Dimorfismo sexual nas respostas da pressão arterial e frequência cardíaca após 16 semanas de treinamento com pesos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sergio de Sousa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL
Texto Completo: http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000197909
Resumo: O Dimorfismo sexual tem sido encontrado em variáveis do sistema cardiovascular, pois homens e mulheres tem apontado diferenças em índices como frequência cardiáca (FC) e pressão arterial (PA), sendo que em alguns casos estes resultados tem sido observados após a aplicação de algumas modalidades de exercícios, como por exemplo o aeróbico e o treinamento com pesos (TP). Todavia, o impacto do TP na PA e na FC ainda é alvo de esclarecimentos e quando o dimorfismo sexual é acrescentado a este tema, os resultados são ainda mais controversos. Assim o objetivo do estudo foi verificar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e da FC após um período de 16 semanas de TP. Para isso, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos, os quais foram separados em 2 grupos, sendo o 1° grupo constituído por 22 homens (22,6 ± 4,4 anos; 67,0 ± 9 kg; 174,4 ± 0,0 cm; 21,9 ± 2,2 kg/m2) e o 2° por 24 mulheres (23,0 ± 4,4 anos; 57,6 ± 11,1 kg; 163,4 ± 6,9 cm; 21,6 ± 3,3 kg/m2). Os participantes foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados. Os hábitos alimentares foram monitorados pela aplicação de registros alimentares de três dias. A FC foi avaliada por meio de frequencímetros da marca Polar S810. A PA foi analisada por aparelho oscilométrico da marca Omron HEM 742. Com os valores de PA e FC foi feito o cálculo do Duplo Produto (DP), o qual foi obtido pelo resultado da PAS pela FC (PAS x FC). Para análise dos dados foi empregada a ANOVA para medidas repetidas (2 x 3), seguida do teste post hoc de Tukey, para comparação entre os gêneros (masculino e feminino) nos diferentes momentos do estudo, antes do início (M1), após oito semanas (M2) e após o término das 16 semanas de treinamento (M3). Os resultados não apontaram Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC após 16 semanas de TP. Entretanto, o programa de TP proposto, foi capaz de diminuir a FC (P < 0,01) e o duplo-produto (P < 0,05), porém sem diferenças entre os indivíduos de ambos os grupos. Desse modo, conclui-se que 16 semanas de TP não foram eficazes para encontrar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC, porém foi observada uma redução nos valores de FC e DP, o que caracterizou que homens e mulheres responderam de forma similar ao treinamento.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDimorfismo sexual nas respostas da pressão arterial e frequência cardíaca após 16 semanas de treinamento com pesosSexual dimorphism on the blood pressure and heart rate response after 16 weeks resistance training2014-10-22Ademar Avelar de Almeida Júnior . Edilson Serpeloni Cyrino Diego Giulliano Destro ChristofaroSergio de SousaUniversidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá. Centro de Educação Física e Esporte. Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física.URLBRO Dimorfismo sexual tem sido encontrado em variáveis do sistema cardiovascular, pois homens e mulheres tem apontado diferenças em índices como frequência cardiáca (FC) e pressão arterial (PA), sendo que em alguns casos estes resultados tem sido observados após a aplicação de algumas modalidades de exercícios, como por exemplo o aeróbico e o treinamento com pesos (TP). Todavia, o impacto do TP na PA e na FC ainda é alvo de esclarecimentos e quando o dimorfismo sexual é acrescentado a este tema, os resultados são ainda mais controversos. Assim o objetivo do estudo foi verificar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e da FC após um período de 16 semanas de TP. Para isso, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos, os quais foram separados em 2 grupos, sendo o 1° grupo constituído por 22 homens (22,6 ± 4,4 anos; 67,0 ± 9 kg; 174,4 ± 0,0 cm; 21,9 ± 2,2 kg/m2) e o 2° por 24 mulheres (23,0 ± 4,4 anos; 57,6 ± 11,1 kg; 163,4 ± 6,9 cm; 21,6 ± 3,3 kg/m2). Os participantes foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados. Os hábitos alimentares foram monitorados pela aplicação de registros alimentares de três dias. A FC foi avaliada por meio de frequencímetros da marca Polar S810. A PA foi analisada por aparelho oscilométrico da marca Omron HEM 742. Com os valores de PA e FC foi feito o cálculo do Duplo Produto (DP), o qual foi obtido pelo resultado da PAS pela FC (PAS x FC). Para análise dos dados foi empregada a ANOVA para medidas repetidas (2 x 3), seguida do teste post hoc de Tukey, para comparação entre os gêneros (masculino e feminino) nos diferentes momentos do estudo, antes do início (M1), após oito semanas (M2) e após o término das 16 semanas de treinamento (M3). Os resultados não apontaram Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC após 16 semanas de TP. Entretanto, o programa de TP proposto, foi capaz de diminuir a FC (P < 0,01) e o duplo-produto (P < 0,05), porém sem diferenças entre os indivíduos de ambos os grupos. Desse modo, conclui-se que 16 semanas de TP não foram eficazes para encontrar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC, porém foi observada uma redução nos valores de FC e DP, o que caracterizou que homens e mulheres responderam de forma similar ao treinamento.Sexual dimorphism has been found in several variables from cardiovascular system, such as heart rate (HR) and blood pressure (BP), and in some cases these results have been observed after application some forms of exercises, such as aerobic and weight training. However, the impact of resistance training on BP and HR is still subject to clarification and when sexual dimorphism is added to this issue the results are even more controversial. Thus the objective of the study is to verify the sexual dimorphism in BP and HR responses after a period of 16 weeks RT. For this, we selected individuals of both sexes, which were separated into two groups: the 1° group consisting of 22 men (22,6 ± 4,4 years; 67,0 ± 9 kg; 174,4 ± 0, 0 cm; 21,9 ± 2,2 kg / m2) and 2 ° for 24 females (23,0 ± 4.4; 57,6 ± 11,1 kg; 163,4 ± 6,9 cm; 21,6 ± 3,3 kg / m2) participants underwent 16 weeks of TP with a frequency of three times per week on alternate days. Dietary habits were monitored by applying a three-day food records. HR was assessed by the heart rate monitors Polar S810. The BP was assessed analyzed by Oscilometric Omron HEM 742. With values BP and HR were calculated Rate-pressure Product. For statistical analysis we used the repeated measures ANOVA (2 x 3), followed by post hoc Tukey test for comparison between genders (male and female) in different stages of the study, before the start (M1) after eight weeks (M2) and after completion of 16 weeks of training (M3). As a result it was found that PAS presents gender difference (<0.001), but the training did not influence this variable. The results showed not Sexual dimorphism in BP and HR after 16 weeks resistance training. However, the RT program decrease the HR (P < 0,01) and Rate-pressure Product (P < 0,05). PAD was not different between groups and was not influenced by training. Thus, we concluded that 16 weeks RT program not showed Sexual dimorphism in BP and HR, but HR and Rate-pressure Product decrease besides RT program.http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000197909porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-11T09:33:05Zoai:uel.br:vtls000197909Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2015-06-22T13:05:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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