Modelo esférico quântico supersimétrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Lucas Gabriel dos
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8770
Resumo: Resumo: O modelo esférico pertence a uma pequena classe de modelos em mecânica estatística que são solúveis exatamente em dimensões arbitrárias, o que o torna atraente para o estudo de transições de fase Assim, apresentamos o modelo esférico clássico e suas proprieda des, incluindo o comportamento patológico da entropia para baixas temperaturas Em seguida, introduzimos a versão quântica do modelo, em que analisamos o seu compor tamento crítico para interações de primeiros vizinhos, tanto para o caso de temperatura finita quanto para temperatura nula Como o foco principal deste trabalho é investigar o comportamento crítico de uma extensão supersimétrica do modelo esférico quântico, jul gamos apropriado discutir inicialmente as principais propriedades de supersimetria, que são fundamentais para a construção da versão supersimétrica a partir de uma formulação no superespaço Esta construção no superespaço é conveniente para garantir que a estru tura de vínculo da teoria seja compatível com a supersimetria A extensão supersimétrica do modelo é parametrizada por uma energia de interação Ur,r , que governa a interação entre os supercampos nos diferentes sítios Em particular, o cálculo da função de partição é apresentado considerando uma energia de interação que depende apenas do módulo da distância entre dois sítios, U = U(?r - r ?) Porém, a análise do comportamento crítico é apresentada para interações de campo médio No geral, é possível mostrar que a versão de campo médio apresenta uma transição de fase quântica, sem quebra de supersimetria para temperatura nula, assim como uma transição de fase a temperatura finita com uma quebra de supersimetria Apresentamos os expoentes críticos da magnetização e da sus ceptibilidade em ambos os casos de temperatura finita e temperatura nula Com relação a susceptibilidade, encontramos dois regimes no caso de temperatura finita caracterizados por expoentes críticos distintos A entropia para a extensão supersimétrica do modelo é bem comportada no limite de baixas temperaturas, s ?
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Porém, a análise do comportamento crítico é apresentada para interações de campo médio No geral, é possível mostrar que a versão de campo médio apresenta uma transição de fase quântica, sem quebra de supersimetria para temperatura nula, assim como uma transição de fase a temperatura finita com uma quebra de supersimetria Apresentamos os expoentes críticos da magnetização e da sus ceptibilidade em ambos os casos de temperatura finita e temperatura nula Com relação a susceptibilidade, encontramos dois regimes no caso de temperatura finita caracterizados por expoentes críticos distintos A entropia para a extensão supersimétrica do modelo é bem comportada no limite de baixas temperaturas, s ?Tese (Doutorado em Física) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em FísicaAbstract: The spherical model belongs to a small class of models in statistical mechanics that are exactly soluble in arbitrary dimensions, which makes it attractive for the study of phase transitions Therefore, we start by presenting the classic spherical model and its proper ties, including the pathological behavior of the entropy at low temperatures Then, we introduce the quantum version of the model, in which we analyze its critical behavior for first-neighbor interactions for both finite and zero temperature As the main focus of this work is to investigate the critical behavior of a supersymmetric extension of the spher ical quantum model, we consider it appropriate to initially discuss the main properties of the supersymmetry, which are fundamental for the construction of the supersymmet ric version from a formulation in the superspace This construction in the superspace is convenient to ensure that constraint structure is compatible with supersymmetry The supersymmetric extension of the model is parameterized by an interaction energy, Ur,r , which governs the interactions between the superfields of different sites In particular, the calculation of the partition function is presented considering an interaction energy that depends only on the distances between two sites, U = U(?r - r ?) However, the analysis of the critical behavior is presented for the mean-field interactions In fact, it can be shown that the mean-field version exhibits a quantum phase transition without breaking supersymmetry at zero temperature, as well as a phase transition at finite temperature with broken supersymmetry We compute critical exponents of the usual magnetization and susceptibility in both cases of zero and finite temperature Concerning the suscep tibility, there are two regimes in the case of finite temperature characterized by distinct critical exponents The entropy for the supersymmetric extension of the model is well behaved at the low temperature, s ?Bienzobas, Paula Fernanda [Orientador]Gomes, Pedro Rogério SérgiHernaski, Carlos AndréOliveira, Mário José deBevilaqua, Leandro IbiapinaSantos, Lucas Gabriel dos2024-05-01T11:40:13Z2024-05-01T11:40:13Z2021.0022.09.2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/8770porDoutoradoFísicaCentro de Ciências ExatasPrograma de Pós-Graduação em FísicaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:57Zoai:repositorio.uel.br:123456789/8770Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:57Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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