Tolerância de genótipos de café a baixas temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliandra Rodrigues Rosisca
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Texto Completo: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000212771
Resumo: O cafeeiro é uma planta muito sensível às temperaturas extremas, principalmente durante os estágios iniciais de sua formação, sendo a geada um dos fatores mais limitantes da cultura. As geadas provocam danos nos cafeeiros que podem variar de acordo com intensidade, tempo de exposição, idade, status nutricional da planta e genótipos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância a temperaturas negativas em diferentes genótipos de café em ambiente controlado. O estudo foi realizado no campo experimental do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em Londrina. Foram avaliados dez genótipos de cafeeiros com sete meses de idade, provenientes de cruzamentos entre portadores dos genes da espécie Coffea arabica com Coffea. racemosa e Coffea liberica, além das cultivares Mundo Novo e Catuaí e da espécie C. racemosa. As avaliações foram feitas pelo critério visual pós teste e por métodos quantitativos, por meio da medição antes e após a exposição às temperaturas mínimas de -2ºC, -3ºC, -4ºC e -5ºC de fotossíntese, razão entre a fluorescência variável e fluorescência máxima do fotossistema II (Fv/Fm), condutividade elétrica de solução embebida com discos de folha e análise de proteína. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo 5 níveis de temperaturas e 10 genótipos, com 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância. As médias dos dados foram comparados pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os resultados das diferentes avaliações foram consistentes, fornecendo critérios seguros para a avaliação dos genótipos tolerantes ao frio. Os danos foram detectados visualmente a partir de -3°C, com tolerância observada somente para a espécie C. racemosa. Não foram identificadas fontes de tolerância ao frio nos genótipos de cruzamentos entre C. arabica com C. racemosa e C. liberica. Temperaturas mínimas entre -3 e -4°C são as mais adequadas para testar tolerância ao frio em genótipos de café.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTolerância de genótipos de café a baixas temperaturasTolerants of coffee genotypes to low temperatures2017-02-21Marcelo Augusto de Aguiar e Silva . Paulo Henrique Caramori Carolina M. Gaspar de OliveiraJuliandra Rodrigues RosiscaUniversidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia.URLBRO cafeeiro é uma planta muito sensível às temperaturas extremas, principalmente durante os estágios iniciais de sua formação, sendo a geada um dos fatores mais limitantes da cultura. As geadas provocam danos nos cafeeiros que podem variar de acordo com intensidade, tempo de exposição, idade, status nutricional da planta e genótipos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância a temperaturas negativas em diferentes genótipos de café em ambiente controlado. O estudo foi realizado no campo experimental do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em Londrina. Foram avaliados dez genótipos de cafeeiros com sete meses de idade, provenientes de cruzamentos entre portadores dos genes da espécie Coffea arabica com Coffea. racemosa e Coffea liberica, além das cultivares Mundo Novo e Catuaí e da espécie C. racemosa. As avaliações foram feitas pelo critério visual pós teste e por métodos quantitativos, por meio da medição antes e após a exposição às temperaturas mínimas de -2ºC, -3ºC, -4ºC e -5ºC de fotossíntese, razão entre a fluorescência variável e fluorescência máxima do fotossistema II (Fv/Fm), condutividade elétrica de solução embebida com discos de folha e análise de proteína. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial, sendo 5 níveis de temperaturas e 10 genótipos, com 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância. As médias dos dados foram comparados pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os resultados das diferentes avaliações foram consistentes, fornecendo critérios seguros para a avaliação dos genótipos tolerantes ao frio. Os danos foram detectados visualmente a partir de -3°C, com tolerância observada somente para a espécie C. racemosa. Não foram identificadas fontes de tolerância ao frio nos genótipos de cruzamentos entre C. arabica com C. racemosa e C. liberica. Temperaturas mínimas entre -3 e -4°C são as mais adequadas para testar tolerância ao frio em genótipos de café.The coffee plant is very sensitive to extreme temperatures, especially during the early stages of its formation. Frost is one of the most limiting factors of the crop. Frosts cause damage to coffee trees that vary according to intensity, plant age, nutritional status, and duration of exposure. The objective of this work was to identify the tolerance to negative temperatures of selected genotypes of coffee in a controlled environment. The study was carried out in the experimental field of the Agronomic Institute of Paraná (IAPAR), in Londrina. Ten genotypes of seven - month - old coffee trees from crosses between Coffea arabica and Coffea racemosa and Coffea liberica genes, as well as the cultivars Mundo Novo and Catuaí and Coffea racemosa were evaluated. The evaluations consisted on post-test visual criterion, and quantitative methods, by means of the measurement before and after exposure to temperatures of -2ºC, -3ºC, -4ºC and -5ºC of photosynthesis, the ratio between the variable fluorescence and maximum fluorescence of photosystem II (Fv/Fm), electrical conductivity of solution soaked with leaf disks, and protein analysis. The experimental design was a completely randomized in a factorial scheme built with 5 temperature levels and 10 genotypes, with 4 replicates. Data were submitted to analysis of variance. The means were compared by the Scott-Knott test at 5% probability. The results of the different evaluations were consistent, providing reliable criteria for the evaluation of cold tolerant genotypes. Damage was detected visually from -3°C, with tolerance observed only for C. racemosa species. No sources of cold tolerance were identified in the genotypes of crosses between C. arabica and C. racemosa and C. liberica. Minimum temperatures between -3°C and -4°C are the most suitable for testing cold tolerance in coffee genotypes.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000212771porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:30:13Zoai:uel.br:vtls000212771Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2017-08-08T19:44:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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