes modelos de estímulos inflamatórios para determinar seus efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos, assim como determinar seus possíveis mecanismos de ação O comportamento da dor manifesta foi avaliado por ácido acético e fenil-p-benzoquinona (PBQ) responsáveis por induzir contorções abdominais e formalina e adjuvante completo de Freund (CFA) responsáveis por induzir os movimentos de agitação da pata Hiperalgesia mecânica foi avaliada por uma versão eletrônica do método de von Frey, hiperalgesia térmica pela placa quente, o recrutamento de neutrófilos pela atividade de mieloperoxidade (MPO), a produção de citocinas foram avaliadas nas amostras da medula (L4-L6) e pele da pata por ELISA, já a atividade antioxidante foi analisada pela diminuição dos níveis de glutationa (GSH) Os resultados obtidos apontam que a vimpocetina quando administrada via oral inibe a dor manifesta induzidas pelo ácido acético (até 56%), fenil-p-benzoquinona (81%), formalina (-5 min-36% e 15-3 min-54%) e CFA (36%) A vimpocetina também foi capaz de inibir a atividade de MPO induzida por carragenina (até 69%), hiperalgesia mecânica (até 78%) e térmica (até 1%), produção de IL-1ß e TNFa na medula (65 e 64%, respectivamente) e na pele da pata (49 e 73%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (99 e 5%, respectivamente) No modelo do CFA, a vimpocetina inibiu a atividade de MPO (68%); hiperalgesia mecânica (até 3%) e térmica (até 1%), a produção de IL-1ß e TNFa na pele da pata (41 e 53%, respectivamente) e na medula (84 e 79%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (6 e 61%, respectivamente) Em conclusão, a vimpocetina foi capaz de reduzir a dor inflamatória por mecanismos relacionados à redução do recrutamento de neutrófilos, produção de citocinas e estresse oxidativo |
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O efeito analgésico da vimpocetina depende da inibição da produção de citocinas e estresse oxidativo periférico e espinaInflamaçãoDorHiperalgesiaCitocinasEstresse oxidativoInflammationPainHyperalgesicExperimental pathologyResumo: A vimpocetina é um agente nootrópico utilizado para o tratamento de disfunção cognitiva, como acidente vascular encefálico e distúrbios de memória Estudos recentes em diferentes modelos demonstraram que além dos efeitos nootrópicos, já conhecidos, este fármaco apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica Baseados nestes dados, propomos investigar o efeito analgésico da vimpocetina em diferentes modelos de estímulos inflamatórios para determinar seus efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos, assim como determinar seus possíveis mecanismos de ação O comportamento da dor manifesta foi avaliado por ácido acético e fenil-p-benzoquinona (PBQ) responsáveis por induzir contorções abdominais e formalina e adjuvante completo de Freund (CFA) responsáveis por induzir os movimentos de agitação da pata Hiperalgesia mecânica foi avaliada por uma versão eletrônica do método de von Frey, hiperalgesia térmica pela placa quente, o recrutamento de neutrófilos pela atividade de mieloperoxidade (MPO), a produção de citocinas foram avaliadas nas amostras da medula (L4-L6) e pele da pata por ELISA, já a atividade antioxidante foi analisada pela diminuição dos níveis de glutationa (GSH) Os resultados obtidos apontam que a vimpocetina quando administrada via oral inibe a dor manifesta induzidas pelo ácido acético (até 56%), fenil-p-benzoquinona (81%), formalina (-5 min-36% e 15-3 min-54%) e CFA (36%) A vimpocetina também foi capaz de inibir a atividade de MPO induzida por carragenina (até 69%), hiperalgesia mecânica (até 78%) e térmica (até 1%), produção de IL-1ß e TNFa na medula (65 e 64%, respectivamente) e na pele da pata (49 e 73%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (99 e 5%, respectivamente) No modelo do CFA, a vimpocetina inibiu a atividade de MPO (68%); hiperalgesia mecânica (até 3%) e térmica (até 1%), a produção de IL-1ß e TNFa na pele da pata (41 e 53%, respectivamente) e na medula (84 e 79%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (6 e 61%, respectivamente) Em conclusão, a vimpocetina foi capaz de reduzir a dor inflamatória por mecanismos relacionados à redução do recrutamento de neutrófilos, produção de citocinas e estresse oxidativoDissertação (Mestrado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: Vinpocetine is a nootropic agent used for memory improvement Recent studies demonstrated some of its anti-inflammatory and analgesic effects Herein, the analgesic effect and mechanisms of vinpocetine were further addressed Overt pain-like behavior was assessed by acetic acid and phenyl-p-benzoquinone-induced writhing response and formalin and complete Freund’s adjuvant (CFA)-induced paw flinches Mechanical hyperalgesia was investigated using an electronic anesthesiometer, thermal hyperalgesia using the hot-plate, the recruitment of neutrophils by myeloperoxidase (MPO) activity, cytokines production in spinal cord (L4-L6) and paw skin samples by ELISA, antioxidant activity by the levels of reduced glutathione (GSH) Vinpocetine inhibited the overt pain-like behavior induced by acetic acid (up to 56%), phenyl-p-benzoquinone (81%), formalin (-5 min-36% and 15-3 min-54%) and CFA (36%) Vinpocetine also inhibited carrageenin-induced MPO activity (up to 69%), mechanical (up to 78%) and thermal (up to 1%) hyperalgesia, IL-1ß and TNF-a production in the spinal cord and paw skin (65 and 64%, and 49 and 73%, respectively), and GSH depletion in paw skin and spinal cord (99 and 5%, respectively) In the model of CFA model, vinpocetine inhibited the MPO activity (68%); mechanical (up to 3%) and thermal (up to 1%) hyperalgesia, IL-1ß and TNF-a production in paw skin and spinal cord (41 and 53%, and 84 and 79%, respectively), and GSH depletion in paw skin and spinal cord (6 and 61%, respectively) Vinpocetine reduces inflammatory pain by mechanisms related to reduction of cytokine production and oxidative stressVerri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]Napimoga, Marcelo HenriquePavanelli, Wander RogérioMiyazawa, Kenji William Ruiz2024-05-01T14:24:41Z2024-05-01T14:24:41Z2013.0025.04.2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/14089porMestradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:19Zoai:repositorio.uel.br:123456789/14089Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:19Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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Resumo: A vimpocetina é um agente nootrópico utilizado para o tratamento de disfunção cognitiva, como acidente vascular encefálico e distúrbios de memória Estudos recentes em diferentes modelos demonstraram que além dos efeitos nootrópicos, já conhecidos, este fármaco apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica Baseados nestes dados, propomos investigar o efeito analgésico da vimpocetina em diferentes modelos de estímulos inflamatórios para determinar seus efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos, assim como determinar seus possíveis mecanismos de ação O comportamento da dor manifesta foi avaliado por ácido acético e fenil-p-benzoquinona (PBQ) responsáveis por induzir contorções abdominais e formalina e adjuvante completo de Freund (CFA) responsáveis por induzir os movimentos de agitação da pata Hiperalgesia mecânica foi avaliada por uma versão eletrônica do método de von Frey, hiperalgesia térmica pela placa quente, o recrutamento de neutrófilos pela atividade de mieloperoxidade (MPO), a produção de citocinas foram avaliadas nas amostras da medula (L4-L6) e pele da pata por ELISA, já a atividade antioxidante foi analisada pela diminuição dos níveis de glutationa (GSH) Os resultados obtidos apontam que a vimpocetina quando administrada via oral inibe a dor manifesta induzidas pelo ácido acético (até 56%), fenil-p-benzoquinona (81%), formalina (-5 min-36% e 15-3 min-54%) e CFA (36%) A vimpocetina também foi capaz de inibir a atividade de MPO induzida por carragenina (até 69%), hiperalgesia mecânica (até 78%) e térmica (até 1%), produção de IL-1ß e TNFa na medula (65 e 64%, respectivamente) e na pele da pata (49 e 73%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (99 e 5%, respectivamente) No modelo do CFA, a vimpocetina inibiu a atividade de MPO (68%); hiperalgesia mecânica (até 3%) e térmica (até 1%), a produção de IL-1ß e TNFa na pele da pata (41 e 53%, respectivamente) e na medula (84 e 79%, respectivamente), e a depleção dos níveis de GSH na pele da pata e na medula (6 e 61%, respectivamente) Em conclusão, a vimpocetina foi capaz de reduzir a dor inflamatória por mecanismos relacionados à redução do recrutamento de neutrófilos, produção de citocinas e estresse oxidativo |
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